Eles tão me achando com cara de office-boy...
Dos confins de Salesópolis, me mandam pro meio da Lapa. Depois me jogam no meio do Morumbi e depois tenho que voltar pra casa pela Giovanni Gronchi. O domingo mal começou e já bati perna pra caralho. Minha cabeça tá ardendo de dor, minhas pernas não respondem (ao menos não do jeito que deveria) e ainda tenho que fazer essa merda de TCC.
Ah, acho que vou tirar uma soneca. Esse ao menos foi o resultado de hoje. Essa vai entrar como uma das competições mais difíceis, por vários motivos. Tanto que tirei essa foto da medalha. Primeiramente, pois estou desde o dia 12 de setembro sem fazer nenhum exercício físico, nem treinar corrida. Outra, porque meu pé adormeceu três vezes durante a competição, pensei que ia lesionar.
Pra quem não entende: Tenho pisada neutra, logo eu forço não o calcanhar, onde o tênis é mais reforçado, mas sim a frente dele. Meus tênis são excelentes, mas correndo muito tempo no asfalto eles forçam tanto a musculatura da frente do pé, que parece uma leve dormência.
Mas corrida é corrida. Fiz um tempo péssimo, mas pra quem pensava que não ia nem conseguir terminar... Ainda tenho que fazer o TCC, mas cara, eu não estou aguentando mais isso. Estou com uma angústia dentro de mim quando abro essas oitenta e poucas páginas de pesquisa que escrevi esse semestre, pois estou com medo insano de que dê o mesmo do semestre passado: eu me mato pra fazer durante todo o tempo, e acabarei reprovado.
Não há garantias, nem nada do gênero. Tenho exatamente oito dias até o derradeiro fim, estou depressivo, triste. Provavelmente esteja fazendo tempestade em copo d'água, mas sei lá. Já passei por muito aperto pior nessa vida, já passei por muitos obstáculos, sempre superei na base do meu esforço e vontade imensa de terminar. O TCC seria um problema como todos esses, se a reprovação no semestre passado nunca tivesse acontecido. Acredite. É algo totalmente diferente.
Encarar a panela do corpo docente do Senac, não há garantias que meu esforço será compensado lá. Não é uma corrida que eu, mesmo com joelho doendo, fadiga, cansaço e batimento cardíaco beirando os 190 não consiga terminar.
É como correr até chegar na linha de chegada. Aí chega alguém e te barra, e não te deixa passar, mesmo depois de tanto esforço. Foi assim que foi minha reprovação. Nem pra banca eu fui no semestre passado. Por isso o problema não é se dedicar ao TCC. E sim, porque querendo ou não, lá na frente terá esse fantasma dessa loura do banheiro ridícula que vai me aterrorizar.
Ah, acho que vou tirar uma soneca. Esse ao menos foi o resultado de hoje. Essa vai entrar como uma das competições mais difíceis, por vários motivos. Tanto que tirei essa foto da medalha. Primeiramente, pois estou desde o dia 12 de setembro sem fazer nenhum exercício físico, nem treinar corrida. Outra, porque meu pé adormeceu três vezes durante a competição, pensei que ia lesionar.
Pra quem não entende: Tenho pisada neutra, logo eu forço não o calcanhar, onde o tênis é mais reforçado, mas sim a frente dele. Meus tênis são excelentes, mas correndo muito tempo no asfalto eles forçam tanto a musculatura da frente do pé, que parece uma leve dormência.
Mas corrida é corrida. Fiz um tempo péssimo, mas pra quem pensava que não ia nem conseguir terminar... Ainda tenho que fazer o TCC, mas cara, eu não estou aguentando mais isso. Estou com uma angústia dentro de mim quando abro essas oitenta e poucas páginas de pesquisa que escrevi esse semestre, pois estou com medo insano de que dê o mesmo do semestre passado: eu me mato pra fazer durante todo o tempo, e acabarei reprovado.
Não há garantias, nem nada do gênero. Tenho exatamente oito dias até o derradeiro fim, estou depressivo, triste. Provavelmente esteja fazendo tempestade em copo d'água, mas sei lá. Já passei por muito aperto pior nessa vida, já passei por muitos obstáculos, sempre superei na base do meu esforço e vontade imensa de terminar. O TCC seria um problema como todos esses, se a reprovação no semestre passado nunca tivesse acontecido. Acredite. É algo totalmente diferente.
Encarar a panela do corpo docente do Senac, não há garantias que meu esforço será compensado lá. Não é uma corrida que eu, mesmo com joelho doendo, fadiga, cansaço e batimento cardíaco beirando os 190 não consiga terminar.
É como correr até chegar na linha de chegada. Aí chega alguém e te barra, e não te deixa passar, mesmo depois de tanto esforço. Foi assim que foi minha reprovação. Nem pra banca eu fui no semestre passado. Por isso o problema não é se dedicar ao TCC. E sim, porque querendo ou não, lá na frente terá esse fantasma dessa loura do banheiro ridícula que vai me aterrorizar.
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