Dividir conhecimentos já!
Não gostei da foto. Parece que eu peidei e não estou aguentando o cheiro da minha própria flatulência, hehehe...
Muito bem! Mais um dia relativamente bom, exceto pelo calor. Mas não estava abafado, mas estava quente de qualquer forma... Hoje quero falar de uma coisa que eu tenho adiado a falar há muitas estações. Na verdade fiquei um tanto abismado ao ouvir de um amigo isso.
Ele me disse já há um bom tempo que não era a favor de dividir conhecimentos, ou como ele diz, ceder conhecimentos. Mais tarde ele completou dizendo que hoje em dia não era mais tanto quanto antes... Desde então aquela expressão ficou martelando na minha cabeça por um bom tempo, e tenho meditado a procura de respostas, se seria essa um meio de vida bom.
Lá nas minhas meditações, sempre refletia sobre os dois lados do tema. Deixarei claro que minha profissão - mesmo não sendo a atual, embora seja minha paixão - é ser professor. Adoro ensinar, dar aulas, enfim... Acho que isso acaba tornando-me mais velho do que eu já me sinta, mas tudo bem. Já estou acostumado. Logo, alguém como eu, jamais deve pensar em barrar conhecimentos, até porque meu ganha-pão vem exatamente dessa habilidade de transmitir conhecimentos.
Esse meu amigo porém não dá aulas e tampouco foi professor. Diga-se de passagem, ele tem a minha idade. Pra variar, eu como sempre acabo sendo mais caduco que o pessoal da minha idade. Mas andei pensando o motivo pelo qual ele talvez seja assim, e pelo pouco que eu o conheço talvez seja pelo fato de "não querer que o conhecimento que ele transmita seja usado contra ele". Algo como você ensinar a atirar e dar uma arma pra um aluno seu. A qualquer momento ele pode virar-se e com a habilidade adquirida acabar te machucando.
Também pela pouca vivência desse meu amigo, creio que seria padrão ele dizer uma coisa dessas. Afinal, se formos por na lista todo tipo de conhecimento ou habilidade que temos, desde passar manteiga no pão até conseguir manipular vigas de concreto armado (concreto armado é concreto com aço), teremos muitas coisas, mas é sempre a parte de conhecimento que temos de diferente que acabamos por passar, pela simples regra da adição humana.
Talvez por ele não conhecer muitas coisas além de sua realidade, e essas poucas coisas acabasse dividindo, ele tenha receio de transmitir tais conhecimentos aos outros. É uma realidade, um facto. Agora, vamos ao meu raciocínio, o qual eu não falei a ele, e não pretendo tão cedo. Os motivos darei lá embaixo.
Não acredito que o futuro é construído deixando as pessoas pra trás. Se eu não acreditasse nisso, seria adepto a filosofia de vida de meu pai - que gosta de humilhar as pessoas pelo simples fato de sentir-se superior e mostrar quem manda. Exemplos aqui em casa não faltam, mas até hoje tenho um tio que talvez ainda tenha pesadelos com o que meu pai fazia com ele na fábrica, principalmente na questão de "resolva esse problema" e "se vira, você não é quadrado!".
Veja bem, temos livros e mais livros de conhecimentos que foram escritos durante séculos e mais séculos. São pessoas conhecedoras de certo assunto, grande parte do período neoclássico, que vêem dividindo com o mundo toda sua gama de pesquisas e coisas do tipo. Claro, alguém aí dirá que "tá, mas a sociedade já está construída, não tem como ruir", não tirarei sua razão, mas o que temos hoje dou mais crédito a comunicação do que pra informação. Além do mais, já vimos muito bem com a queda do Emperium Romanus como é viver numa era de trevas, com pouquíssimos conhecimentos, e muitos deles ainda pra serem redescobertos (vide renascimento, não apenas o artístico, mas a descoberta de textos romanos sobre ciências, entre eles o meu favorito chamado Da Architectura, que continuo procurando até hoje... xD).
O que eu sinto ao dar aula, além do fator de "estar lá como um vendedor oferecendo meu conhecimento como mercadoria", é essa troca de conhecimentos. Quem ensina, acaba apreendendo, isso é um fato. Até mesmo pra mim, que sou professor de inglês, são com aquelas dúvidas mais cabeludas dos alunos que eu acabo não apenas incorporando palavras no meu vocabulário como também no deles. Sou a favor dessa divisão do conhecimento, até porque quem diz o contrário simplesmente não tem conhecimentos ou cede-os de uma maneira deveras fácil... Algo como, mesmo que eu ensine uma técnica de luta "x", posso te surpreender com a "y" que você não sabe.
Mundo como nós conhecemos jamais teria essa definição caso cientistas se fechassem e não divulgassem sua sabedoria. Mesmo que você descubra o Urânio e sua capacidade para fotografar ossos do corpo sem transpassa-los, um outro cientista pode criar coisas mais interessantes com ele, como a Bomba Atômica ou quem sabe Usinas Nucleares. Vamos dividir o conhecimento sobre tudo, pois ele pode multiplicar-se. Infelizmente pra alguns países conhecimento continua sendo uma forma de opressão aos países burros, não lhes tiro esse direito, afinal ainda vivemos num país onde é mais importante um governo que dê trabalho ao povo do que educação ao mesmo...
Muito bem! Mais um dia relativamente bom, exceto pelo calor. Mas não estava abafado, mas estava quente de qualquer forma... Hoje quero falar de uma coisa que eu tenho adiado a falar há muitas estações. Na verdade fiquei um tanto abismado ao ouvir de um amigo isso.
Ele me disse já há um bom tempo que não era a favor de dividir conhecimentos, ou como ele diz, ceder conhecimentos. Mais tarde ele completou dizendo que hoje em dia não era mais tanto quanto antes... Desde então aquela expressão ficou martelando na minha cabeça por um bom tempo, e tenho meditado a procura de respostas, se seria essa um meio de vida bom.
Lá nas minhas meditações, sempre refletia sobre os dois lados do tema. Deixarei claro que minha profissão - mesmo não sendo a atual, embora seja minha paixão - é ser professor. Adoro ensinar, dar aulas, enfim... Acho que isso acaba tornando-me mais velho do que eu já me sinta, mas tudo bem. Já estou acostumado. Logo, alguém como eu, jamais deve pensar em barrar conhecimentos, até porque meu ganha-pão vem exatamente dessa habilidade de transmitir conhecimentos.
Esse meu amigo porém não dá aulas e tampouco foi professor. Diga-se de passagem, ele tem a minha idade. Pra variar, eu como sempre acabo sendo mais caduco que o pessoal da minha idade. Mas andei pensando o motivo pelo qual ele talvez seja assim, e pelo pouco que eu o conheço talvez seja pelo fato de "não querer que o conhecimento que ele transmita seja usado contra ele". Algo como você ensinar a atirar e dar uma arma pra um aluno seu. A qualquer momento ele pode virar-se e com a habilidade adquirida acabar te machucando.
Também pela pouca vivência desse meu amigo, creio que seria padrão ele dizer uma coisa dessas. Afinal, se formos por na lista todo tipo de conhecimento ou habilidade que temos, desde passar manteiga no pão até conseguir manipular vigas de concreto armado (concreto armado é concreto com aço), teremos muitas coisas, mas é sempre a parte de conhecimento que temos de diferente que acabamos por passar, pela simples regra da adição humana.
Talvez por ele não conhecer muitas coisas além de sua realidade, e essas poucas coisas acabasse dividindo, ele tenha receio de transmitir tais conhecimentos aos outros. É uma realidade, um facto. Agora, vamos ao meu raciocínio, o qual eu não falei a ele, e não pretendo tão cedo. Os motivos darei lá embaixo.
Não acredito que o futuro é construído deixando as pessoas pra trás. Se eu não acreditasse nisso, seria adepto a filosofia de vida de meu pai - que gosta de humilhar as pessoas pelo simples fato de sentir-se superior e mostrar quem manda. Exemplos aqui em casa não faltam, mas até hoje tenho um tio que talvez ainda tenha pesadelos com o que meu pai fazia com ele na fábrica, principalmente na questão de "resolva esse problema" e "se vira, você não é quadrado!".
Veja bem, temos livros e mais livros de conhecimentos que foram escritos durante séculos e mais séculos. São pessoas conhecedoras de certo assunto, grande parte do período neoclássico, que vêem dividindo com o mundo toda sua gama de pesquisas e coisas do tipo. Claro, alguém aí dirá que "tá, mas a sociedade já está construída, não tem como ruir", não tirarei sua razão, mas o que temos hoje dou mais crédito a comunicação do que pra informação. Além do mais, já vimos muito bem com a queda do Emperium Romanus como é viver numa era de trevas, com pouquíssimos conhecimentos, e muitos deles ainda pra serem redescobertos (vide renascimento, não apenas o artístico, mas a descoberta de textos romanos sobre ciências, entre eles o meu favorito chamado Da Architectura, que continuo procurando até hoje... xD).
O que eu sinto ao dar aula, além do fator de "estar lá como um vendedor oferecendo meu conhecimento como mercadoria", é essa troca de conhecimentos. Quem ensina, acaba apreendendo, isso é um fato. Até mesmo pra mim, que sou professor de inglês, são com aquelas dúvidas mais cabeludas dos alunos que eu acabo não apenas incorporando palavras no meu vocabulário como também no deles. Sou a favor dessa divisão do conhecimento, até porque quem diz o contrário simplesmente não tem conhecimentos ou cede-os de uma maneira deveras fácil... Algo como, mesmo que eu ensine uma técnica de luta "x", posso te surpreender com a "y" que você não sabe.
Mundo como nós conhecemos jamais teria essa definição caso cientistas se fechassem e não divulgassem sua sabedoria. Mesmo que você descubra o Urânio e sua capacidade para fotografar ossos do corpo sem transpassa-los, um outro cientista pode criar coisas mais interessantes com ele, como a Bomba Atômica ou quem sabe Usinas Nucleares. Vamos dividir o conhecimento sobre tudo, pois ele pode multiplicar-se. Infelizmente pra alguns países conhecimento continua sendo uma forma de opressão aos países burros, não lhes tiro esse direito, afinal ainda vivemos num país onde é mais importante um governo que dê trabalho ao povo do que educação ao mesmo...
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