Lágrimas de Monalisa

Hoje quero falar de arte. Aproveitar porque estou preparando a minha mais nova obra pra mostrar aqui também muito em breve. Mas antes de mais nada quero comentar e falar bem pela primeira vez dos franceses - é, aquele povo machista que não sabem até hoje se são republicanos ou parlamentaristas, que o presidente tem na cabeça mais chifres do que os maridos de Marilyn Monroe, e que os britânicos sempre durante todas as batalhas e guerras sempre salvaram o rabo deles (Segunda Guerra) ou então os humilharam nas maiores batalhas (Napoleão tinha que tentar invadir a Bretanha, né? Se danou... Royal Navy neles! `_´).

Agora que já falei mal o bastante o país que mais tenho falta de carisma, vamos lá.

Tem coisas na França que eu odeio também nas artes. Pegaram o barroco italiano e subverteram de tal modo que pra mim aquilo que eles chamam de Barroco Francês é nada menos que Barro-e-cocô Francês. Entre outros exemplos é que embora há alguns séculos a França tenha sido um pólo de arte, desde o início do período modernista ela perdeu bastante o foco, principalmente no pós-Segunda Guerra. Um grande exemplo é o fato de, um dos artistas que considero, e o mundo considera junto, mais geniais e importantes do século passado, Jackson Pollock ser americano - coisa que até hoje os europeus não engolem, embora Pollock ser um dos maiores gênios.

Logo, a França ficou estagnada. O último grande gênio que eles tiveram foi Henri Matisse, líder dos fauves, no início do século XX, e esse eu até admito ser um dos maiores pintores de todos os tempos porque eu o adoro. Pra mim, só tá abaixo do Picasso porque o Picasso é como hidrogênio: é tão especial que não se mistura aos mortais, hehe. Mas ficou estagnada na área modernista. Afinal as artes, e boas, têm sido revelada por artistas atuais latinos (desde da américa até a espanha, que ainda continua evoluindo na arte) ou orientais (japoneses contemporâneos). A itália virou pólo de Design, e o resto muitos se dedicam à tecnologia, sem grandes coisas.

Mas a França, com seu Louvre com centenas de obras, não evoluiu no mesmo ritmo, exceto a pirâmide de vidro conceituada por um chinês. E novamente um chinês (ou franco-chinês) inicia uma nova exposição, onde ele declara a morte da Joconda, criando uma imagem onde o quadro parece se derreter, perecer. De acordo com o artista é uma espécie de visão da morte, atribuída ao fato de todos os artistas em exposição no Louvre já estarem mortos.

Yan Pei-ming, o artista, inclusive colocou uma foto dele morto ao lado e espalhou crânios humanos pelo museu. Não apenas pelo fato da Monalisa ser considerada a "arte das artes", como o maior ícone da arte de todos tempos que foi o motivo de ter sido escolhida. Mas também pelo fato dela ser a única arte ocidental conhecida por todos os chineses também.

Isso é um bom exemplo a ser seguido. Tudo bem que o Louvre só adotou esse comportamento de mostrar arte contemporânea há pouquissimos anos - até então ela se mantia longe e distante, como também a cabecinha pequena do povo parissense também. Parece que pegaram trauma dos impressionistas, hehe... Mas hoje em dia os museus reunem tanto o ontem como o hoje. Fui na Pinacoteca, na frente alí da Júlio Prestes, no ano retrasado pra fazer uma pesquisa pro meu primeiro quadro. Às vezes consigo entender perfeitamente o esquema de pintura apenas observando-o. E tirando é claro a arte antiga nos andares superiores, eles dedicaram os andares debaixo para exposições modernas de artistas de todos os cantos do mundo.

A arte antiga ganha, a arte moderna ganha e todos saímos ganhamos. Por isso mesmo, espero que o Louvre continue sempre assim prestigiando também os novos, e não apenas os já mortos.

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