Dead end Symphony.
Um som de orquestra no fundo. Um copo de conhaque, um rapaz e uma mulher. O jantar ainda estava por vir, mas qualquer um que visse aqueles dois, saberia que não seria uma conversa comum.
"Vinho, comida boa, pessoas ouvindo orquestra enquanto o destino de todos que não podem estar aqui é decidido", ela começou.
"Isso tudo me cheira a merda"...
Ela deu uma gargalhada alta.
"Você sempre tão arisco. Mas se você consegue sentir o cheiro de merda, você então se separou deles", e depois de uma pausa para um gole completa, "Você conheceu o que mais de podre o ser humano tem. Mas exatamente por ter conhecido, você é a pessoa que mais ainda acredita no mesmo".
Os dois ficaram no silêncio por um tempo, e aí a mulher terminou:
"Acho que é quando você se suja que acaba purificando na verdade a todos. Afinal, as trevas não existem. O que existe é a falta de luz.", completou.
"Vinho, comida boa, pessoas ouvindo orquestra enquanto o destino de todos que não podem estar aqui é decidido", ela começou.
"Isso tudo me cheira a merda"...
Ela deu uma gargalhada alta.
"Você sempre tão arisco. Mas se você consegue sentir o cheiro de merda, você então se separou deles", e depois de uma pausa para um gole completa, "Você conheceu o que mais de podre o ser humano tem. Mas exatamente por ter conhecido, você é a pessoa que mais ainda acredita no mesmo".
Os dois ficaram no silêncio por um tempo, e aí a mulher terminou:
"Acho que é quando você se suja que acaba purificando na verdade a todos. Afinal, as trevas não existem. O que existe é a falta de luz.", completou.
Published with Blogger-droid v1.6.5
Comentários
Postar um comentário