Descance em paz, Steve!
Só no dia da morte dele que fui ver aquele lendário discurso dele em Stanford. Gostei bastante.
Steve Jobs teve uma morte repentina como a do Michael Jackson. Muitos de nós esperávamos que ele seria como um Fidel Castro, que deixou pro Raulzinho comandar o país, e ele ficaria de retaguarda. Mas não foi.
Muitos questionam a genialidade de Jobs. Inclusive eu. Acho que Jobs tem uma experiência de vida linda, e acho que aquilo que ele disse sobre mesmo depois de cair, tentar de novo, é essencial. Foi assim com o cara que foi demitido da própria empresa que criou, e quando voltou lançou produtos revolucionários.
Porém, sorte também é um fator determinante. Não apenas para Jobs, mas para grandes gênios da humanidade. Seja Da Vinci, Einstein, ou qualquer outro que se destacou. Da Vinci teve a sorte de ser um filho bastardo, e por ser "largado no mundo", teve a sorte de conseguir estudar latim, estudar artes e ser cobiçado por grandes mecenas da época.
Einstein teve a sorte de escapar do nazismo, de que suas teorias não fossem consideradas patéticas, e teve o Bose também, que mereceria tantos créditos quanto ele pela parceria.
Jobs teve a sorte de muitas pessoas o idolatrarem como gênio. E pessoas influentes. Foi um grande gênio da propaganda, e, muitas das vezes, ele dizia o que os consumidores queriam. E não o contrário. Até mesmo eu no meu TCC vi as suas palestras pra saber falar bem em publico como ele. Não tem como não prestar atenção nos seus keynotes. Jobs sabia vender, e muito bem, era imbatível.
Além de uma belíssima história de vida e um gênio da propaganda, Jobs se destacava também, porque não, no seu ramo. A Apple não inventou o touchscreen, nem o celular, nem o computador, nem nada. Jobs fez sim uma revolução na interface, que é o que intermedia a informação conosco.
Você, que não é designer, pode não entender, mas você não compra um iPhone porque é bonito, porque é status, porque é poderoso ou tem uma câmera boa. Existem centenas de celulares com recursos melhores que o iPhone, melhores câmeras, hardwares, mais eficientes ou que consomem menos bateria.
Steve Jobs fez uma revolução na interface.
O iPhone é fácil de usar. Inegável.
O iPhone é amigável. Inegável.
O iPhone tem a melhor tela. "Contraditório", heheh.
Tanto que muitos copiam. Mas o projeto é o que diferencia nós, designers, do resto. Independente se você gosta ou não da Apple (pessoalmente, não gosto muito), mas negar a interface deles seja sempre impecável é negar o óbvio.
Seus estudos de interface revolucionaram o modo com que lidamos com a informação digital. Resta saber se vai realmente durar muito tempo, ou se revoluções continuarão a vir. Isso só o tempo dirá.
Vá em paz, Steve! Você teve uma vida e carreira brilhantes.
Steve Jobs teve uma morte repentina como a do Michael Jackson. Muitos de nós esperávamos que ele seria como um Fidel Castro, que deixou pro Raulzinho comandar o país, e ele ficaria de retaguarda. Mas não foi.
Muitos questionam a genialidade de Jobs. Inclusive eu. Acho que Jobs tem uma experiência de vida linda, e acho que aquilo que ele disse sobre mesmo depois de cair, tentar de novo, é essencial. Foi assim com o cara que foi demitido da própria empresa que criou, e quando voltou lançou produtos revolucionários.
Porém, sorte também é um fator determinante. Não apenas para Jobs, mas para grandes gênios da humanidade. Seja Da Vinci, Einstein, ou qualquer outro que se destacou. Da Vinci teve a sorte de ser um filho bastardo, e por ser "largado no mundo", teve a sorte de conseguir estudar latim, estudar artes e ser cobiçado por grandes mecenas da época.
Einstein teve a sorte de escapar do nazismo, de que suas teorias não fossem consideradas patéticas, e teve o Bose também, que mereceria tantos créditos quanto ele pela parceria.
Jobs teve a sorte de muitas pessoas o idolatrarem como gênio. E pessoas influentes. Foi um grande gênio da propaganda, e, muitas das vezes, ele dizia o que os consumidores queriam. E não o contrário. Até mesmo eu no meu TCC vi as suas palestras pra saber falar bem em publico como ele. Não tem como não prestar atenção nos seus keynotes. Jobs sabia vender, e muito bem, era imbatível.
Além de uma belíssima história de vida e um gênio da propaganda, Jobs se destacava também, porque não, no seu ramo. A Apple não inventou o touchscreen, nem o celular, nem o computador, nem nada. Jobs fez sim uma revolução na interface, que é o que intermedia a informação conosco.
Você, que não é designer, pode não entender, mas você não compra um iPhone porque é bonito, porque é status, porque é poderoso ou tem uma câmera boa. Existem centenas de celulares com recursos melhores que o iPhone, melhores câmeras, hardwares, mais eficientes ou que consomem menos bateria.
Steve Jobs fez uma revolução na interface.
O iPhone é fácil de usar. Inegável.
O iPhone é amigável. Inegável.
O iPhone tem a melhor tela. "Contraditório", heheh.
Tanto que muitos copiam. Mas o projeto é o que diferencia nós, designers, do resto. Independente se você gosta ou não da Apple (pessoalmente, não gosto muito), mas negar a interface deles seja sempre impecável é negar o óbvio.
Seus estudos de interface revolucionaram o modo com que lidamos com a informação digital. Resta saber se vai realmente durar muito tempo, ou se revoluções continuarão a vir. Isso só o tempo dirá.
Vá em paz, Steve! Você teve uma vida e carreira brilhantes.
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