Lua, fases de Lua.

Terminei de ler o livro Lua de Yakuza (Yakuza's Moon) de Shoko Tendo. Eu vi numa edição da Made in Japan sobre a existência dela e de um livro que conta as memórias de uma garota que era filha de um gangster da Yakuza, mas pensava que esse livro nunca chegaria no Brasil.

Foi quando fui buscar o kit da corrida (a Meia Maratona de SP) e parei numa banca pra pegar uma água pra me ajudar a enfrentar o calor escaldante do meio dia de um dia de verão. O livro estava lá, sozinho, não acreditei no que tinha visto, peguei e levei pra casa. Não aguentei ler apenas em casa, abri no ônibus, li o prefácio da autora e comecei a mandar ver ali mesmo. Terminei hoje de manhã o livro. Em apenas quatro dias mergulhei na vida da nipônica Shoko Tendo, e sua vida de excessos, relacionamentos perversos, drogas e lembranças ruins.

Não é um livro bem escrito, é uma biografia simples. Não vou negar que houve outras que me tocaram demais (como Memórias de uma Geisha, curiosamente também sobre a vida de uma japonesa), mas esse acho que deixarei na minha estante. Como um dos livros preferidos!

O que acho mais bacana é como um livro desses autobiográfico faz refletir uma vida inteira de pensamentos. Fiquei pensando no meu blog. Cara, aqui tem coisa que eu escrevo desde 2008. Considerando que eu tenho os arquivos de antes de eu migrar pra Blogger, quando ainda era a Weblogger do Terra, tenho desde 2005. Aliás esses arquivos eu vou tentar ir colocando durante esse ano aqui...

São seis anos de um diário onde todos lêem, sobre tudo o que penso, o que aconteceu comigo e tudo mais da minha rotina diária. Cara, é uma autobiografia. Considerando que só aqui na Blogger tenho quase quinhentos posts (contando os ainda não postados) vejo como isso cresceu... E muito.

Quase uma biografia. Interessante como a da Shoko Tendo. Mostrando um dia-a-dia. Eu acho o seguinte, talvez tenhamos uma rotina, isso é algo impossível de se fugir. Mas vai de você se quiser se essa rotina continue ou não. Ou então você pode dar uma maquiada.

Mas se é algo inevitável, porque não torná-la menos simplória? Acho que a riqueza da vida tá aí!

Leiam o livro da Tendo! É muito bom.

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