Chicago 2013 - Dia 4 - Hanging out!



Acordei na segunda ás 6h. Desci pra tomar um café e encontramos nossos amigos.

O café da manhã do Hyatt era muito bom! Tinha uns sanduíches com aquele presunto americano redondo, panquecas (que eu comia com muito Maple Syrup!), um café com borra e uns sucos legais. Eu me empanturrava de manhã de coisa, gosto de tomar um café bem reforçado sempre.

Nos despedimos da dupla japonesa, o Hirano-san e o Nirei-san (a.k.a. Diego, quando ele descobrir que quem sugeriu esse nome ocidental fui eu, ele vai me matar!) com a promessa de que ele virá pro Brasil ano que vem. Talvez um bom sinal? Vamos cruzar os dedos, torcer!


De lá, fiz o Check-in e pegamos uma van que nos deixou na estação Itasca. Me despedi da americana bonitinha da recepção (uma das únicas pessoas magras em toda Elk Grove Village) e pegamos o trem até o centro de Chicago. Quando desembarcamos, precisávamos pegar o metrô mais próximo, mas ao sair da estação quase tive um treco.

Aquilo parecia um sonho! Os prédios eram muito altos! Desembarcamos no meio do "Loop" de Chicago, um dos maiores centros comerciais do mundo! Eu lembro que eu não sabia pra onde olhar, para o trânsito, para os prédios, para os rios, para as pessoas (magras!), enfim. Fomos até a estação Quincy e depois da ajuda de uns funcionários bem mal educados, conseguimos chegar ao Hostel, descendo em Fullerton.

Deixamos a coisa e fomos andar! Estava muito quente. Mas acho que fomos abençoados pela força dos Budas em nos darem um tempo ensolarado e gostoso pra andar. Depois eu vi a previsão do tempo e estava previsto chuvas justo pra quinta-feira. Segunda, terça e quarta seriam dias ensolarados. Sem dúvida um grande motivo pra ter gratidão - mesmo eu detestando calor.


O primeiro passeio foi Chinatown. Descemos meio sem querer por lá e eu queria ver se conseguia uma esposa. Mas depois de entrar na Chinatown e ver que estava com um cheio muito estranho, demos meia volta e fomos andando de volta, agora procurar uma loja de disco famosa que a Denichan queria conhecer, a Reggie's. De fato, muitas relíquias lá! E o clima da loja era muito interessante. Devia ter um bocado de coisa rara.

De lá, pegamos a Dezoito (olha como eu manjo dos esquemas!) e vimos que ela dava perto do lago. O Lago Michigan! Pegamos uma passarela loucona e chegamos do outro lado onde... Encontramos um estádio primeiro. O Soldier Field! Estava bem deserto, mas continuamos na direção do lado. Primeiro encontramos um rio, cheio de barcos. Depois eu vi que aquilo não era "um rio cheio de barcos", e sim um porto, o Burnham (Queimapresunto, "traduzindo") Harbor.

Vimos um grande aquário na frente e, do lado dele, uma das coisas mais inexplicáveis que já vi na vida.


Que lago é esse, minha gente?

E eu pensando que era tipo uma Billings da vida. Aquele lago é tão imenso que nem o outro lado você vê. E seria confundido com um mar se não fosse por um fator: a cor da água! E é limpinho, pelo menos aparentemente.

Ficamos andando numa plataforma artificial que tem o Aquário de Chicago de um lado e o Planetário do outro. Atrás do planetário tem até uma prainha! Sem ondas e com a água doce, afinal é Lago Michigan, não Mar Michigan!


De lá voltamos tudo até o Aquário. Sim. Eu ando pra caramba. E junto da Denise, que anda o dobro que eu, a competição estava arriscada. Se estivesse menos calor acho que seria mais justo para mim pelo menos, porque em Londres -5C eu andava bem mais rápido e sem ficar parando todo canto pra me abastecer de água.

Pegamos um barquinho até o Navy Pier. E enquanto chegávamos, ouvi um molequinho falando: "Look, Mommy! A giant ferris-well!". Uma roda gigante... Gigante (ok, a London Eye era bem maior)

Navy Pier é sensacional! Tem de tudo lá. É bem cheio, mas não a ponto de não conseguir andar. Vários daqueles binóculos pra ver o outro lado, brinquedos, a lendária Pipoca Garrett's (peguem o pequeno. Eu juro, eu peguei o tamanho médio e aquela birosca não terminava nunca e eu tava se saco cheio!) e... A Roda Gigante.


Quem me conhece sabe do meu medo de altura. Mas eu sou corajoso! Vou na London Eye, na Torre de Tóquio e, quando me disseram que iria pra Chicago eu disse que meu sonho era ir lá no topo da Willis Tower. A Roda Gigante deve ter nem um quarto da altura da Willis Tower, mas quando eu não sinto muita confiança na segurança do treco eu fico com medo. Na London Eye eu senti puramente o medo de altura, mas sabia que aquilo era seguro. No Emirates Air Line também. Mas aquela roda gigante tinha só uma trava vagabunda!

Depois do mico (ainda bem que foi com a Denise. Imagina se eu tivesse com uma gatinha e chamasse pra ir pra roda gigante e eu entrasse em pânico como entrei lá em cima?) voltamos pra procurar a estação mais próxima pra ir embora. Mas como estava moído, e minhas coxas assadas pelo suor e por ficarem roçando, pensamos que se andássemos em linha reta do Navy Pier encontraríamos uma estação cedo ou tarde. Mas foi só depois que eu pedi informação pra um senhor que vi que a estação mais próxima, Grand Red, estava na avenida parelela.


Voltamos ao Hostel, tomei um banho rápido e fomos para um barzinho de jazz!

De fato, a negada tocava bem! Mas só vimos duas bandas. Voltamos ao hostel - outra aventura, afinal a cidade não é muito amigável à noite. Inclusive no folheto do hostel pedia pra ter cautela a noite, e andar em grupo de preferência. Feels like São Paulo!

Mas, de novo, estávamos "abusando" da ajuda dos Budas, e chegamos sãos e salvos no Hostel. Simplesmente capotei, acordei no outro dia ás 7h10 (isso pra mim é acordar tarde), onde teria um outro passeio especial.

Willis Tower!

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