Chicago 2013 - Trivia

Quando desembarquei no O'Hare, temos que passar por duas seguranças. Na primeira foi tranquila (mesmo que, nosso vôo tivesse chegado ás 5h lá e só fôssemos atendidos depois das 8h! Três horas na fila! Já estava sem assunto pra falar com a Dê), mas na segunda triagem da segurança um carinha perguntou o que eu ia fazer nos EUA e eu disse que tinha ido pra um fórum budista. Porém, eu pronunciei errado, falei o "u" de "buddhism" como o "u" de "butt". Resumindo, eu disse que tinha ido pra um fórum BUNDISTA (I came for a butt-ist forum). Nem preciso dizer que o guardinha me perguntou o que era esse tal de "bundismo".

Duas músicas não paravam de tocar na minha cabeça. A primeira era Back for good, do Take That. A segunda, não me perguntem porquê, mas era Let me sing my rock 'n roll, do Raul Seixas.

Todos os dias fizeram sol! Acho que fomos muito bem agraciados pelos budas. E a previsão de chuva veio só na quinta-feira - quando estávamos voltando pro Brasil

Na primeira viagem de metrô, apareceu um negão típico americano. Ele estava ouvindo uma música com diversos motherfucka, que era a única coisa que eu entendia. O cara tava tão viajado na música, e cantando tão alto aqueles mothafucka que senti como se estivesse no Brasil, e alguém entrasse tocando funk no ônibus.

Não teve lugar em que me senti mais pequeno como quando desembarquei no meio do loop na Chicago Union Station. Sério, a gente não tem noção do que é prédio alto quando vê um.

Chicago parece uma cidade com muitos asiáticos. Em todo lugar vê-se um par de olhos puxados! E a Chinatown não é tão legal.

Nova York pode ser a cidade que não dorme, mas Chicago dorme sim. É bizarro você andar no centro, especialmente na região do Loop, num dia de semana ás 21h. Não tem uma alma na rua.

Um dia estava bem quente e fomos para a fonte de água em Buckingham Garden. O jato é muito alto, e faz uma névoa refrescante (especialmente porque estava um forno). Mas justo quando eu queria dar uma refrescada o jato ficou baixinho e não deu.

Elk Grove Village só tem gente gorda. Mas eu não estou falando do que é considerado "gordo" no Brasil. É bizarro você andar numa cidade onde todo mundo é maior que o padrão Fat Family.

O preço das coisas tamanho "super" são ridiculamente baratos. Vou dar um exemplo: digamos que uma copo de coca custe US$1,20. Tem o tamanho médio, grande, extra-grande e o super. O mais bizarro é que o "super" custa US$1,60. Como alguém vai em sã consciência comprar o tamanho pequeno se o super tem esse preço barato?

Quase morri do coração ao andar numa roda gigante no Navy Pier. E o pior era a Denichan sem saber o que fazer com um marmanjo do dobro do tamanho dela com pavor de altura perdendo o ar enquanto a roda gigante subia.

Fomos num bar famoso de blues ali na região do Lincoln Park. Tomei um susto quando a segunda banda tocava e subiu um baita dum negão enorme e pegou a guitarra do cara da banda. Parecia que era parte do show, porque ele parecia mostrar algo como "quem toca bem aqui sou eu. Fuck off!".

Nos perdemos várias vezes. Mas a mais emocionante foi se perder à noite num bairro de classe média de Chicago. Sabe aquele sentimento em andar em rua escura com pessoas à espreita te olhando só pra dar o bote? A gente se sente como em São Paulo nessas horas.

Eu nunca tinha andado de barco. Achei o máximo!

Se fala que brasileiro é viciado em futebol, americano é doente por baseball. Tem até uns programas no estilo do Neto que passam durante o dia.

Se você ri da Dira Paes fazendo comercial da Activia é porque você não viu a Jamie Lee Curtis te vendendo iogurte pra cagar.

Ou pior ainda, o Shaquille O'Neal te vendendo um carro.

Programas policiais fazem muito sucesso. E sim, os Estados Unidos é um país tão violento quanto o Brasil. Eu vi um programa no hotel de um cara que tinha matado a namorada, pegado o corpo, enterrado, enfim. Coisa de goleiro Bruno.

Eu só comi besteira. Mas um que eu sinto falta foi um hotdog que comi lá em Elk Grove, numa dessas lanchonetes que parecem o Applebee's. Tinha até um Jukebox, e muitas, muitas, muitas coisas de baseball. Tinha um molho de queijo que eu peguei da Dê que era excelente!

Acho que só eu reparei nisso, mas o céu não era azulão como aqui do Brasil. Era um azul mais claro, puxando pro branco. E não tinha uma nuvem no céu!

Na segurança na hora de voltar a gente tem que tirar até o sapato e passar nosso corpinho num scanner de raios-x. O scanner raio-x, ok, tinha um no Schiphol em Amsterdam, mas o do sapato é porque um desses terroristas com muita esfirra e pouco cérebro foi inventar de levar algo cortante dentro do sapato e adicionou mais uma neura na segurança americana.

Se eu tenho medo de roda gigante, nem preciso dizer que tremi ao andar no Skydeck na Willis Tower. Aliás, subir um elevador que passa dos cem andares é garantia de seu ouvido tampar. Umas vinte vezes. É ruim demais!

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