Combate à pirataria realmente funciona?
Esses dias fui na Anime Friends. Um dos meus objetivos era, obviamente, comprar mangás.
Lá sempre rola uns descontos bacanas, e normalmente tem lançamentos inéditos no mês sendo antecipados lá.
Gastei aproximados R$100 em mangás, pra completar minha coleção de Battle Royale e Shoujo Kakumei Utena. Além de alguns volumes perdidos de Negima e xXx HoLiC. Gostava do tempo que eu gastava, sei lá, 50 pilas e trazia um monte pra casa. E isso porque estava com um belo descontão (pra terem uma noção, um volume do Battle Royale eu pagaria R$12,90, lá consegui por apenas 5 reais).
Mas o que me impressionou foi a euforia no estande. Muita gente, muitas compras, e tudo elevado ao quadrado no estande da Comix.
Aí fiquei pensando: Quem são os caras que falaram de pirataria, de quebra de direitos autorais, quando vê esse mar de gente se empurrando, com suas cestinhas, e gastando no mínimo cinquenta contos em mangás?
Claro que baixamos mangás. Bleach, por exemplo, comecei baixando. Curti e comprei, naturalmente, como qualquer pessoa "correta". Hoje já passei dos trinta volumes da edição brasileira. Dir en grey, outro exemplo, não tenho nenhum álbum original, mas não me oporia em comprar o CD físico, mesmo já com todas as MP3 baixadas. Claro que existe um pessoal retardado que se acham os espertos, os "piratas da cadeira do PC e pinto pequeno", mas vendo aquele mar de gente, pessoas que tem contato intenso com internet, torrents, tecnologia, ainda gastam MUITA grana comprando mangás impressos e pouca gente noticia isso.
Já tinha lido algo sobre o fato da internet permitir que baixemos tudo nos traga a possibilidade de nos tornarmos clientes cada vez mais conscientes. E de fato é. Se baixei e não gostei, não compro. Não temos mais o perigo de ficar gastando dinheiro à toa comprando um CD que podemos não gostar. Já tem uns que baixo e quero comprar, mas não consigo (J-rock, por exemplo). Seja por impostos ou por eu não ter cartão de crédito internacional.
E mesmo assim editoras dificilmente vão a falência por falta de público. Muitas vezes é exatamente por exigência dos seus clientes, seja com tradução, qualidade do material, ou preço. Poderia ser maior o lucro? Poderia! Mas acho que, ao ver aquele mar de gente comprando mangás adoidados vi que o buraco era mais embaixo - e sim, existe uma maneira de sobreviverem sem as empresas fonográficas ou de proteção de direito autoral sem se manifestassem como uma verdadeira caça ás bruxas contra quem usa torrent.
Lá sempre rola uns descontos bacanas, e normalmente tem lançamentos inéditos no mês sendo antecipados lá.
Gastei aproximados R$100 em mangás, pra completar minha coleção de Battle Royale e Shoujo Kakumei Utena. Além de alguns volumes perdidos de Negima e xXx HoLiC. Gostava do tempo que eu gastava, sei lá, 50 pilas e trazia um monte pra casa. E isso porque estava com um belo descontão (pra terem uma noção, um volume do Battle Royale eu pagaria R$12,90, lá consegui por apenas 5 reais).
Mas o que me impressionou foi a euforia no estande. Muita gente, muitas compras, e tudo elevado ao quadrado no estande da Comix.
Aí fiquei pensando: Quem são os caras que falaram de pirataria, de quebra de direitos autorais, quando vê esse mar de gente se empurrando, com suas cestinhas, e gastando no mínimo cinquenta contos em mangás?
Claro que baixamos mangás. Bleach, por exemplo, comecei baixando. Curti e comprei, naturalmente, como qualquer pessoa "correta". Hoje já passei dos trinta volumes da edição brasileira. Dir en grey, outro exemplo, não tenho nenhum álbum original, mas não me oporia em comprar o CD físico, mesmo já com todas as MP3 baixadas. Claro que existe um pessoal retardado que se acham os espertos, os "piratas da cadeira do PC e pinto pequeno", mas vendo aquele mar de gente, pessoas que tem contato intenso com internet, torrents, tecnologia, ainda gastam MUITA grana comprando mangás impressos e pouca gente noticia isso.
Já tinha lido algo sobre o fato da internet permitir que baixemos tudo nos traga a possibilidade de nos tornarmos clientes cada vez mais conscientes. E de fato é. Se baixei e não gostei, não compro. Não temos mais o perigo de ficar gastando dinheiro à toa comprando um CD que podemos não gostar. Já tem uns que baixo e quero comprar, mas não consigo (J-rock, por exemplo). Seja por impostos ou por eu não ter cartão de crédito internacional.
E mesmo assim editoras dificilmente vão a falência por falta de público. Muitas vezes é exatamente por exigência dos seus clientes, seja com tradução, qualidade do material, ou preço. Poderia ser maior o lucro? Poderia! Mas acho que, ao ver aquele mar de gente comprando mangás adoidados vi que o buraco era mais embaixo - e sim, existe uma maneira de sobreviverem sem as empresas fonográficas ou de proteção de direito autoral sem se manifestassem como uma verdadeira caça ás bruxas contra quem usa torrent.
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