Overture - Parte I - Daqueles que se vêem nos olhos.
O ano de 1985 foi um ano de diversas mudanças. A antiga União Soviética dava seus últimos suspiros, o mundo parecia caminhar rumo à globalização e os países pareciam cada vez mais firmar suas bases sólidas. Nem mesmo um mês havia passado do terrível desastre de Bradford. Mas para aquele jovem, isso pouco importava. Ele cagava e andava pro mundo.
No alto dos seus dezessete anos, ele não queria saber de incêndio, de crises, na mudança que estava rolando no mundo, nem nada. Tinha uma grande inteligência, uma capacidade de insight que intrigava a todos daquele meio. Ele tinha um talento inegável no campo da inteligência. Era um mestre.
Todos os dias pegava metrô. Na volta, sempre no mesmo vagão, via uma menina sentada, pele branca e bochechas rosadas, olhos e cabelos negros, estes cortados num delicado corte chanel. Não tinha nenhuma maquiagem, exceto um batom de cor vermelha bem destacado nos seus lábios, que não eram tão grandes, mas aquele vermelho despertava aquele jovem um tesão imenso e fazia florescer aquela juventude hormonal e louca. Era apenas um adolescente entrando na vida adulta, isso é natural. Ele era louco pra comer ela, e só de ver aquela garota ficava excitado a tal ponto que não sabia como esconder.
Um jeito meio moleque, preguiçoso, irresponsável. Se não fosse o gênio que fosse, dificilmente continuaria no emprego.
Todos os dias via aquela donzela francesa no mesmo vagão, pontualmente. Um dia, depois de tanto despejar olhares libidinosos, foi puxar conversa com a dama.
"Oi? Eu sempre te vejo aqui... Posso te falar uma coisa? Te acho linda!", disse ele, direto.
"...", ela respondeu com silêncio, olhando para ele e entortando levemente o lábio.
Ele prosseguiu. "Sério! Escuta, quer tomar café comigo, depois, sei lá, ir na minha casa, ou na sua, abrirmos um vinho, e...", ele percebeu que ela não estava de brincadeira.
Uma mulher séria, um garotão crescido, isso tudo teria para acabar ali, com aquele jovem inglês e a garota francesa. Porém essa cantada escrota seria o primeiro passo de algo muito grande que cresceria a partir daquele momento.
Duas engrenagens na mesma velocidade e encaixe, que a partir daquele momento girariam juntas numa velocidade insana, até o momento em que uma das duas quebrassem.
Maio de 1985.
No alto dos seus dezessete anos, ele não queria saber de incêndio, de crises, na mudança que estava rolando no mundo, nem nada. Tinha uma grande inteligência, uma capacidade de insight que intrigava a todos daquele meio. Ele tinha um talento inegável no campo da inteligência. Era um mestre.
Todos os dias pegava metrô. Na volta, sempre no mesmo vagão, via uma menina sentada, pele branca e bochechas rosadas, olhos e cabelos negros, estes cortados num delicado corte chanel. Não tinha nenhuma maquiagem, exceto um batom de cor vermelha bem destacado nos seus lábios, que não eram tão grandes, mas aquele vermelho despertava aquele jovem um tesão imenso e fazia florescer aquela juventude hormonal e louca. Era apenas um adolescente entrando na vida adulta, isso é natural. Ele era louco pra comer ela, e só de ver aquela garota ficava excitado a tal ponto que não sabia como esconder.
Um jeito meio moleque, preguiçoso, irresponsável. Se não fosse o gênio que fosse, dificilmente continuaria no emprego.
Todos os dias via aquela donzela francesa no mesmo vagão, pontualmente. Um dia, depois de tanto despejar olhares libidinosos, foi puxar conversa com a dama.
"Oi? Eu sempre te vejo aqui... Posso te falar uma coisa? Te acho linda!", disse ele, direto.
"...", ela respondeu com silêncio, olhando para ele e entortando levemente o lábio.
Ele prosseguiu. "Sério! Escuta, quer tomar café comigo, depois, sei lá, ir na minha casa, ou na sua, abrirmos um vinho, e...", ele percebeu que ela não estava de brincadeira.
Uma mulher séria, um garotão crescido, isso tudo teria para acabar ali, com aquele jovem inglês e a garota francesa. Porém essa cantada escrota seria o primeiro passo de algo muito grande que cresceria a partir daquele momento.
Duas engrenagens na mesma velocidade e encaixe, que a partir daquele momento girariam juntas numa velocidade insana, até o momento em que uma das duas quebrassem.
Maio de 1985.
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