Final Fantasy III (1990)



Terminei na quarta (18) o remake pra Nintendo DS do Final Fantasy III. Mais um jogo pra coleção dos que estou terminando (já comentei aqui o primeiro, segundo, quarto, décimo-terceiro e décimo-terceiro dois). Eu tinha muita relutância de jogar, porque achava que era um jogo muito parecido com o primeiro, mas não sei o que aconteceu que deu na minha cabeça de começar há jogar há mais ou menos um mês e meio atrás e cá estamos, mais um capítulo da série concluído!

O jogo, assim como todos esses primeiros Final Fantasy estão todos disponíveis pra smartphones (tem até no Google Play) e tá bem baratinho!

Bom, vamos falar do jogo.

Dizia eu que a aritmética Como eu disse antes, eu tava com muito medo de encarar o jogo pois eu achava que ele era muito parecido com o primeiro Final Fantasy pois os personagens principais eram também "Four Heroes of Light" (Quatro heróis da luz). Mas ainda bem que eu me enganei. Não tem nada a ver, completamente original comparando com o primeiro.

Você controla o grupo de quatro amigos, Luneth, um jovem latino-americano sem dinheiro no banco e sem amigos importantes, o Arc, o melhor amigo meio-gay do Luneth, a Refia, a menina do grupo e filha de um ferreiro que usa espeto de pau, e Ingus, um jovem mal encarado que serve a princesa Sara (na imagem do topo, da esquerda pra direita: Refia, Luneth, Ingus e Arc).

Você vive num mundo flutuante, onde nem tudo é perfeito, mas dá pro gasto. Como todo bom Final Fantasy você tem várias aventuras, missões pequenas, e aí você descobre que esse grupo de quatro condenados que você controla são os tais Quatro Heróis da Luz, que têm a missão de trazer o equilíbrio entre as trevas e a luz de volta ao mundo. Porém, você vive num continente flutuante, e depois que você libera tudo nesse continente você descobre que esse continente era apenas um grão de areia comparado com o imenso mundo da superfície abaixo.

O mundo da superfície abaixo está inicialmente dominado pelas trevas. Com o sacrifício de uma sacerdotisa (a única alma viva que sobrou no mundo da superfície), temporariamente a luz volta, e você terá que explorar esse mundo atrás dos cristais da luz para poder enfim levá-los para a Torre de Cristal e parar os planos do malvado Xande que quer lançar as trevas eternas sobre o mundo invocando a temível Cloud of Darkness (essa mulher pelada aqui na direita), a antagonista do jogo.

Até agora é, de longe, o Final Fantasy MAIS DIFÍCIL QUE JÁ JOGUEI.

Cara, é muito difícil, cacete! Os outros eram complicados também, mas esse, nossa, é de longe bem mais complicado. Falo das batalhas mesmo. Existem umas batalhas que beiram o impossível, como contra o chefe Garuda e a batalha final contra a Cloud of Darkness com seu temido Particle Beam. E olha que muitas vezes eu tive que ir buscar umas dicas de como matar porque, fala sério. Bem complicadinho!

Mas existem muito mais coisas boas. A primeira é o Job System. Você pode mudar a profissão do seu carinha dentro do imenso leque de opções que o jogo de dá. Você pode ser desde um cavaleiro, até um ninja. E todos eles têm golpes e habilidades diferentes, e um carinha pode ser quantos você quiser e do jeito que você quiser.

Minha party era um clássico: Knight/Monk/White Mage/Black Mage. Mas durante o jogo fui mudando, conhecendo outros jobs, e na batalha final a única coisa parecida era o Knight: Ninja/Ranger/Knight/Devout. É meio confuso no começo, mas depois de dar uma lida em guias internet afora você entende como funciona. E é muito legal.

Outra coisa legal é a estória. Você percebe que foi aqui que a coisa começou a ser menos quadrada, com diversos plot twist no meio da trama (como sua nave ser bombardeada, ou o convidado da sua party se sacrificar pra te salvar, ou as diversas naves que você pode ter no jogo). Os personagens são bem carismáticos também. A música é meio fraca, mas tudo bem, era um remake de um jogo pro finado NES.

Mas em suma, um jogaço. De emocionar (chorei umas três vezes, hehe).

Agora deixa eu voltar aqui que eu tô no final do FF8 e FF6!

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