Como nasce um layout - Parte 10

Aqui são os layouts de número 19 e 20. Vinte. Sei lá, parei pra pensar agora e vejo, independente dos vinte serem bons ou não, se mudaram nada ou são todos iguais, se os temas foram péssimos, however. Acredito que foram importantes pra mostrar não apenas a evolução, mas a constante de sempre tentar ser criativo, trazer novas formas de expressão e tudo mais. Para conferir todos os outros, vai aqui, bicho!

Pegasus Gearing - Dec 2008/Jan 2008
Gosto muito da analogia de nossas vidas serem como engrenagens. Não é totalmente minha, claro, mas gosto bastante de pensar que somos como engrenagens mesmo, encaixamos umas nas outras e nossas vidas ganham impulso juntas, caminham, até talvez adquirirem uma velocidade insana, se quebrarem ou se separarem. Se não somos meras transeuntes na vida dos outros de alguma forma somos ligados e estamos juntos, e levamos nossa vida juntos.

Um pouquinho de sangue, mas não apenas no sentido de violência, morte, mas sangue também significa vida. E tem flores, uma das minhas favoritas, pétalas de laranjeira. Sim, não precisa ser gay pra se gostar de flores, até porque não tenho alergia a nenhuma mas gosto bastante de algumas poucas. Normalmente quando saio com alguma garota, ou eu fico ou namoro alguém especial, gosto de presentar com flores, nem que seja uma vez. Muitas das que gosto são de árvores frutíferas. Sangue, engrenagens e pétalas de laranjeira. Achei uma combinação tão forte que adotei até no layout do meu twitter. 

Shuntentatsu - Fev 2008/Mar 2008 
Fevereiro eu sempre coloco algo que eu adoto ou tem a ver com minha personalidade e é mais "vital". Foi assim com o Seiya de Pégaso, James Bond, os roqueiros do Dir en Grey e dessa vez foi o primeiro dedicado a minha segunda série de mangás favorito (perdendo pra Saint Seiya só, haha), Samurai X, onde foi homenageando um dos vilões, o Soujiroh Seta. Para tanto, o layout foi nomeado fazendo uma referência a sua Ougi (técnica suprema), a "Morte Celestial Instantânea", Shuntentatsu (瞬天殺).

Meu antigo mestre dizia que eu era igual ao Soujiroh. Dizia que eu era um cara que fica sorrindo por aí toda hora, mas muitas vezes um sorriso disfarçado, pois debaixo desse sorriso existe alguém profundamente deprimido, frustrado e inseguro. Eu o odeio até hoje por ter captado e sintetizado tão bem algo que me esforço duramente a esconder de tudo e todos. Ninguém vai me ver chorando ou triste pelos cantos, mesmo que esteja tudo uma merda eu abro um sorrisão falso e faço uma gracinha, exceto se as coisas estiverem pretas mesmo. Afinal eu sou de ferro sim, mas ás vezes enferrujo. O layout é baseado no epílogo dele, que tem sua técnica suprema suprimida, sua espada quebrada, seu espírito dilacerado, mas... Ganha uma nova vida. Uma kataná quebrada, um papelzinho com sua foto e alguns dizeres no meu nihongo enferrujado e péssimo (já apontaram alguns errinhos, kkk) além do azul, a cor do Soujiroh. Me diga, alguém já me viu usando essa cor que eu particularmente não a tenho na minha lista das minhas favoritas? Difícil, heim!

Comentários

Postagens mais visitadas