Doppelgänger - #111 - A origem de todo o mal (3)

21h25

“Al, desligue seu monitor”, disse Francesca. Ela sabia que havia uma escuta com o Al, e que Neige e os outros estavam todos ouvindo tudo o que estava acontecendo. Al não tinha escolha, e desligou.

Francesca Vittorio continuou fitando Al em silêncio, apoiada na mesa. Al, vestido de terno e gravata estava ainda não acreditando que tinha justamente caído na frente dela. E estava se culpando por isso.

“Poderia ser qualquer pessoa, menos você”, disse Al. Seus olhos queimavam em fúria.

“Ora, não me olhe assim. Estamos apenas nós dois aqui. Se quiser colocar ponto final em alguma coisa, a hora é agora”, dizia Francesca, abrindo uma garrafa de uísque, e colocando num copo.

“Eu te...”, disse Al, bufando de raiva, “Eu te odeio, sua vaca”, disse Al, ainda em volume baixo.

Nessa hora Francesca despejou gelo no seu copo e olhou pra Al, fazendo uma cara irônica.

“Está se esforçando bastante pra conter essa raiva, não?”, disse Francesca, “Al, meu querido, por acaso eu te fiz alguma coisa?”.

Al deu uns passos pra frente, passos pesados, e apontou o dedo pra ela.

“Sua cínica! Ainda tem coragem de me dizer isso!?”, disse Al, falando um pouco mais alto do que seu tom normal, “Você acabou com a minha vida! Você matou a minha esposa, depois de ter feito nós nos casarmos, mesmo sem a vontade dela!”.

“Eu não matei ninguém, Al. Ela já era uma maníaca depressiva. Eu só dei um empurrãozinho pra que ela se suicidasse. O problema claramente era ela”, disse Francesca.

“Você foi a pessoa que me usou pra achar a Dawn of Souls, me fez buscar vingança contra todas as pessoas que haviam trabalhado para meu irmão mais velho quando ele era vivo, e no final enganou a todos nós e... Sumiu com a Dawn of Souls!”, disse Al.

“Bom, isso é verdade”, disse Francesca, provocando, “E dei a Dawn of Souls pra alguém que saberia usar ela direitinho”.

“Hã? Não... Não me diga que você...”, disse Al, incrédulo.

“Sim, pro Ar, é claro! A mãe dele, que deus a tenha, deu o dinheiro, eu dei a força política, e a Dawn of Souls deu pra ele todos os agentes da Inteligência de todos os países. Foi só questão de tempo recrutar o pessoal. Um plano perfeito em três partes, exatamente como eu planejei. Não deu certo com você, mas deu certo com ele”, disse Francesca.

“Não deu certo comigo? Como assim?”, perguntou Al.

“Al, você grisalho parece muito o seu irmão mais velho, se ele estivesse vivo, é claro. Mas no que o Arch conseguiu escapar de mim. Já você, não teve a mesma sorte”, disse Francesca.

“Você tentou manipular meu irmão também?”, perguntou Al.

“Vocês são como divindades. Arch, Al, e Ar. E eu sou a pessoa que engana os deuses pra fazerem o que eu quero. Eu tentei sim, durante anos, te manipular. Eu era a sua chefe, era a sua sombra. Você não caminhava a não ser pros locais que eu queria que você caminhasse. Porém, depois que o idiota do Arch morreu, você virou esse grandalhão depressivo, e virou uma pessoa incorrupta – por mais que eu tentasse. E como eu tentei! Eu matei até a sua esposa, achando que você iria se revoltar e vir pro meu lado!”, disse Francesca.

Al nessa hora perdeu a força nas pernas e caiu de joelhos no chão. A única mulher que ele havia amado nesse mundo tinha sido morta pela pessoa que estava na sua frente. Pessoa essa que ele pensou que também estaria morta, mas voltou como um fantasma do passado pra te atormentar.

Aquilo era viver um pesadelo. A verdade que ele tanto buscou durante anos a fio, o acerto de contas que ele tanto desejou, a conversa que ele tanto almejou que acontecesse estava acontecendo e ele estava sabendo de toda a verdade. E conhecendo a pessoa que serviu de origem para todo o mal na sua vida.

Ouvindo as palavras dela seus olhos lacrimejaram. E por um momento ele olhou pra cima e pensou se existiria um deus que o protegeria. Pois se existisse um, provavelmente ele o detestava, pois transformou sua vida num verdadeiro inferno, levando a vida da mulher que ele mais amou.

“E aí depois que aquela menina do cabelo roxo...”, nessa hora Francesca parou, e viu que havia errado sua fala, “Ah, desculpe... Eu quis dizer cabelo cor-de-beringela, né? Enfim, depois que ela, sua esposa, morreu, você simplesmente sumiu da Inteligência, e a velha decidiu que você deveria viver uma vida comum, longe da Inteligência, ter uma nova esposa, uma vida comum em algum país por aí nesse mundo, com uma nova identidade, e aí o mundo me dá alguém que tinha o seu sangue, mas infinitamente mais esperto que você...”.

“Arthur...”, disse Al, de joelhos no chão, chorando, olhando pra baixo.

“Exato! Ar, o seu sobrinho. Aquele que você mesmo treinou. Aquele que você queria que fizesse o que você não conseguiu ser pro seu irmão mais velho, o Arch. Aquele que te abandonou depois que sua esposa faleceu e você caiu na depressão. E agora, seis anos depois de tudo, em pleno 2012, você me vem pra Londres pra parar justamente o seu sobrinho! Você quem criou ele, fofinho! Independente do destino que esse mundo terá a partir de hoje, será por culpa exclusivamente SUA! Olha pra mim, Al, levante esse rosto...”, disse Francesca, erguendo o rosto de Al com o dedo pelo queixo.

“Sabe quem sou eu?”, disse Francesca Vittorio, como se dominasse a presa, “...Eu sou a origem de todo o seu mal”.

Nessa hora Al pulou e agarrou firme o pescoço de Francesca com suas mãos, querendo esgana-la. Francesca começou a gritar, e Al apertava ainda mais forte o pescoço da velha.

“Isso!! Faça isso!! Como se a minha morte iria trazer seu irmão de volta! Como se minha morte fosse trazer sua querida esposa de volta!!”, dizia Francesca, no meio dos gritos.

Entrou então dois seguranças pessoais de Francesca Vittorio na sala. Eles estavam armados, e viram a cena toda do Al tentando enforcar Francesca com suas mãos.

Porém Al estava determinado em ver aquela mulher morta, mesmo que ele fosse morto também.

“Você... Nunca conseguiu sup... Superar a morte do Arch. No fund... Fundo foi isso o quê... Mais frustrou meus planos. Era pra ser você... No lugar... Do Ar agora...”, disse Francesca.

Os olhos de Al estavam lacrimejando. Ele então soltou Francesca, que caiu no chão, respirando com dificuldades. E Al, vendo a pessoa que havia arquitetado todo o mal que havia acontecido na sua vida, a pessoa que havia trago tanta maldade, tanta morte, tanta coisa ruim para ele mesmo ali, livre, simplesmente não conseguia parar de chorar.

Porém, essa cena não tocava nem um pouco o coração frio de Francesca Vittorio.

E Al, frustrado, triste, em ver que tinha nas mãos a vida de uma das pessoas que acabaram com sua vida escapar, entre as lágrimas e soluços fez apenas uma pergunta:

“Porquê? Porque fez isso tudo comigo?!”.

Francesca de pé, do outro lado da mesa, deu uma ordem final aos guardas:

“Tirem esse idiota daqui”, disse Francesca.

Os guardas pegaram Al e tiraram ele do recinto.

- - - - - -

21h27

Victoire sentia o pênis de Al entrando na sua vagina. Tinha apenas entrado metade. Seus músculos vaginais eram, assim como o resto do corpo dela, bem fortalecidos.

Vendo a dificuldade de penetrar, Al se virou pra Victoire, olhando pra ela.

“Você tá tensa hoje”, disse Al.

Victoire ficou vermelha.

“Eu vou relaxando. Pode continuar metendo. Mas vai com calma”, disse Victoire.

Al estava por cima, papai-e-mamãe com Victoire. Ela estava bem lubrificada. O toque da pele era sensacional, ele sentia como se tivesse uma língua ali dentro da vagina de Victoire. Os músculos vaginais dela pareciam que apertavam e soltavam seu pinto, era uma sensação muito boa.

Já Victoire sentia pontadas de prazer cada vez que o pênis de Al ia abrindo o caminho. Vai. Vem. Vai. Vem. Vai. Vem. Depois de algumas investidas o pinto já estava todo dentro e, enfim, ela estava relaxada. Parecia que toda a vez que aquilo entrava ela sentia uma fisgada de prazer, com um tiquinho de dor ainda, já que ela não estava totalmente relaxada.

Mas Al continuou. Ele olhava pra ela como um leão olhava pra sua presa, a devorando com os olhos. Se deliciava com cada centímetro da francesa e isso deixava ela com muito tesão. Ela sentia como se tivesse o poder sobre Al naquele momento – afinal, era ela quem tinha a vagina. Mas Al não parava de meter, e depois, deus do céu, como isso era bom! Victoire estava nas nuvens, sentindo toda aquela força entrando nela. Não havia mais aquela dorzinha de início de sexo. Agora era apenas aqueles pequenos prazeres, subindo pelo corpo, entrando na corrente sanguínea.

“Vamos mudar de posição, rapidinho”, disse Al.

E Victoire ficou de quatro. Arrebitou a bunda pra cima e desceu seu tronco. Os grandes lábios estavam lá, arreganhados, esperando serem penetrados. Al, de joelhos, foi sem dó. E começou a meter bem forte.

Victoire gemia alto. Sempre era uma sensação ótima as transas que tinha com Al. O barulho da bunda dela batendo na pélvis de Al iam ficando cada vez mais frenéticos e altos, e ela sentia o seu homem pegando nos seus peitos com as mãos, acariciando seus mamilos, e dando uns beijos na sua nuca, deixando ela arrepiada.

Ela queria ser a vadia. A vadia do Al. Queria que ele batesse na sua bunda, e foi exatamente o que ele fez. Deu um tapinha carinhoso na sua bunda que a fez gemer ainda mais. Mas acima de tudo, fazer sexo com Al, a fazia naquele momento sentir-se amada pelo Al.

Victoire sempre amou muito Al, mas ele sempre amou a sua falecida esposa, a menina do cabelo cor-de-beringela. E ela nunca aceitou isso. Porém, se submetia a isso. Se fosse o contrário, se Al fosse a mulher e Victoire fosse o homem, provavelmente ficaria apenas no fora e Victoire, sendo o homem, teria que se satisfazer com umas punhetas imaginando como seria.

Mas Victoire era mulher. E sendo mulher, era muito mais fácil conseguir sexo. Era apenas mostrar estar disposta. E achava que se submetendo ao Al conseguiria, por meio das transas, fazer com que ele a amasse. Pelo menos naqueles momentos que os dois tinham juntos ela era feliz. Eram doses de felicidade que ela tinha, o sentimento que ela tinha de desilusão, como se naquele momento em que os dois estivessem fazendo amor o Al faria algo diferente do que apenas cair fora no dia seguinte.

Sendo mulher, era muito mais fácil conseguir sexo. Mas conseguir amor, era muito mais difícil.

E embora aquilo pra ela fosse o ápice do coração cheio de amor dela para o Al, para Al era apenas... Uma transa. Victoire não significava nada pra ele. Era apenas a menina que queria dar pra ele (e ela estava lá pra oferecer). E ele, como homem, só tinha apenas que ir lá e... Comer. Que homem faria diferente?

O entra-e-sai fica cada vez mais frenético e Al começa a soltar uns urros. Ele estava chegando no orgasmo. E momentos depois dos urros ele joga bem pro fundo da buceta dela o seu pinto inteiro e goza. Ela sente o sêmen jorrando, parecia que incessantemente, dentro dela. Al continua gemendo, e ela gemendo junto, enquanto sentia a semente sendo plantada. Até que enfim Al tira seu pênis de dentro dela, todo lambuzado.

Ele deita pro lado, suado, cansado, com o pênis ficando flácido, cheio da meleca branca característica. Ela olhava pra ele e o abraçava. O que ela queria era que tudo aquilo não durasse apenas uma noite...

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