Enfim, último dia de janeiro e amanhã começarão as aulas. Eu tava pensando em, no final desse mês exatamente no último dia postar algo mais especial, um tanto reflexivo pra mim mesmo. Afinal, qual foi a idéia principal desse layout, o Pegasus' Legacy? Como eu disse no primeiro dia de dezembro quando ele se iniciou, esse layout é como uma prova pra mim, pois é como se eu me visse em meu próprio passado, que caso vc conheça o mínimo de mim, deve saber que eu odeio falar no meu passado.
Mas resolvi então quebrar esse tabu. Foram experiências? Foram. A grande maioria desagradável? Talvez. O fato é que esse layout nasceu também da idéia de "como eu como um garoto me veria hoje em dia, com meus 18 anos e alguém já adulto?" e acho que hoje vou responder, até porque ficará tarde demais, porque o próximo layout vem aí.
Cheguei a perguntar pra várias pessoas mas várias deram suas respostas, outras não, algumas me deixou bastante surpreso, outras era apenas o que eu esperava. Creio que aqui vamos ao último post e explicação. Eu como um garoto nunca gostei muito de mim mesmo. Era um menino gordinho, um pouco de baixa estima, que levava muito e reclamava pouco. Desde pequeno fui acostumado a ajudar minha mãe e ser um menino obediente e temente, principalmente com a figura do pai, que nunca perdeu uma oportunidade pra me meter um trauma ou algo do tipo.
Imagino um menino tímido com as meninas, mas que tinha vários amiguinhos. Nenhum deles eu tenho contato hoje em dia, apenas de vez em quando eu os vejo... A maioria se perdeu durante um bom tempo. Eu sempre sonhei em um dia me ver como adulto e saber se um dia eu completaria todos aqueles anseios que eu sempre tive desde moleque. Como emagrecer, que foi uma coisa que eu nunca consegui, ainda mais com a minha mãe que não deixava (cuidados de mãe, ela até hoje pensa que eu tou magro demais), deixar o cabelo crescer (até porque todos me criticicavam com o cabelo grande, pois nunca soube domá-lo. Na verdade, até hoje não sei) e ter uma namorada.
Hoje eu sei que, se eu pudesse voltar a dizer pro pequeno Alain se eu seria algo disso, eu diria: "Relaxe, pode ser que você sofra, mas vai dar tudo certo", afinal talvez seja esse o espírito que abranje nossos espíritos bem no clima de ano novo. Hoje em dia sou mais magro, sou alto, tenho o cabelo que eu quero e gosto, e decididamente estou bem diferente de moleque. Tem pessoas que carregam valores adquiridos desde a infancia, mas eu não.
Virei roqueiro, uma coisa que eu sempre abominei quando era moleque era rock. Até porque tinha medo de me envolver com morte, drogas e afins. Hoje em dia posso dizer que perdi meu medo mórbido por morrer... Não me importo em atravessar a rua amanhã e morrer. Afinal, é assim que as coisas acontecem e hoje estou muito mais ligado em palavras como destino e afim.
Acho que talvez o tempo traga amadurecimento, mas com certeza um passado ruim traz muito sofrimento. Afinal não conseguimos nos ver no presente e tampouco enxergar um futuro a nossa frente. Sempre tentei sempre viver no presente e acho que isso é um dos valores que eu carrego desde moleque. Não consigo pensar no futuro até que ele chegue. Talvez seja um grande defeito, embora muitas pessoas digam ser uma grande qualidade.
Mas resolvi então quebrar esse tabu. Foram experiências? Foram. A grande maioria desagradável? Talvez. O fato é que esse layout nasceu também da idéia de "como eu como um garoto me veria hoje em dia, com meus 18 anos e alguém já adulto?" e acho que hoje vou responder, até porque ficará tarde demais, porque o próximo layout vem aí.
Cheguei a perguntar pra várias pessoas mas várias deram suas respostas, outras não, algumas me deixou bastante surpreso, outras era apenas o que eu esperava. Creio que aqui vamos ao último post e explicação. Eu como um garoto nunca gostei muito de mim mesmo. Era um menino gordinho, um pouco de baixa estima, que levava muito e reclamava pouco. Desde pequeno fui acostumado a ajudar minha mãe e ser um menino obediente e temente, principalmente com a figura do pai, que nunca perdeu uma oportunidade pra me meter um trauma ou algo do tipo.
Imagino um menino tímido com as meninas, mas que tinha vários amiguinhos. Nenhum deles eu tenho contato hoje em dia, apenas de vez em quando eu os vejo... A maioria se perdeu durante um bom tempo. Eu sempre sonhei em um dia me ver como adulto e saber se um dia eu completaria todos aqueles anseios que eu sempre tive desde moleque. Como emagrecer, que foi uma coisa que eu nunca consegui, ainda mais com a minha mãe que não deixava (cuidados de mãe, ela até hoje pensa que eu tou magro demais), deixar o cabelo crescer (até porque todos me criticicavam com o cabelo grande, pois nunca soube domá-lo. Na verdade, até hoje não sei) e ter uma namorada.
Hoje eu sei que, se eu pudesse voltar a dizer pro pequeno Alain se eu seria algo disso, eu diria: "Relaxe, pode ser que você sofra, mas vai dar tudo certo", afinal talvez seja esse o espírito que abranje nossos espíritos bem no clima de ano novo. Hoje em dia sou mais magro, sou alto, tenho o cabelo que eu quero e gosto, e decididamente estou bem diferente de moleque. Tem pessoas que carregam valores adquiridos desde a infancia, mas eu não.
Virei roqueiro, uma coisa que eu sempre abominei quando era moleque era rock. Até porque tinha medo de me envolver com morte, drogas e afins. Hoje em dia posso dizer que perdi meu medo mórbido por morrer... Não me importo em atravessar a rua amanhã e morrer. Afinal, é assim que as coisas acontecem e hoje estou muito mais ligado em palavras como destino e afim.
Acho que talvez o tempo traga amadurecimento, mas com certeza um passado ruim traz muito sofrimento. Afinal não conseguimos nos ver no presente e tampouco enxergar um futuro a nossa frente. Sempre tentei sempre viver no presente e acho que isso é um dos valores que eu carrego desde moleque. Não consigo pensar no futuro até que ele chegue. Talvez seja um grande defeito, embora muitas pessoas digam ser uma grande qualidade.
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