Em meio à esfihas e preconceito.

Estive lendo na última edição da revista Época uma materia sobre a popularização do islã no Brasil, principalmente entre a juventude negra que mora na periferia das grandes cidades. Sendo sincero, disconhecia completamente, principalmente esse crescimento da religião. Nunca vi nenhuma mesquita, embora elas sejam lindas. Já vi algumas pessoas que leram isso e ficaram com medo pensando que estamos criando terroristas, o que é um cúmulo do preconceito pra não dizer coisa pior.

Não sou seguidor dos preceitos de Alá, mas respeito e muito esse povo. Quando abri a página no site falando sobre a matéria publicada esta semana engraçado é ver os comentários abaixo, todos fundados com medo e preconceito. Depois falam da senhora racista/antissemita/homofóbica do BBB, se o preconceito está tão na cara e na mente das pessoas. Antigamente a periferia era chamada de reduto de pessoas da Universal e aquela que o teto da igreja cai. Agora mentes pequenas dizem ser de terroristas islâmicos. Era só o que me faltava!

Primeiramente ninguém tem que questionar os valores de ninguém. Como eu sempre digo, sempre tem um lado ruim e um lado bom, depende o que você coloca em negrito, dando destaque. Alguns comentários são pertinentes, mas abrindo a página no site da Época tem três: um de um ateu, só que essa eu pulo, tem um que mora em Londres e além de morrer de medo diz que eles tratam mal as mulheres e homossexuais e um que está na posição de o cara que aceita as diferenças.

Afinal poxa diferenças não se mudam, se aprende a conviver. Pode não estar certo no seu conceito, ou conceito ocidental deles tratarem a mulher com o extremo zelo, por exemplo, mas jamais discrimine. Afinal essa cultura já tem mais de séculos que existe, e acho interessante pela disciplina, pelos valores, pela subordinação que se emprega, coisas que embora os cristãos tenham chegado em potencializar isso com a Inquisição por exemplo, hoje estão todos os perdidos em grande parte de seus preceitos.

Isso porque os árabes deixaram muitas contribuições pra cultura desse país, desde a construção das casas, até na gastronomia.

E tem nada não, tem mais é que ser feliz. São Paulo é um cidade, uma das únicas do mundo onde israelitas convivem com muslims, japonesas casam-se com italianos, alemãs bebem cerveja com espanhóis e por aí vai. E todos morremos na mão dos bandidos, hahaha... E dividimos um prefeito cabeçudo tão útil como uma bicicleta usada também!

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