Roland Briegel - Criação & Conceito

Roland Briegel é junto de Schultz um dos protagonistas da história que escrevo aqui, Amber.

Ele já participou de outras histórias antes, mas ele é muito parecido com o Arch em um aspecto: existe uma lenda enorme por detrás dele, que talvez o tempo ajudou a aumentar ainda mais. A primeira vez que escrevi uma estória com Roland Briegel foi em novembro de 2012, onde atribuí ele ao arcano maior do tarô chamado de o Hierofante.

Curiosamente, a primeira estória que escrevi sobre ele foi justamente sua morte. Ou ao menos morte de facto, pois como dá pra perceber no texto, Roland Briegel em 2000 estava com seus 105 anos e praticamente vegetando, mais morto do que vivo. E como a estória conta, esse é o fim da vida dele, se suicidando. Um fim de vida bocado triste pra alguém como ele...

Tirando isso são poucas citações sobre Roland Briegel. Eu fiz isso de propósito, pra que eu pudesse criar com mais liberdade Amber também. Mas deixei alguns links interessantes.

Se você leu minha história anterior, o Doppelgänger, reparou que mais ou menos no meio do livro aparece uma personagem que é parente do nosso amigo coronel Briegel. Em 2012, no alto dos seus 58 anos, temos a Natalya Briegel, filha do Roland Briegel. Sim, uma filha que não é a Alice (e obviamente, bem mais nova que ela), e que também não é negra. Será uma filha biológica mesmo? Quem será a mãe dela? Ela vai aparecer em Amber?

(SE-GRE-DO!)

Natalya Briegel em 2012 é uma mulher muito inteligente, e serve pra turma dos mais novos quase que uma "voz da experiência", orientando toda a turminha do barulho. Ela se junta à turma do Al no meio da história, no capítulo 60. Mas minha história favorita dela é quando conta o passado dela, com direito a participação do próprio pai, Roland Briegel e até o senhor Schultz, no meio da Guerra Fria!

A personalidade do Roland Briegel é a de um cara bem responsável e maduro. Essa é a base. Talvez seu maior ponto fraco seja sua filha, Alice. Existem outros pontos fracos e características que vão sendo reveladas ao longo da história, mas ainda assim nada supera o medo de algo acontecer com a sua filha.

Acho que uma característica que o difere do Schultz é que Briegel, talvez por conta da maturidade, é uma pessoa cuja vida é um livro aberto mesmo. Ele não tem medo de mostrar quem ele é: uma pessoa com muito a aprender e crescer, que tem suas fraquezas e também seus pontos fortes, totalmente ao contrário do Schultz que esconde muita coisa pra mostrar uma imagem pros outros.

E não é a toa que eu coloquei Briegel como "o hierofante". Eu gosto muito de tarô, adoro o significado das cartas, e o hierofante no tarô tem aquele jeitão de ser uma pessoa sábia, quase uma ligação entre o humano e o divino, como se fosse o primeiro orientador, o mestre fundador, do que viriam a ser os outros personagens que viriam depois. Não tem ninguém que se encaixa melhor como o Hierofante do que o próprio coronel Briegel.

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