Para os fortes a vida, pros fracos a morte.

Essa é uma das frases que Soujiroh Seta carrega. Pra quem não o conhece, não vá pelo rosto amigável e expressão pacífica. Meu sensei dizia que eu era igualzinho à ele, que eu escondia todos os meus sentimentos por detrás de um sorriso pra que ninguém nunca soubesse de nada. Maldito! Eu era o "discípulo tolo" dele, haha... Sinto falta daquele velhote. O sorriso é a marca principal desse personagem, sem dúvida, e junto do seu sorriso, a sua frieza.

Soujiroh era um filho bastardo e foi criado por seus tios desde criança. Ok, muita gente não sabe nos tempos de hoje com tanta liberdade entre os casais modernos sabem o que significa ser bastardo né? hehe... Porém era criado na base da violência, até que um belo dia ele percebeu que se ele desse risada enquanto batiam nele, eles se cansavam e paravam. Em uma bela noite encontra Makoto Shishio, um espião do governo que estava procurando um abrigo, e o garoto por medo dá abrigo ao fugitivo.

Nessa hora que Shishio "planta a sementinha do mal" no garoto, dizendo que ele se submete a essas coisas não por causa de ética ou respeito, mas porque ele é um fraco, e na lei da floresta o fraco deve morrer e o forte viver. Entrega a ele sua kataná, o garoto a guarda porém na mesma noite descobrem que ele estava escondendo o perigoso criminoso. O garoto por desespero, aos ecos das palavras de Shishio resolve por em prática o "para os fortes a vida e para os fracos a morte" assassinando toda a sua "família" que abusavam de maus tratos à ele.

Desde então segue Makoto Shishio em sua tragetória para o domínio do Japão, querendo por um fim no governo Meiji. Isso até conhecer Kenshin Himura, um andarilho que vive pelo voto de nunca mais matar, pois antigamente era o temido Hitokiri Battousai, que lutou nas batalhas do Shogunato e ajudou a criar a era Meiji. Na primeira luta ambos perdem suas espadas, tamanha força dos dois. Na segunda, Soujiroh mostra sua técnica, a supressão de espaço, na qual ele consegue caminhar em altíssimas velocidades, o que dá impressão do espaço entre ele e seu adversário ser literalmente suprimido. Começa a questionar Himura, pois se ele fosse uma pessoa tão bondosa porque ele não estava  para ajudá-lo?

Kenshin então na hora de dar um fim no combate hesita, guarda a espada e questiona o adolescente: "Me diga uma coisa, se não for tarde demais será que poderia dar uma chance para que este servo possa ajudá-lo?". Ao ouvir essas palavras ele fica descontrolado, e promete que matará Himura no próximo golpe, unindo um battoujutsu (técnica de saque de espada) com a shukuchi (supressão de espaço), chamada Shutentatsu (Morte celestial instantânea). Himura consegue superar a técnica e o derrota, e diz que o jovem deve a partir daquele momento procurar um novo sentido à sua vida, peregrinando para um dia quem sabe encontrar sua "verdade".

Ufa! Cansei.

Contei toda a história dele, e isso porque ele mal aparece em cinco mangás (de cinquenta e uns quebrados volumes de Rurouni Kenshin publicado por aqui). Pra quem não conhece, tá aí um pouquinho, hehe.

Comentários

  1. ufa, cansei tb, de ler uma coisa assim tão profundaa!!!!!! pelo que me disse alguém que adora essas his´torias de mangás, esse personagem não é dos melhores e tb a história cansa rápido, pq é quase o tempo todo um querendo 'matar' o outro... não que a maioria dos mangás não seja assim, mas segundo o meu especialista, essa história em particular cansa ele mais rápido do que as outras, porque tem menos vida, menos leveza (foi o que eu entendi, posso estar bem enganada, afinal nem sempre a gente entende a sacação de um 'especialista' de 11 anos, que precisa falar rapidinho, pq tem mais o que fazer, isso é, brincar, delirar com outras crianças, com coisas que são do seu próprio interesse imediato, e então nem adiantaria eu tentar entender mais... não tenho medo de me perder dele, pq ainda que não possa entrar em sua imaginação (nem quero, pq não sou maníaca nem policial, e esse mundo é o que ele tem de mais sagrado, mais dele!!) -- no pouco tempo que passamos juntos, estou quase sempre colada nele, na pele dele, olhando nos olhos dele, rindo e chorando com ele, lendo trechos de coisas que eu gosto pra ele, pedindo pra ele ler pra mim, brincando com ele de imitar objetos e danças com as nossas mãos, nossos dedos, sentindo a respiração dele...a respiração. enfim enfim se fosse outra a vida ainda seria sempre assim????

    dia desses podemos nos conhecer e dividir um 'lamen', quem sabe? mas aí teria de estar lá vc e essa pessoa que o convida ou que vc convida ou que o acaso chama, vai saber. se não for o acaso (às vezes não acontece nunca, outras vezes demora 13, 23 ou até 28 mil anos!!), só não pode é dar cano nem mandar uma foto ou um clone no seu lugar. muito menos uma foto com narizinho de Michael Jackson ou um sorrisinho falso desse herói de mangá, ou um clone que se vira bem no grande texto-improviso da 'vida', mas se embaraça todo quando tem que repetir convenções simples como ser sincero/gentil ao telefone ou usar prenomes, sobrenomes, supernomes ou não-nomes... as regras são só essas, depois é despirocar. mas um dia quem sabe ainda vamos evoluir, progredir tanto que aprenderemos a dispensar até mesmo essas regras, hein? afinal quem é que gosta/precisa delas?


    'beijucas', sir.
    legal o teu blog!!!!!
    Clara

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  2. Haha... Um convite assim público nunca recebi. Mas podemos, óbvio, pensar no caso. Até porque por um infortúnio eu não a conheço... Ou conheço? Obrigado pelo comentário e se quiser, depois podemos conversar via e-mail.

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