"Cara, você tá acabado!"
Ao menos esse foi o comentário de um amigo meu de muito tempo atrás me disse ao me encontrar. Não que eu realmente de fato esteja tão bem fisicamente como era na época que estudávamos, mas não precisava também ter tamanha franquia ao dizer tais palavras...
As férias estão chegando ao fim, e acho que mesmo com os poucos altos e muitos baixos, deu até que pra aproveitar bem. Desde a última postagem, da última literalmente viagem até Mogi das Cruzes, fiquei meio sem postar. Uma pelo fato de eu estar um pouco esgotado, mas em poucos dias me recuperei (acredite, ficar quatro horas viajando em transporte público não é tão fácil como parece. Diga-se de passagem, descobri nesses dias uma outra linha - mais cara, porém mais confortável - que também vai pra lá, pegando a SP-070, a famosa Rodovia Ayrton Senna...). Depois ainda tive a Anime Dreams onde fui prestigiar meu grande amigo Ivo num show dele, que aliás arrebentou, foi excelente.
No mesmo dia do evento fui com a famiglia até Aparecida. Sim, aquela da Basílica. A foto ilustra essa viagem, tirei de mim mesmo lá dentro. Acabei proibido de usar o PC durante um tempo, o que acabou me deixando numa aguda fase depressiva. Estou naquelas fases que eu não aguento mais, e até pedi pra minha mãe que me jogasse em alguma clínica psiquiátrica ou algo do tipo pois cada dia que passa mais minha mente, e eu, acabo sofrendo e morrendo pelas duras críticas, ignorâncias e brigas com meu progenitor.
Eu antigamente sabia que ele ia cair primeiro, mas do jeito que eu ando acho que vai ser o contrário, isso sim. Quem me conhece sabe, não me dou bem com meu pai, há entre nós não apenas um grande espaço e uma grande muralha de relacionamento - afinal eu sempre fui o filho-que-não-devia-dar-problema, mas deu. É uma longa história, que eu ando contando aqui há muito. Antes de entrar nas férias eu já sabia: "Algo muito feio iria acontecer, não iria dar certo eu conviver com ele todo santo dia", e de fato.
Mas logo as aulas vão começar, e irei vê-lo apenas no fim de semana. E olhe lá.
Estou com o corpo meio ferido, mas vou ser rápido. Andei lendo alguns textos Socráticos, e um deles chamou a atenção em especial, e queria comentar aqui hoje. Trata-se de um dos dialogos entre Sócrates e Hípias, sobre "o que é belo?".
Basicamente, a beleza vêm de uma atribuição, pois o ser belo nada mais é do que um adjetivo. Ele tenta dizer o que e como esse belo é classificado, porém creio que nem mesmo os gregos sabiam lá muito bem disso. Ainda mais pra um cara desiquilibrado como eu, que vem tentando a vida inteira ser "belo", ler um texto desse estilo faz a gente repensar algumas coisas.
Senta que lá vem estória: A vida inteira eu sofri, e ainda sofro, com baixa-estima. Hoje em dia eu tenho mais, mesmo eu sendo um leonino, tenho lá meu orgulho com algumas coisas. Mas quando eu era menor, era o típico garoto gordinho-nerd-de um só amigo. E ficava vendo os garotos mais velhos cheio de namoradas e sempre queria ser como eles. Claro que depois eu vi que nem beijar nem sexo é tão bom quanto eu esperava, mas isso é outra estória. Mas pensava que era apenas o atributo de ser belo que fazia a diferença entre eles terem garotas, e eu não.
O tempo passou, depois de várias plásticas, lipoaspirações e regimes (ok, foi apenas dieta...), eu emagreci e pensava que agora eu seria um garanhão. Mudei de cabelo, mas nada. Mudava atitudes (só descobri que sabia ser charmoso há três anos...) mas mesmo assim, nada. Até que um belo dia, eu vi um cara da minha escola, tão feio quanto o jogador Ronaldo, no ônibus com uma loura bem bonita. Que fique claro que eu sou sim homem bastante pra reconhecer quando outro é bonito, inclusive eu tento me espelhar um pouco em "ídolos da machesa" que tenho, como Al Pacino, Tom Cruise e David Beckham, mas o carinha era feio mesmo de doer.
Ok, lábia não tem nada a ver com isso. Uma que eu até gosto de louras, mas oriental pra mim é queda na certa. =P
Mas voltando ao assunto, só conseguimos dar um atributo a algo quando esse algo nos transmite uma outra coisa. Quando eu estudava no colegial, eu andava com muitas garotas de descendência afro, porém nunca fizeram lá meu tipo. E como não tinha nenhuma japonesa, o jeito era eu me contentar com as louras mesmo (as morenas eram lésbicas).
Ainda mais numa sociedade como a de hoje que preza tanto o "indivíduo", conceitos de beleza são dificilmente massificados. Se uma estátua em mármore é mais bela que uma em madeira vai de cada um, e acho que é essa a resposta que nosso amigo filósofo de séculos atrás queira dar. Talvez pra aquela loura que ficou com o carinha feioso da minha escola, talvez seja ele o conceito de beleza dela (dificilmente ele é rico ou tem um carro bom, acreditem). Vai entender. =P
Ah, o post vai ficar imenso, mas tenho mais algumas coisas a dizer: primeiro VEJAM o clipe Dozing Green do Dir en grey, clicando aqui. Kyo disse que esse album novo será o melhor, e mesmo eu adorando o The Marrow of a Bone, esse eu realmente estou muito na expectativa! Segundo, o layout de fevereiro vai demorar um pouco. Quero ver se pego o 97 no Ragnarok logo, uma vez que essa semana é de dupla experiência... =\
E eu nem sei o tema, pô.
Vou ter que começar do zero...
As férias estão chegando ao fim, e acho que mesmo com os poucos altos e muitos baixos, deu até que pra aproveitar bem. Desde a última postagem, da última literalmente viagem até Mogi das Cruzes, fiquei meio sem postar. Uma pelo fato de eu estar um pouco esgotado, mas em poucos dias me recuperei (acredite, ficar quatro horas viajando em transporte público não é tão fácil como parece. Diga-se de passagem, descobri nesses dias uma outra linha - mais cara, porém mais confortável - que também vai pra lá, pegando a SP-070, a famosa Rodovia Ayrton Senna...). Depois ainda tive a Anime Dreams onde fui prestigiar meu grande amigo Ivo num show dele, que aliás arrebentou, foi excelente.
No mesmo dia do evento fui com a famiglia até Aparecida. Sim, aquela da Basílica. A foto ilustra essa viagem, tirei de mim mesmo lá dentro. Acabei proibido de usar o PC durante um tempo, o que acabou me deixando numa aguda fase depressiva. Estou naquelas fases que eu não aguento mais, e até pedi pra minha mãe que me jogasse em alguma clínica psiquiátrica ou algo do tipo pois cada dia que passa mais minha mente, e eu, acabo sofrendo e morrendo pelas duras críticas, ignorâncias e brigas com meu progenitor.
Eu antigamente sabia que ele ia cair primeiro, mas do jeito que eu ando acho que vai ser o contrário, isso sim. Quem me conhece sabe, não me dou bem com meu pai, há entre nós não apenas um grande espaço e uma grande muralha de relacionamento - afinal eu sempre fui o filho-que-não-devia-dar-problema, mas deu. É uma longa história, que eu ando contando aqui há muito. Antes de entrar nas férias eu já sabia: "Algo muito feio iria acontecer, não iria dar certo eu conviver com ele todo santo dia", e de fato.
Mas logo as aulas vão começar, e irei vê-lo apenas no fim de semana. E olhe lá.
Estou com o corpo meio ferido, mas vou ser rápido. Andei lendo alguns textos Socráticos, e um deles chamou a atenção em especial, e queria comentar aqui hoje. Trata-se de um dos dialogos entre Sócrates e Hípias, sobre "o que é belo?".
Basicamente, a beleza vêm de uma atribuição, pois o ser belo nada mais é do que um adjetivo. Ele tenta dizer o que e como esse belo é classificado, porém creio que nem mesmo os gregos sabiam lá muito bem disso. Ainda mais pra um cara desiquilibrado como eu, que vem tentando a vida inteira ser "belo", ler um texto desse estilo faz a gente repensar algumas coisas.
Senta que lá vem estória: A vida inteira eu sofri, e ainda sofro, com baixa-estima. Hoje em dia eu tenho mais, mesmo eu sendo um leonino, tenho lá meu orgulho com algumas coisas. Mas quando eu era menor, era o típico garoto gordinho-nerd-de um só amigo. E ficava vendo os garotos mais velhos cheio de namoradas e sempre queria ser como eles. Claro que depois eu vi que nem beijar nem sexo é tão bom quanto eu esperava, mas isso é outra estória. Mas pensava que era apenas o atributo de ser belo que fazia a diferença entre eles terem garotas, e eu não.
O tempo passou, depois de várias plásticas, lipoaspirações e regimes (ok, foi apenas dieta...), eu emagreci e pensava que agora eu seria um garanhão. Mudei de cabelo, mas nada. Mudava atitudes (só descobri que sabia ser charmoso há três anos...) mas mesmo assim, nada. Até que um belo dia, eu vi um cara da minha escola, tão feio quanto o jogador Ronaldo, no ônibus com uma loura bem bonita. Que fique claro que eu sou sim homem bastante pra reconhecer quando outro é bonito, inclusive eu tento me espelhar um pouco em "ídolos da machesa" que tenho, como Al Pacino, Tom Cruise e David Beckham, mas o carinha era feio mesmo de doer.
Ok, lábia não tem nada a ver com isso. Uma que eu até gosto de louras, mas oriental pra mim é queda na certa. =P
Mas voltando ao assunto, só conseguimos dar um atributo a algo quando esse algo nos transmite uma outra coisa. Quando eu estudava no colegial, eu andava com muitas garotas de descendência afro, porém nunca fizeram lá meu tipo. E como não tinha nenhuma japonesa, o jeito era eu me contentar com as louras mesmo (as morenas eram lésbicas).
Ainda mais numa sociedade como a de hoje que preza tanto o "indivíduo", conceitos de beleza são dificilmente massificados. Se uma estátua em mármore é mais bela que uma em madeira vai de cada um, e acho que é essa a resposta que nosso amigo filósofo de séculos atrás queira dar. Talvez pra aquela loura que ficou com o carinha feioso da minha escola, talvez seja ele o conceito de beleza dela (dificilmente ele é rico ou tem um carro bom, acreditem). Vai entender. =P
Ah, o post vai ficar imenso, mas tenho mais algumas coisas a dizer: primeiro VEJAM o clipe Dozing Green do Dir en grey, clicando aqui. Kyo disse que esse album novo será o melhor, e mesmo eu adorando o The Marrow of a Bone, esse eu realmente estou muito na expectativa! Segundo, o layout de fevereiro vai demorar um pouco. Quero ver se pego o 97 no Ragnarok logo, uma vez que essa semana é de dupla experiência... =\
E eu nem sei o tema, pô.
Vou ter que começar do zero...
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