"Lições da concorrência" ou, "o que a Globo tem a aprender com a Record".
Uma das coisas que mais atraem as pessoas para o protestantismo são as musiquinhas gays. Ah, é o róqui de jesus, o pagode de cristo e o axé do aleluia. Os mais velhos obviamente tão pouco se lixando - pode ter música ou não vão seguir do mesmo jeito - mas a molecada da geração digital não gosta dos cultos em latim onde todos dormem.
Antes de continuar quero dizer que entre ser Católico ou Protestante, fico em cima do muro. Acredito em Deus, em Jesus Cristo como o meu Messias, mas também acredito em santos e ao mesmo tempo não gosto do culto à imagem. Digamos que se fosse cair, iria pelo lado dos católicos. Aqui em casa é meio guerra, porque a família paterna é toda católica, já a materna é cem porcento evangélica. Sempre porém fui educado para acreditar em Deus, independente de uma doutrina diferente da outra.
Quando Ratzinger assumiu o Sumo-Pontífice veio todos caindo em cima que ele acabaria com a Renovação Carismática, isso é em poucas palavras: Padre Marcelo Rossi. Sim, um cara de batina, sorridente, cantando musiquinhas alegres, quase tão viadinho quanto os protestantes. PORÉM, Católico. Algo que vai contra todos os princípios, afinal todos adoram dizer que o catolicismo é congelado, não evoluiu desde a era medieval, o que é uma óbvia mentira e falta de pesquisa.
A Igreja Católica viu que a molecada prefere o "róqui de Jesuis" das Evangélicas e simplesmente aderiu. Entrou no jogo. E sustenta, por incrível que pareça. A última é que o nosso querido Papa vai lançar um CD. Só o João Paulo II tinha feito um no jubileu não sei de quando. Graças à competição, observando os concorrentes, fizeram quase uma jogada de marketing e conseguiram. Genial, né?
Afinal a competição sempre tá calcada na destruição, aniquilação, explosão, extermínio e desintegração total do oponente. Porém se você não consegue superar, você absorve e faz melhor. Não quero apoiar a Record, ela não tem o meu respeito por carregar o simples nome "Edir Macedo" no seu gabinete, não importa a qualidade da sua programação e mesmo eles jurando que a Universal não influencia em nada a rede televisiva.
Porém jornais por exemplo, prefiro mais a Record porque a Globo perde tanto tempo com novelas, já a Record é praticamente jornalismo o dia todo. Pra mim é mais vantajoso, até porque já tem décadas que não sai uma novela boa no horário das sete. Óbvio que a Globo vai ganhar essa briga, desde a Época, Veja e mais todos os jornais tão estampando a lambança do Macedo e sua quadrilha. A Record o máximo que tem é o jornalzinho da Universal. Eles tem muito mais poder de controlar a mídia que a Record, que tá começando a ter seu poder em cima também.
Mas tá na hora da Globo começar a rever suas coisas e melhorar. A gente não quer ver briga, quer ver é coisa boa! Um sinal muito bom que gosto de ver nela é o fato de deixar a gente enviar vídeos pra participar de programas. Genial, inclusão digital total, uma vez que todo celular - menos o iPhone - faz vídeos. Capitu ganhou não sei quantos prêmios, e seriados realmente espetaculares, como o último Som & Fúria.
E nessa competição quem só ganha é a gente, o telespectador. Um quer ser melhor que o outro, e a gente não precisa necessariamente escolher um. Pode transitar em um e outro, assim como eu que um dia vou na paróquia católica e no outro vou no galpão-igreja evangélico.
E diga não aos filmes de cachorro da Sessão da Tarde.
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