Olá a todos, sou eu, Alain.
Semana passada foi uma semana pra esquecer. Primeiramente na segunda-feira choveu e eu faltei ao trabalho. Na terça fui trabalhar e fui pro curso, e consegui convencer meu chefe de que irei viajar nessa semana que se inicia, o que não significa que é verdade. Na quarta fui ao cinema ver X-Men 3, e por fim, na quinta foi o pior dia da minha vida.
13 de julho, essa data, regida no meu inferno astral, é um dia para esquecer. Talvez nem tanto quanto o dia 25 de maio no qual tive a briga com a senhorita Utena, que começou bem e terminou mal. Esse começou mal e terminou pior. Meu pai veio com aquelas típicas ameaças dele, de que eu devo estudar, não me quer ver parado, e tudo mais. Fomos eu e minha mãe até o Senac, e observação simples: estavamos com uma greve de ônibus infernal...
Sim, fomos de van e chegando lá depois de esperar uma hora inteira, recebemos a informação de que o Senac não tinha aberto inscrições de transferencia no meu caso, primeiro semestre de Design Gráfico, apenas pro quarto em diante. No momento que eu ouvi isso tomei minha decisão e eu e minha mãe fomos direto pra Unib, destrancar minha matrícula. Nunca briguei tanto com minha mãe quanto nesse dia. Discutimos todo o caminho, andamos muito, muito, muito...
Fomos do SP Market até o Largo 13 a pé. É mais ou menos uns 5 ou 10 quilômetros em pleno meio dia. Pegamos outra van até a Vereador José Diniz, e chegamos na Unib mais do que cansados. Destranquei, pagamos a taxa de entrada, e minha mãe chorou desesperadamente e tentei confortá-la, dizendo que tudo havia acabado. Voltamos ao ponto de ônibus e meu pai, o vilã da história, ligou no celular e falou dois montes pra ela, uma vez que eu não queria fazer arquitetura e eu entrei novamente forçado. Perdendo mais tempo na minha vida...
Desci na estação Largo 13 mesmo e fui até em casa, onde paguei minha promessa (havia jurado a mim mesmo que se a Manu me ligasse eu cortaria minha barba, paguei com um dia de atraso xP) e fui ao CNA, atrasadíssimo, pensando que ensaiaríamos uma apresentação final. Quando cheguei lá, as aulas foram canceladas devido ao maldito PCC. Voltei pra casa, dessa vez a pé, me lamentando no caminho e sem esperanças de ir no outro dia à Friends.
Senti vontade de chorar. Senti vontade de me jogar em algum carro que passasse. Senti vontade de começar a gritar feito um louco. Senti vontade de ter um açoite, ou quem sabe uma arma e me fazer sofrer... Ou me matar.
O fato é que me tornei há dois meses uma pessoa sem vontade de viver. Sem ânimo para sorrir ou chorar. Talvez as pessoas digam que eu não mudei nada, mas eu digo que o verdadeiro sorriso vem do coração, sua felicidade irradia-se pelo corpo atingindo nossa boca, a nós abrimos um sorriso daqueles de filme, onde nossos olhos brilham, as rugas aparecem e ficamos com cara de bobos.
Foi depois que aquilo aconteceu. A tragédia sem precedentes.
Voltei andando, como uma punição pro meu corpo. Como se o caminho do CNA até a minha casa (que dá mais ou menos uma hora andando) fosse a minha via-crúcis e eu estivesse ali pagando meus pecados. O pecado de ter feito aquilo com a Bruna, de ter deixado de ouvir algumas pessoas, de ter ouvido outras. De ter mentido, de ter sido bonzinho demais, mas também ter sido frio como um assassino. Cada dia que passa vejo que me conheço menos e menos... E isso vai piorando.
Sinto-me perdido, como se eu tentasse chorar, me matar, sofrer, mas não conseguisse... Como se esse corpo fosse lentamente dominado por um outro eu... Isso é normal ou é a idade? Não sei. Sinceramente não sei. Talvez eu visse as crianças brincando na rua, algumas discutindo no caminho, e lembrasse da minha infância...
Semana passada foi uma semana pra esquecer. Primeiramente na segunda-feira choveu e eu faltei ao trabalho. Na terça fui trabalhar e fui pro curso, e consegui convencer meu chefe de que irei viajar nessa semana que se inicia, o que não significa que é verdade. Na quarta fui ao cinema ver X-Men 3, e por fim, na quinta foi o pior dia da minha vida.
13 de julho, essa data, regida no meu inferno astral, é um dia para esquecer. Talvez nem tanto quanto o dia 25 de maio no qual tive a briga com a senhorita Utena, que começou bem e terminou mal. Esse começou mal e terminou pior. Meu pai veio com aquelas típicas ameaças dele, de que eu devo estudar, não me quer ver parado, e tudo mais. Fomos eu e minha mãe até o Senac, e observação simples: estavamos com uma greve de ônibus infernal...
Sim, fomos de van e chegando lá depois de esperar uma hora inteira, recebemos a informação de que o Senac não tinha aberto inscrições de transferencia no meu caso, primeiro semestre de Design Gráfico, apenas pro quarto em diante. No momento que eu ouvi isso tomei minha decisão e eu e minha mãe fomos direto pra Unib, destrancar minha matrícula. Nunca briguei tanto com minha mãe quanto nesse dia. Discutimos todo o caminho, andamos muito, muito, muito...
Fomos do SP Market até o Largo 13 a pé. É mais ou menos uns 5 ou 10 quilômetros em pleno meio dia. Pegamos outra van até a Vereador José Diniz, e chegamos na Unib mais do que cansados. Destranquei, pagamos a taxa de entrada, e minha mãe chorou desesperadamente e tentei confortá-la, dizendo que tudo havia acabado. Voltamos ao ponto de ônibus e meu pai, o vilã da história, ligou no celular e falou dois montes pra ela, uma vez que eu não queria fazer arquitetura e eu entrei novamente forçado. Perdendo mais tempo na minha vida...
Desci na estação Largo 13 mesmo e fui até em casa, onde paguei minha promessa (havia jurado a mim mesmo que se a Manu me ligasse eu cortaria minha barba, paguei com um dia de atraso xP) e fui ao CNA, atrasadíssimo, pensando que ensaiaríamos uma apresentação final. Quando cheguei lá, as aulas foram canceladas devido ao maldito PCC. Voltei pra casa, dessa vez a pé, me lamentando no caminho e sem esperanças de ir no outro dia à Friends.
Senti vontade de chorar. Senti vontade de me jogar em algum carro que passasse. Senti vontade de começar a gritar feito um louco. Senti vontade de ter um açoite, ou quem sabe uma arma e me fazer sofrer... Ou me matar.
O fato é que me tornei há dois meses uma pessoa sem vontade de viver. Sem ânimo para sorrir ou chorar. Talvez as pessoas digam que eu não mudei nada, mas eu digo que o verdadeiro sorriso vem do coração, sua felicidade irradia-se pelo corpo atingindo nossa boca, a nós abrimos um sorriso daqueles de filme, onde nossos olhos brilham, as rugas aparecem e ficamos com cara de bobos.
Foi depois que aquilo aconteceu. A tragédia sem precedentes.
Voltei andando, como uma punição pro meu corpo. Como se o caminho do CNA até a minha casa (que dá mais ou menos uma hora andando) fosse a minha via-crúcis e eu estivesse ali pagando meus pecados. O pecado de ter feito aquilo com a Bruna, de ter deixado de ouvir algumas pessoas, de ter ouvido outras. De ter mentido, de ter sido bonzinho demais, mas também ter sido frio como um assassino. Cada dia que passa vejo que me conheço menos e menos... E isso vai piorando.
Sinto-me perdido, como se eu tentasse chorar, me matar, sofrer, mas não conseguisse... Como se esse corpo fosse lentamente dominado por um outro eu... Isso é normal ou é a idade? Não sei. Sinceramente não sei. Talvez eu visse as crianças brincando na rua, algumas discutindo no caminho, e lembrasse da minha infância...
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