A sorte de quem morava pra cá da ponte.
Teve esses dias aí A Liga especial sobre o Capão Redondo. Ontem, vi esse filme.
Pobreza nunca deve ser motivo de orgulho. Pobreza traz violência, traz falta de núcleo familiar, traz desigualdade. Moro aqui, mas não me canso de ver coisas sobre - mesmo que eu continue dizendo que é complicado morar aqui. Mas mesmo assim, a gente mora. Como disse o Mano Brown, o mundo andou 300 quilômetros, nós só andamos 3.
A coisa pode melhorar.
Independente disso, várias coisas vieram na minha cabeça. E no final das contas me vi um cara sortudo. Não tão sortudo quanto um que more numa Vila Mariana, que tenha seu pai te dando um carro pra andar, um emprego grande numa empresa, mas de alguma forma sortudo.
Sortudo por ter conseguido terminar uma faculdade, por ter uma vida boa embaixo de um teto e nunca ter precisado trabalhar quando moleque, por ter uma família estruturada e educação, independente dos percalços que tenham acontecido no meio tempo.
E pensei: o que eu posso fazer? Sei lá, fiz um TCC sobre a região, estou ainda nesse começo de vida acadêmica e de trabalho, mas o que está dentro das minhas possibilidades para que eu consiga ajudar ainda mais pessoas a serem tão sortudas como eu? Será que só eu mereço, ou nossos quase meio milhão de habitantes também merecem?
Pobreza nunca deve ser motivo de orgulho. Pobreza traz violência, traz falta de núcleo familiar, traz desigualdade. Moro aqui, mas não me canso de ver coisas sobre - mesmo que eu continue dizendo que é complicado morar aqui. Mas mesmo assim, a gente mora. Como disse o Mano Brown, o mundo andou 300 quilômetros, nós só andamos 3.
A coisa pode melhorar.
Independente disso, várias coisas vieram na minha cabeça. E no final das contas me vi um cara sortudo. Não tão sortudo quanto um que more numa Vila Mariana, que tenha seu pai te dando um carro pra andar, um emprego grande numa empresa, mas de alguma forma sortudo.
Sortudo por ter conseguido terminar uma faculdade, por ter uma vida boa embaixo de um teto e nunca ter precisado trabalhar quando moleque, por ter uma família estruturada e educação, independente dos percalços que tenham acontecido no meio tempo.
E pensei: o que eu posso fazer? Sei lá, fiz um TCC sobre a região, estou ainda nesse começo de vida acadêmica e de trabalho, mas o que está dentro das minhas possibilidades para que eu consiga ajudar ainda mais pessoas a serem tão sortudas como eu? Será que só eu mereço, ou nossos quase meio milhão de habitantes também merecem?
Comentários
Postar um comentário