Diários Nipônicos - #3


Como eu estava nas minhas últimas no dia anterior, simplesmente capotei na cama e o mundo se apagou. Não fui fazer o gohoshi matinal, mas apareci pra fazer a oração de manhã.

Depois fui comprar algo pra comer e fui direto pro Ogen’in. Não deu pra receber sesshin, mas fui comer e conheci um rapaz chamado Ryota, cujo os pais são reinoshas e os avós também. Incrível!

A tarde fui pra Oyasono ver a exposição do centenário da Shojushin-in Tomoji. Foi algo tocante, não apenas pelo lado religioso, mas o quão simples e iluminada foi essa pessoa, e seus exemplos de força e superação superam qualquer barreira de religião, cultura ou país. Lindo!

Depois voltei pro dormitório e pela noite novamente fiz a oração. Eu gosto de fazer a oração, é uma prática que eu particularmente faço com todo o prazer. Parece que a Keishu-sama está achando que pode ser que chova no dia da cerimônia. Bom, com chuva, sol, neve ou canivetes, faremos a cerimônia custe o que custar!

O problema do fuso é que de manhã está tudo bem, você fica super animado e tudo mais. Mas, bicho... Quando vai chegando a tardezinha o cansaço vem de maneira avassaladora. Esse dia ainda estava sentindo um pouco, mas o esquema mesmo é ficar acordado, ficar andando, ter estímulos, porque se dormir de dia, já era. A noite será longa.

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