A single finger to believe in God.
Ele disse que o perigo maior era ter que amputar o dedo. Embora ele falasse aquilo com uma calma tremenda, eu achava aquilo quase como perder um membro inteiro. Sem ninguém da minha casa falar, nem nada, todos os dias ajoelhava e rezava pelo dedo desse meu amigo. E todos os dias eu me ajoelhava pra Deus, fazia a oração, e pedia pra que melhorasse a sua saúde.
Duas semanas depois o dedo estava bem.
Nem eu tinha entendido. Naquele momento percebia que existia um Deus - algo complicado de uma criança assimilar. Talvez eu tivesse minhas dúvidas, mas a partir daquele momento eu não teria mais dúvidas. O dedo do meu amigo, graças às minhas orações, estava lá, no lugar.
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