Arrow (2012)


Eu assisto com meu irmão mais novo e minha mãe o seriado The Flash, da Warner. Mas havia uma personagem que fazia diversos kameos que desde que apareceu ganhou meu coração: Felicity Smoak (interpretada por Emily Bett Rickards). Eu queria ver ela mais vezes, porque era uma personagem nerd, gata e muito, muito engraçada e atrapalhada. E pra administrar doses de Felicity Smoak eu teria que assistir o seriado de onde ela originalmente é: Arrow.

(Sim, eu tô assistindo todos os seriados de super-heróis disponíveis. Isso tá mais legal do que na minha infância! Hehe)

No começo eu estava meio apreensivo. Nada contra super-heróis que não tem poder algum (como o Demolidor). O Arqueiro Verde é um desses heróis sem poder, mas muita ideologia e vontade de chutar uns traseiros. Mas gostei bastante! E aqui está o que mais gostei e detestei no seriado:

Eu gostei porque tem muita gente bonita
Definitivamente Arrow não se passa em São Paulo. Além de ser uma terra onde não existe amor, não existe muita gente bonita aqui. Mas fico impressionado com a beleza desse povo de Starling City, onde se passa a história. Todo mundo é muito bonito, e não era só a Felicity. O seriado é um colírio para os olhos, seja uma audiência masculina ou feminina.


Como por exemplo, a estonteante Laurel Lance (interpretada por Katie Cassidy, acima), advogada, linda, sabe surrar e se defender muito bem, é alta (isso é o mais difícil) e ainda é a Canário Negro, uma das primeiras heroínas da DC. Cada episódio é certeza de babar vendo ela com seu andar de parar o trânsito. Isso porque não contei a Thea Queen, Felicity Smoak, Sara Lance, entre outras.



Mas mulherada pode babar também. Minha mãe adora quando o Oliver Queen, o alter-ego do Arqueiro Verde, faz umas participações especiais no The Flash. Para o delírio da mulherada, o cara aparece sem camisa várias cenas. Pras mulheres, o tanquinho perfeito que as deixam no delírio. Para nós, homens, temos Laurel, Thea, Felicity pra embelezar nosso dia. Todo mundo é feliz assistindo ao Arrow!

Eu gostei da Felicity Smoak
Ok, eu queria assistir porque queria ver a Felicity várias vezes. Fiquei triste porque comecei a assistir, e os primeiros capítulos eram meio chatos, porque o legal mesmo é ver a turma inteira, e não o Oliver sozinho fazendo justiça. E pelo menos até que ela se junte ao time do Oliver pra combater o crime, ele sempre inventa uma desculpa esfarrapada pra ela achar os criminosos/organizações do mal:



Bom é óbvio que essa flecha é de um assassino, e não de nenhum amigo dele. Mas a forma que ele conta é a mais escrachada possível, e a cara da Felicity que finge que acredita no papo é melhor ainda, hahaha. No final da primeira temporada ela enfim se junta ao time e deixa de ser uma personagem que aparece de vez em quando. Curiosamente é quando o seriado fica melhor ainda, hehe. Felicity merecia um seriado só dela!

Eu não gostei da produção
Eu comecei a sacar que talvez tenha vantagens e desvantagens de um mesmo produtor fazer várias séries ao mesmo tempo com seu toque pessoal. A Netflix com séries da Marvel tomou cuidado com isso, em Jessica Jones e o Demolidor (colocou produtores diferentes). Mas o problema aqui é que Greg Berlanti produz ao mesmo tempo Arrow, The Flash, Supergirl e Lendas do Amanhã. E pelo menos nos três primeiros a estrutura é muito parecida.


Por exemplo, sempre temos um hacker fudido que ajuda o protagonista (Felicity em Arrow, Cisco em The Flash e o Winn em Supergirl). Tem uma trama que permite um número imenso de vilões: o caderno com os nomes dos criminosos de Starling City (Arrow), o raio que criou meta-humanos malvados (The Flash), e Fort Rozz (Supergirl). Famílias problemáticas: A mãe criminosa do Oliver (Arrow), a paixão pela sua irmã de criação (The Flash) e uma tia kriptoniana psicótica (Supergirl). Pra quem assiste um separado, ótimo, parece genial. Mas depois de ver os quatro começa a sacar que existe demais a assinatura do produtor, e fica repetitivo.

Eu gostei do suspense
Barry Allen, no The Flash, pode ser até um perito forense trabalhando na polícia, mas The Flash não tem nada de trama policial. Já Arrow, o coitado não tem poder nenhum, então o jeito é apelar pra trama com diversos plot twists e investigações. E pra apimentar mais a coisa, coloque junto diversos aliados que vão aparecendo, enriquecendo ainda mais o time de personagens.


Tem muito, mas muito personagem. E muitos você vê crescendo, como a irmãzinha Thea (acima) na primeira temporada virando a imbatível Speedy na quarta (ok, eu tô assistindo a segunda temporada, mas eu adoro um spoiler!). Eu adoro quando uma história é boa e me envolve ao ponto de eu falar: "CARALHOOOO! Não é possível!" quando um acontecimento chave acontece. Coisa que só Arrow poderia ter.

Eu não gostei dos flashbacks
Oliver Queen era um playboy vagabundo, até que ao sair pra viajar no iate com seu pai ele acaba ficando preso cinco anos em uma ilha no meio do nada e lá come o pão que o diabo amassou com manteiga na chapa. E eu entendo que os Flashbacks são necessários pra criar todo o background do personagem, mostrar como ele se tornou o Arqueiro Verde, e assim por diante...


Mas tem hora que fica chato! Tem um episódio na primeira temporada que é inteiro em flashbacks, pois o Oliver levou um tiro e fica inconsciente enquanto o Diggle e a Felicity tentam ressuscitar o cara. E eu pensando que isso só iria durar uma temporada, na segunda voltam os flashbacks! O mais chato é que nos flashbacks o Oliver é cru de tudo, super bundão (aliás, parabéns ao ator, mandou bem!), e por ser torturado e provocar um exército maluco por lá tem que dar seus corres pra se salvar.

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Em suma, até que gostei bastante! Pensei que seria mais chato, e tá cada vez mais ficando legal com outros heróis e vilões aparecendo. Ainda tô na segunda temporada, mas me empolguei o suficiente pra vir postar e indicar aqui. Vale super a pena!

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