Amber #34 - As bodas de Alice & Max

20h51

“Prontinho! Tá feito!”, disse Alice, terminando de enxugar com a toalha o cabelo mais loiro de Liesl.

“Uau, ficou ótimo, Alice!”, disse Liesl, “Realmente, se nada der certo, abra um salão de beleza! Frequentarei sempre!”.

Liesl era muita amiga de Alice. Alice era uma pessoa extremamente bondosa, e foi a pessoa que mais serviu de apoio para que Liesl tivesse a vida mais confortável possível na Alemanha. Os dois anos de convivência passaram voando, mas pareciam que elas tinham uma ligação de amizade de outra vida, era algo extraordinário mesmo. Liesl tinha até um quarto na grande mansão que Alice vivia com seu marido. E vivia muito mais lá do que nos alojamentos para a Liga das Moças Alemãs.

“Oi, amor!”, disse Maximilian Schneider (vulgo “Max”), marido de Alice Briegel, dando um beijo na sua esposa, “Oh, Liesl, está por aqui também? Que novidade!”, disse Max, brincando com a garota, “Faz tempo que não te vejo aqui!”.

“Pois é, Max! Ontem tive treinamento com o coronel, não rolou de passar a noite aqui. Tirei um cochilo hoje de manhã só na SD”, disse Liesl.

“Poxa, esse treinamento tá bem firme mesmo!”, brincou Max, rindo, “Então você vai ficar essa noite aqui? Pois parece que é seu dia de sorte. A comida está com um cheiro incrível, amor!”, disse Max, indo pro seu quarto trocar de roupa. As duas observavam ele indo todo sorridente pro quarto. Parecia que nunca tinha dia ruim pro Max, sempre bem humorado.

“Nossa, ele é assim todo dia, não é mesmo? Fala sério, não cansa?”, brincou Liesl com Alice.

“Nada! Max é um cara de ouro. Papai gosta muito dele também”, disse Alice.

“Vocês teriam uns filhos bem bonitos. Você é bem bonita, e ele também. Aliás, tá demorando pra vocês fazerem uns pimpolhos!”, disse Liesl.

Mas depois que ela disse isso, o rosto de Alice se fechou, e ela tinha uma expressão triste e sofrida. Liesl vendo aquilo ficou completamente sem jeito.

“Eita! Eu disse alguma coisa?”, perguntou Liesl.

“Eu fui esterilizada, quando eu estava na adolescência, aqui na Alemanha”, disse Alice Briegel.

“Oh, por deus, Alice! Nossa, eu sinto muito, eu não sabia…”, disse Liesl, completamente sem jeito. Mas Alice foi gentil e a abraçou, em lágrimas.

“Você sabe algo sobre eugenia?”, disse Alice, ainda abraçada com Liesl.

Eugenia era um estudo para o suposto “melhoramento” genético da raça humana, criado por Francis Galton, em 1883. Um estudo completamente racista, que dizia que pessoas de raças diferentes não poderiam se reproduzir entre si, pois poderia nascer indivíduos defeituosos, que levariam ao derradeiro fim da sociedade, uma vez que não pertenciam a uma raça “pura”. Apenas pessoas da mesma raça poderiam procriar, criando uma espécie de aprimoramento humano étnico. Hoje sabemos que eugenia era apenas uma forma científica de praticar o racismo. Mas na época, pessoas eram cegas por argumentos científicos falhos.

Obviamente a eugenia era uma das bases da ideologia nazista, que dizia que somente as raças puras, as arianas, teriam o direito de povoar o planeta. E que todas as outras raças “inferiores” deveriam ser extintas, pois mesmo dentro dos estudos da eugenia, a mistura delas poderiam causar a deterioração da raça humana.

“Não acredito… Foi por isso que você foi esterilizada?”, disse Liesl, que sabia muito bem o que era eugenia. Nessa hora Alice soltou do abraço, e pegou um lenço pra enxugar as lágrimas.

“Sim. Eu não posso dar filhos ao Max. Mas ainda assim ele me ama! E somos um casal feliz! E eu sei que poderia buscar no mundo inteiro, e jamais encontraria um homem como ele, sabe Liesl?”, disse Alice, enxugando as lágrimas.

Nessa hora Liesl sorriu.

“Alice, você tem um coração imenso, que não cabe nesse peito, menina! É uma pena que esse amor não possa dar frutos, como filhos, e ainda com essa dor você segue em frente! Isso é louvável!”, disse Liesl, “Hoje eu tava no cemitério, prestando respeito à minha prima, e o coronel estava lá. Comentei como queria ter a sorte de me casar com alguém que seja pra mim como o Max é pra você! Vocês são meu maior exemplo e inspiração!”.

“Obrigada, querida”, disse Alice, sorrindo, “Obrigada mesmo”, logo depois de agradecer as duas se abraçaram e Alice foi servir o jantar.

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00h17

Liesl havia acordado a noite com muita vontade de ir ao banheiro. Muitas emoções naquele dia, e ela ainda estava com muita coisa na cabeça. Foi caminhando entre os corredores da casa até o banheiro, com um castiçal na mão. O banheiro mais próximo ficava no corredor que dava no quarto de Alice e Max. Gemidos altos dava pra se ouvir vindo do quarto deles.

“Isso! Mete mais forte, mais forte!!”, gritava Alice, enquanto fazia sexo com Max.

Liesl se aproximou, e tomada pela curiosidade olhou pela fresta da porta, que estava encostada. Max estava completamente nu, em pé, metendo bem forte em Alice, que estava deitava na cama com as pernas abertas. Max estava transpirando e bem cansado, mas não parava de bombar dentro de Alice.

“Eu disse mais forte! Me come direito!!”, gritava Alice.

Max não respondia nada, apenas ficava fitando sua esposa. Já estava completamente sem ar. Liesl olhou direito e viu que o pinto dele era enorme, e ela nunca tinha visto um daqueles assim, ao vivo. Max parou um momento, ainda com seu pênis inserido na vulva de Alice Briegel, tomando ar no meio da trepada. Ele parecia compenetrado, mas era inevitável que estava ficando cansado.

Foi aí que Alice pegou e deu um tapa no rosto dele. O som foi tão alto que Max ficou meio tonto. Além da vermelhidão no seu rosto.

Sem dizer nada Max recomeçou. Cada vez mais dava estocadas mais profundas e fortes em Alice, que gemia, praticamente aos berros. Foi aumentando a velocidade, e o som das coxas batendo era tão rápido que parecia reverberar na casa inteira. Max derrubava gotas de suor em Alice, que continuava a gritar “Mais forte!! Mais forte!!”. Max parecia uma máquina, e Liesl nunca tinha visto alguém fazendo sexo antes. Nem ela sabia o que acontecia com seu corpo enquanto via aquela cena, pois sentiu um calor estranho no corpo, algo molhado entre as pernas, e ela fechou os olhos e se imaginou no lugar de Alice, levando brutas estocadas de um homem em sua vagina, enquanto se acariciava lentamente observando a primeira experiência sexual que presenciara em vida até então.

Mas a pessoa que Liesl imaginou transando com ela não era Max. Era o próprio coronel Briegel. Aquilo a excitava tanto enquanto ela fechava os olhos e deixava sua imaginação a guiar, como se fosse o som dela fazendo aquilo com o coronel Briegel. Ficou de joelhos no chão com os olhos fechados e colocou sua mão em sua vagina, a acariciando. Ela nunca tinha sentido aquele calor até então. Um tesão que subia pelo corpo em forma de arrepios quentes, e cada vez que seu dedo a masturbava, mais prazer ela sentia.

Era o lado animal, a fera no cio, conhecendo a sede por sexo. Uma sensação que até então ela nunca tinha experimentado em si mesma.

Minutos depois Max gozou, e Liesl praticamente gozou junto, em pé, olhando aquela cena ao vivo na fresta da porta. Max caiu de lado na cama, completamente esgotado, com o pinto flácido e respirando exaustivamente. Alice se levantou, nua, e se viu no espelho. Ela parecia que estava pronta pra outra naquele momento.

Ao virar pra trás, Alice, ainda completamente nua, viu que tinha uma fresta aberta. Liesl nessa hora tomou um susto e deixou cair o castiçal. Fazendo um barulho. Rapidamente ela pegou a vela com a mão mesmo, apagou, e foi correndo até o banheiro. Antes de entrar no banheiro no final do corredor ouviu o som da porta do quarto de Alice se fechando.

Liesl estava meio assustada. Uma mulher tão bondosa como Alice era uma fera na cama. Por um momento Liesl se perguntou se toda mulher era assim também.

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