E viva o caolhinho!
Vamos hoje começar pela minha foto atual do Orkut. Sim, já deu pra perceber que eu sou BEM fotogênico. Devo admitir que eu sempre adorei tirar fotos, como diz a minha tia, é mania de pobre sair bem em foto, porque rico nem sorriso em foto dá, heheh...
"Não acredito que o futuro é construído abandonando as pessoas, deixando-as pra trás. Se algum futuro pode ser construído este só pode ser feito pelas pessoas que vivem hoje e que acima de tudo se ajudam".
Uma das minhas frases favoritas. Meio autoria minha, heh... Porém hoje eu estava varrendo a casa, como de costume na faxina diária, e sempre eu tenho que passar pelo corredor onde estão os gatinhos recém-nascidos. Tenho acompanhado dia após dia o crescimento deles. Nasceram sete, quatro infelizmente morreram. Dos três que sobraram, dois eram perfeitos, mas havia um diferente.
Esse terceiro era caolho. O seu outro olho estava grudado de tal maneira que mesmo depois da mãe lamber sempre como faz o rostinho dele, era o único que não se abria. Sentia pena dele, pois além de eu não poder fazer nada, ele iria sofrer demais. Não sei se vocês sabem, mas existe um motivo de todos nós termos dois olhos. Um olho sempre tem um ponto cego (eu já consegui uma vez ver exatamente o ponto cego. E é relativamente fácil... Feche um olho e fixe o olhar em algo. Se for o direito por exemplo, guie sua mão de modo que fique num ângulo abaixo do campo de visão. Uma hora ela desaparecerá ou do lado direito ou do esquerdo, não lembro exatamente, mas funciona! E se você virar a mão um pouquinho continuará vendo ela. Sim, é meio complicado de se explicar...), sem contar que pelo fato de termos dois olhos não vemos as coisas achatadas como numa fotografia, pois se vemos com os dois olhos temos noção de profundidade.
Só você tentar fechar um de seus olhos e tentar pegar numa barra de um trem. Tentem isso de preferência quando ele estiver parado. Só que feche os dois olhos por uns cinco segundos. Dê alguns passos pra trás e abra apenas um. Tente agarrar a barra de segurar do trem, provavelmente você agarrará o ar na primeira e a barra na segunda, heh...
Pra um gato então é bem pior... Ainda mais porque gatos são bem aventureiros. Gostam de pular em telhados, muros, escalar. Os praticantes de Parkour da natureza! Logo, o caolhinho aqui de casa nem viveria muito. Terminaria em algum canto perdido por ter calculado mal algum salto ou por não ter visto algum alçapão.
Enquanto varria a sujeira, vi a mãe dos gatinhos vindo ao meu encontro, como sempre (ela me adora, mas esse amor tem hora que enche o saco, pois muitas vezes enquanto estou no banheiro fazendo o número dois ela aparece pra ficar ronronando e pulando em cima de mim...) e quando eu olho pra detrás dela um filhotinho de gato saindo por debaixo da portinhola protetora que colocamos pros filhotes não sofrerem nada e só encontrarem com a mãe. Caiu no chão com um baque oco. Ficou miando procurando sua mamãe. Deixei a vassoura de lado e fui ver de perto se tinha acontecido algo.
Quando eu peguei ele e o ergui, eu olho o rostinho dele: era o caolho! Na verdade ex-caolho. O olho dele vinha sido aberto de pouquinho em pouquinho dias atrás. Mas dá pra reparar bem porque ele tem estrabismo, então só reparar no gatinho vesgo e caolho que ficou estereotipado. =P
Sim! Pra alguém que diz que não acredita em abandonar as pessoas, o gatinho mostrou bem o contrário! Na verdade ainda tinha uma esperança. Pensei que era quem sabe algum tipo de cegueira causada por gonorréia, logo o gatinho não teria esperanças mesmo, mas minhas expectativas foram felizmente erradas, e ele está lá, indo brincar pelos cantos da casa. Com os dois olhos.
Breve eu o fotografarei. =)
"Não acredito que o futuro é construído abandonando as pessoas, deixando-as pra trás. Se algum futuro pode ser construído este só pode ser feito pelas pessoas que vivem hoje e que acima de tudo se ajudam".
Uma das minhas frases favoritas. Meio autoria minha, heh... Porém hoje eu estava varrendo a casa, como de costume na faxina diária, e sempre eu tenho que passar pelo corredor onde estão os gatinhos recém-nascidos. Tenho acompanhado dia após dia o crescimento deles. Nasceram sete, quatro infelizmente morreram. Dos três que sobraram, dois eram perfeitos, mas havia um diferente.
Esse terceiro era caolho. O seu outro olho estava grudado de tal maneira que mesmo depois da mãe lamber sempre como faz o rostinho dele, era o único que não se abria. Sentia pena dele, pois além de eu não poder fazer nada, ele iria sofrer demais. Não sei se vocês sabem, mas existe um motivo de todos nós termos dois olhos. Um olho sempre tem um ponto cego (eu já consegui uma vez ver exatamente o ponto cego. E é relativamente fácil... Feche um olho e fixe o olhar em algo. Se for o direito por exemplo, guie sua mão de modo que fique num ângulo abaixo do campo de visão. Uma hora ela desaparecerá ou do lado direito ou do esquerdo, não lembro exatamente, mas funciona! E se você virar a mão um pouquinho continuará vendo ela. Sim, é meio complicado de se explicar...), sem contar que pelo fato de termos dois olhos não vemos as coisas achatadas como numa fotografia, pois se vemos com os dois olhos temos noção de profundidade.
Só você tentar fechar um de seus olhos e tentar pegar numa barra de um trem. Tentem isso de preferência quando ele estiver parado. Só que feche os dois olhos por uns cinco segundos. Dê alguns passos pra trás e abra apenas um. Tente agarrar a barra de segurar do trem, provavelmente você agarrará o ar na primeira e a barra na segunda, heh...
Pra um gato então é bem pior... Ainda mais porque gatos são bem aventureiros. Gostam de pular em telhados, muros, escalar. Os praticantes de Parkour da natureza! Logo, o caolhinho aqui de casa nem viveria muito. Terminaria em algum canto perdido por ter calculado mal algum salto ou por não ter visto algum alçapão.
Enquanto varria a sujeira, vi a mãe dos gatinhos vindo ao meu encontro, como sempre (ela me adora, mas esse amor tem hora que enche o saco, pois muitas vezes enquanto estou no banheiro fazendo o número dois ela aparece pra ficar ronronando e pulando em cima de mim...) e quando eu olho pra detrás dela um filhotinho de gato saindo por debaixo da portinhola protetora que colocamos pros filhotes não sofrerem nada e só encontrarem com a mãe. Caiu no chão com um baque oco. Ficou miando procurando sua mamãe. Deixei a vassoura de lado e fui ver de perto se tinha acontecido algo.
Quando eu peguei ele e o ergui, eu olho o rostinho dele: era o caolho! Na verdade ex-caolho. O olho dele vinha sido aberto de pouquinho em pouquinho dias atrás. Mas dá pra reparar bem porque ele tem estrabismo, então só reparar no gatinho vesgo e caolho que ficou estereotipado. =P
Sim! Pra alguém que diz que não acredita em abandonar as pessoas, o gatinho mostrou bem o contrário! Na verdade ainda tinha uma esperança. Pensei que era quem sabe algum tipo de cegueira causada por gonorréia, logo o gatinho não teria esperanças mesmo, mas minhas expectativas foram felizmente erradas, e ele está lá, indo brincar pelos cantos da casa. Com os dois olhos.
Breve eu o fotografarei. =)
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