007 contra Spectre (2015)


Ontem fui assistir no cinema 007 contra Spectre, o vigésimo-quarto filme da série, e o quarto filme com Daniel Craig no papel de Bond. Um filme excelente e marcante. Fui no cinema e ainda ganhei um mini-poster do filme com a arte acima! É mole? Não foi visto por mim em Londres, como foi com o antecessor, 007 - Operação Skyfall, mas quem sabe no próximo filme eu não dou um pulinho de volta lá pra assistir de novo?

O filme é o primeiro da era Craig que começa com a clássica cena da Gun Barrel. Sim, todos os outros filmes do Craig ou era uma Gun Barrel conceitual (como a de 007 Cassino Royale) ou no final do filme (como em 007 Operação Skyfall). Já foi o suficiente pra me fazer chorar de emoção no começo, hahaha!

Tem spoilers abaixo. Eu não acredito em spoilers, mas tem gente que não gosta. Depois não diga que não avisei.


O começo do filme se passa do México. Assim como o Brasil tem Carnaval, México tem o Dia de Muertos, um carnaval com caveiras. Bond tem que parar uns terroristas que iam explodir um estádio, mas estamos falando de James Bond. O que seria Bond sem uma destruição aqui ou acolá? (acima)

Antes de ver o filme eu li alguns reviews, e muita gente meteu o pau dizendo que o filme era viajado pra caralho. E eu fui assistir esperando um filme de ação forçado como foi 007 Quantum of Solace, o filme mais viajado do Craig em termos de ação. Mas não achei tanto assim não, é bem pé no chão. Só esse começo mesmo que é bem viajado.


Pra pessoas como eu que tem pavor de altura, fiquei tenso vendo essa cena do helicóptero, que se passa ainda no México. Ele vai pra cima, pra baixo, faz até um barrel roll (acima), e cacete, ver isso no cinema me deu muita agonia.

Mas como tudo passa, e até a uva passa, temos o tema do filme cantado por Sam Smith, a canção "Writing's on the wall". O cara que sabe fazer falsetto melhor que a Mc Melody:


Como os filmes da era Craig todos têm uma ligação, esse filme toca muito nas feridas e nos vilões e amores anteriores desse Bond do Craig. Especialmente a Vesper Lynd, de Cassino Royale, a M (saudades, Judi Dench!), e os vilões Silva de Skyfall, Greene de Quantum of Solace e Le Chiffre de Cassino Royale. Na abertura original do filme dá pra ver tudo isso, é muito bacana. E no filme também isso é usado contra o Bond para atormentar ele com seu passado.

Acontece que o terrorista no México tinha um anel com um polvo bonitinho, que parece um Pokémon. Mas Bond tem que descobrir o que raio isso significa. Ao mesmo tempo, o M (Ralph Fiennes) tem que lutar contra um funcionário do MI6 que vai acabar com a divisão duplo-0, e vai colocar drones (?) no lugar dos agentes secretos (???). Sim. Isso é muito estranho. Será que funciona como um Gundam?


A primeira parada é Roma. Bond vai lá no enterro do tiozinho que ele tinha matado no México, e come a viúva do falecido, interpretada pela deusa italiana Monica Bellucci. Depois de dar aquele trato nela fazer amor com ela, ele vai até o covil do vilão, numa reunião onde não apenas o cara fala dos ataques que seriam feitos, como também reconhece o próprio Bond, dando um sorrisinho pra ele:


MAAAAAAANO, é o Christoph Waltz!

Tá, eu tinha visto o trailer, eu sabia que ele seria o Oberhauser, o vilão. Mas, cacete... Eu nunca quis dirigir filmes, mas se eu pudesse escolher alguém pra atuar dividindo a cena, seria esse gênio. Gostaria apenas de ver ele fazendo mais mocinhos do que vilões. Ele é um dos melhores atores atualmente.

Detalhe da cena: Bond pra entrar na reunião da SPECTRE, ao ser questionado sobre seu nome, ele diz em italiano que seu nome é "Topolino". Topolino é o nome pizzaiolo italiano do Mickey Mouse, hahaha. Muito bom!

Enfim, o jeito é dar uma fugidinha pra Austria, achar Mr. White, um dos membros da Spectre que Oberhauser havia citado na reunião:


E ele diz que a pessoa que tem informações e pode ajudar Bond é a filha dele, e Bond se oferece pra proteger a vida da filha dele em troca de alguma informação que possa levar ele pra organização do polvo camarada do anel. O velho White estava morrendo, intoxicado por Tálio, e pega a arma de Bond e dá um tiro na sua própria boca, se suicidando. Tenso.

Bom, vamos atrás da filha dele então. Vai que ela é uma gatinha! E se estiver solteira então, melhor ainda! Vamos torcer pra ela não ter puxado a feiúra do pai, hahaha.


CA-CE-TE. Essa é a filha? Que gata!

Madeleine Swann (interpretada pela belíssima Léa Seydoux) é essa coisinha de deus aí acima. A cena que ela aparece é muito icônica nos filmes do Craig pois ela está fazendo o que várias vezes tentam fazer com o Bond de Craig e não conseguem: traçar o perfil psicológico de James Bond. Já tentaram isso em outros filmes, como aquelas perguntas que ele deve responder com a primeira coisa que vier na cabeça, e com a Swann é outra cena engraçadíssima também!

Por mais que ela corra perigo, ela não quer o pessoal da SPECTRE atrás dela. Mas depois, com jeitinho, ela enfim resolve levar Bond no tal L'Americain, uma pousada fajuta que seus pais ficavam. Lá Bond descobre as anotações do falecido pai da Madeleine e de lá vamos pegar um trem pro Tânger, no Marrocos.


Sede da SPECTRE, no meio do NADA. Fuck.

E lá ele encontra, óbvio, o OBERFUCKINGHAUSER:


E é claro que ele pega o Bond, mostrando pra Madeleine a gravação do pai dela se suicidando na frente de Bond. Aí rola aquele climão de filme, sabe? Quando a mocinha descobre que o seu amado faz coisas terríveis, como apertar campainha e sair correndo, ou beber leite direto na caixinha, ou tampar a respiração até ficar roxo só pra fazer manha.

Bond não matou o pai dela. Pelo contrário, o velho se matou na frente de Bond.

E temos uma cena de tortura. Tensa pra caralho. E eu achando que o Bond ter tomado nas bolas em Cassino Royale era o ápice da dor. Mas basicamente pegam umas agulhas tipo broca de dentista e furam o crânio de Bond. Cara, isso deve doer mais que tomar nas bolas.

Mas aí rola aquela prova de amor entre Madeleine e Bond e ela joga o relógio-bomba de Bond em Oberhauser e nosso vilão digivolve para... ERNST STRAVO BLOFELD:


(eu não achei foto. Talvez porque o filme estreou agora, né. Mas a maquiagem ficou fudida!)
(e sim, ele ficou caolho em 007 contra Spectre também!)
(e desculpe pelo transtorno)

E aí é hora de voltar pra Londres e terminar e bagaça! A sede do MI6 antiga vai ser implodida, e quem o Blofeld põe lá pra ser resgatada? A Madeleine, coitada. E Bond vai, junto com a ajuda do Q, Moneypenny, Mr. Tanner e até o M, indo na caçada do C (o tiozinho que queria acabar com o MI6) e do Blofeld (a.k.a. Oberhauser).

Bond salva a menina, e derruba o helicóptero onde estava Blofeld. A cena final é sensacional, pois o Blofeld está todo fudido, machucado, rastejando em cima da Ponte de Westminster, com o Big Ben e as Casas do Parlamento ao fundo, Bond pega a arma e aponta pra dar o disparo final na cabeça do Blofeld, e aparece a Madeleine de um lado da ponte e o M da outra, e Bond não atira. Depois disso, M dá voz de prisão ao Blofeld.

Agora a pergunta: Quem duvida que ele volta no futuro? :D
Mal posso esperar!

E a Bondgirl do filme? Sim, temos, sim senhor!


A linda Léa Seydoux deu vida à Madeleine Swann, esse docinho de coco acima!

Até a metade do filme ela não aparece. Mas desde que aparece já mostra pro que veio. Personagem bem forte de personalidade, contrastando com a aparência amável. Foge do carma do pai, ex-espião e terrorista, e Bond troca a proteção dele por informações que ela tem sobre a SPECTRE.

Mas em diversos momentos do filme parece que é o contrário, pois ela quem sempre salva a pele do Bond, pois ela além de ser médica sabe manusear armas e se defender muito bem.


Sim, é uma atriz francesa. Deixando meus preconceitos contra esse povinho de merda de lado, fiquei impressionado com a beleza dela.

Sendo direto ao ponto: Eu gosto muito de bunda. Gosto de peitos, gosto de cintura, ventre e pernas também. De todos os tipos, todos têm seu charme, seja pequeno, grande, redondo, quadrado... Eu gosto de tudo de todos os jeitos, haha. Mas bunda também é bem legal. E todas as vezes que tinham tomadas mostrando Madeleine de costas eu ficava abismado: nunca vi uma européia com um popozão bonito e grande desses!

Normalmente elas tem uma bunda mais redonda, meio murcha, mas ainda assim não é a bunda quadrada das asiáticas (que também tem seu charme, hehe). Mas que escultural é essa mulher, meu deus! Ela é bem novinha também, fez 30 anos recentemente. Mas jesus amado, se chovesse uma dessas na minha horta, com certeza eu não ia conseguir carregar no meu caminhãozinho.


E como se isso tudo não bastasse, ela ainda atua divinamente. Eu já achava ela muito boa, especialmente em Grande Hotel Budapeste, mas não tenho dúvidas que ter sido Bondgirl vai dar uma super alavancada na carreira dela (igual fez com tantas outras), e esse será um rosto que veremos muito por aí, não apenas embelezando os filmes do mundo, mas também nos emocionando com atuações memoráveis.

Atriz sem frescura, que encarava o papel não importasse o que era, sabe atuar muito bem com o olhar (o que é MUITO difícil), e muita naturalidade. Dou destaque a essa cena em que ela aparece vestida para matar no trem, indo pro Tânger. A conversa com o Bond e a luta que rola depois (bem ao estilo "Moscou contra 007") foi sensacional. Uma das muitas cenas em que ela prova que na verdade era ela quem estava protegendo Bond, e não o contrário.

E pra terminar: que popozão é esse seu, francesa? Hahaha! Será um sangue brasileiro no meio dessa beleza toda?

Comentários

Postagens mais visitadas