Livros 2014 #1 - Super Sad True Love Story

Sim! Faz tempo que não posto livros. O motivo não é que eu não estou lendo, estou lendo! Mas esqueço de postar. O segundo motivo é que muitos livros que ando lendo são livros budistas, os quais eu não posso falar muito aqui abertamente.

Fui na Livraria Cultura e comprei um livro na seção dos que andam vendendo bem. É o livro de Gary Shteyngart chamado Super Sad True Love Story. Esse livro com essa capa retrô aí.

Eu tava meio da deprê por ter levado um fora de uma menina que eu amava de coração, e achei que devia afogar as lágrimas, e o título pareceu bem sugestivo pra me afundar ainda mais (nossa, que clima chato! Mas passou!).

O livro não tem um resumo muito eficiente, então comprei mesmo sem nem saber direito sobre o que era estória. Antes de dar os spoilers, vou falar sobre como o livro é escrito. Não é à toa que ele foi considerado um bocado a frente do tempo. O autor, um russo americano escreveu uma narrativa em forma dos diários do Lenny Abramov, um personagem que também é russo-americano, e escreve diários, é uma pessoa muito solitária e é um quarentão que trabalha numa empresa onde o objetivo é fazer as pessoas não envelhecerem com tratamento genético.

Com essa descrição de um loser rapaz com dificuldades sociais, a imagem que tinha dele era essa:


Por outro lado, como outra protagonista, temos a Eunice Park. Uma koreana gatinha, que não sabe o que é um livro (sim, é verdade, o livro se passa num futuro super tecnológico onde não existe papel), muito ativa sexualmente (ainda bem, seria um desperdício!), e com sérios problemas com a sua família.

O legal do livro é que tem os diários do Lenny e alterna com os e-mails que a Eunice trocava com sua família e os chats também com sua irmã caçula revoltada e crente. E como se isso não definisse Eunice como uma biscate, até o final do livro só confirma a personalidade de uma completa biscate.

Eu imaginava a Eunice Park assim:



(talvez não com esse vestido. E nada contra a koreana gatíssima Oh In Hye! Ela é atriz, e o papel de Eunice Park se encaixaria muito nela pela aparência)

Posso começar os spoilers? =D

SPOILERS ABAIXO!
Depois não venha dizer que contei o final do livro!

O livro começa nas Europa. Lenny conhece Eunice, que não dá bola pra ele, e a koreana havia acabado de terminar um rolo com um carinha lá. Lenny, um quase-virgem de quarenta anos acaba levando a Eunice pro apê dele, mas ele tava chapado de bêbado, e ela ao invés de aproveitar realizando um entra-e-sai dentro dela (laranja mecânica! Alguém?), ela acaba tendo que ser babá do cara, que ACHA que a comeu ainda (esse cara consegue ser pior que eu!).

Lenny volta pra Nova Iorque, e Eunice fica lá em Roma. Porém, trocando e-mails com a mãe dela que mora nas América, a mãe começa a falar que o problemático pai da Eunice, um koreano alcoólatra, e sua irmã, crente mas pertencente a grupos de manifestantes, precisam dela de volta. A Eunice, mesmo sendo outra revoltada, decide voltar, e usa o Lenny pra lhe dar casa, comida e roupa lavada, o que deixa o Lenny de pau duro excitado em ver a koreana dos seus sonhos enfim na sua cama casa.

Bom, esse é o primeiro motivo para chamá-la de biscate.

O livro conta muito o dia-a-dia deles, e a Eunice era muito chata. E pra piorar, o Lenny tinha uma auto-estima lixo, sempre baixava a cabeça pras coisas que a koreana fazia. Qualquer ameaça dela era motivo dele se crucificar e implorar desculpas. O Lenny fica enchendo o saco pra apresentar ela pros pais dele como a namorada dele, e ele além de russo, é judeu, e os pais ficam meio assim: =/

Mas a desgraça mesmo é quando ele, depois de muito insistir (pro Lenny era uma forma dele ficar seguro no relacionamento se ele fosse apresentado aos pais da namorada e vice-versa), vai conhecer os koreanos pais da Eunice.

Ele vai até na igreja deles e tal, depois vão jantar juntos, mas parece aqueles filmes de comédia, sabe? Comida voando, caroço de azeitona sendo lançado, manchando o vestido das pessoas, realmente uma desgraça. A Eunice, songa-monga, faz nada, porque ela precisa do teto do Lenny pois ela não quer voltar a morar com o pai alcoolátra. Continua usando o Lenny, mesmo ele sendo louquinho por ela, e depois de um jantar desse os koreanos gostando nem um pouco dele.

Esse é o segundo motivo para chamá-la de biscate.

Porém com o andar da carruagem, a Eunice até começa a olhar o Lenny com outros olhos (sim, ela começa a despertar um ligeiro amor pelo cara). Mas o nome do livro é Super Sad True Love Story.

O chefe do Lenny na empresa que faz a renovação das células das pessoas, o Joshua, conhece a Eunice. E, julgando que a aparência da Eunhee é da Oh Ih Hye (acima, se você não viu ainda, o que eu duvido), Joshua quer copular com ela, e por meio de uma ejaculação, ele quer misturar seus gametas americanos com os gametas asiáticos dela. No livro mesmo descreve que esse Joshua tem sessenta anos, mas parecia mais novo que o Lenny, que tinha quarenta.

Não consigo imaginar o Joshua Goldman de outra maneira exceto o David Hasselhoff:


(minha imaginação é bem fértil enquanto leio livros, né?)

E aí estoura uma revolução lá nas América, pois tinham dois partidos lá que viviam na treta. Começam a tacar bombas, sitiar cidades, enfim, eles eram do balacobaco. E nisso Lenny fica desempregado. E Eunice, mesmo de início não querendo ficar com o Joshua, vê que ele tem um pênis de ouro que vale mais do que dinheiro, e resolve unir a tara ocidental por asiáticas kawaii, com o dinheiro do empresário que ainda pra piorar a situação resolve ajudar a família da Eunhee a recuperar a casa deles em troca da bundinha asiática amarela da Eunice Park.

Resumindo: Eunice dá um chute no Lenny, e fica com o Joshua. Fim.

Tem biscate maior que essa? Depois homens que são canalhas. Tsc, tsc, tsc.

E o Lenny? Bem, ele não tinha um Carl igual nos Simpsons pra consolar ele. O livro dá idéia de que ele continuou sozinho e triste. Provavelmente morreu assim. Talvez por algumas doze páginas a Eunice tenha gostado dele, mas no final, manteve a regularidade dos atos de biscate dela desde que foi apresentada no livro.

Mas é legal o livro! Eu indicaria ainda, hehe.

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