In rhythm - Parte IV - Aquele que trabalha em equipe
"Nós éramos um grande time. Mas mesmo com Arch sendo nosso líder, tínhamos nossos segredos pessoais. Muitas pessoas conviveram com seu irmão, Al. Mesmo com sua morte precoce, ele tinha uma mentalidade muito superior. Era o mais novo, mas mesmo assim era nosso líder e mais capacitado", Lucca reiniciou.
Nas últimas conversas Lucca estava cada vez mais debilitado. Tossindo forte, reclamava de constantes dores no peito. Mas mesmo assim continuava, não queria parar a história.
"Arch se revoltou e pensou que poderia fazer algum tipo de justiça. Poucos dias depois ele conheceu um jovem juiz espanhol, acho que o nome dele era Sandro Dueñas. Dizem que tinha ligação com a Interpol, e era especialista exatamente em capturar oficiais de leis corruptos ou anti-éticos. Os dois começaram a trabalhar juntos, não sei da relação deles, mas acredito que se tornaram bons amigos", Lucca prosseguiu.
"Sandro Dueñas... Onde ele está? Na Espanha?", Al questionou.
"Não. Ele foi morto numa emboscada, onde no laudo oficial acusavam ser um latrocínio. Porém, tudo foi armado por uma 'vontade maior'. Ele era o sistema dentro do sistema que lutava contra o próprio. Ele orquestrou um grande grupo com pessoas de diversos países para exatamente combater esse tipo de corrupção que não devia existir dentro da organização que mais defendia a justiça", Lucca parou por um momento, pegou um copo de água para atenuar a grave tosse e prosseguiu:
"Por essas e outras Arch tinha uma jornada dupla. Ele só foi me contar muito mais tarde sobre isso. Só conheci uma pessoa que era da trupe dos revoltados com ele, com a qual tive um relacionamento amoroso inclusive. Seu nome era Noriko Yamamoto, uma nipônica."
"Ela também está morta?", Al questionou.
"Não. Está em Langley", Lucca afirmou.
"L-Langley? Você disse... Langley?", Al ficou abismado.
Lucca continuou contando várias outras coisas. Arch era uma pessoa amada também pelos seus amigos, que permaneceram fiéis a ele durante toda a vida. Eles eram um time muito forte, a inteligência, a justiça, independente do lado em que estava. Ele não ligava para honrarias, dinheiro ou nome. Lutava pelo que acreditava ser correto. E isso era o suficiente para ele.
"Sandro Dueñas era amigo de infância da Émilie. O encontro com Arch não foi por acaso! Émilie arquitetou tudo, e depois virou tudo contra ele, acusando-o de uma traição que nunca existiu. Ou se existiu, era uma traição em prol de um bem maior. Seu irmão foi imbatível e um verdadeiro herói. E faz muita falta, foi a única pessoa que eu chamei de 'amigo' em vida. E agora... Está morto", Lucca concluiu.
Nesse momento algumas lágrimas caíram do rosto de Al. O orgulho que tinha do seu irmão era mais forte ainda agora. Estava se levantando para ir embora, e o estado de saúde de Lucca só piorava.
"Vou para Langley. Preciso encontrar essa Yamamoto. Tenho algumas perguntas para ela", Al afirmou.
"Não, ela está muito perto. A senhorita Yamamoto não está na Virgínia", Lucca disse.
"Não? Está aonde então?", Al questionou, arqueando as sobrancelhas.
"Está na Bélgica. A Noriko está atrás da cabeça da Émilie", Lucca fechou o assunto.
Dois meses depois Lucca foi internado com pneumonia avançada. Ele não resistiu e faleceu ainda em 1995.
Nas últimas conversas Lucca estava cada vez mais debilitado. Tossindo forte, reclamava de constantes dores no peito. Mas mesmo assim continuava, não queria parar a história.
"Arch se revoltou e pensou que poderia fazer algum tipo de justiça. Poucos dias depois ele conheceu um jovem juiz espanhol, acho que o nome dele era Sandro Dueñas. Dizem que tinha ligação com a Interpol, e era especialista exatamente em capturar oficiais de leis corruptos ou anti-éticos. Os dois começaram a trabalhar juntos, não sei da relação deles, mas acredito que se tornaram bons amigos", Lucca prosseguiu.
"Sandro Dueñas... Onde ele está? Na Espanha?", Al questionou.
"Não. Ele foi morto numa emboscada, onde no laudo oficial acusavam ser um latrocínio. Porém, tudo foi armado por uma 'vontade maior'. Ele era o sistema dentro do sistema que lutava contra o próprio. Ele orquestrou um grande grupo com pessoas de diversos países para exatamente combater esse tipo de corrupção que não devia existir dentro da organização que mais defendia a justiça", Lucca parou por um momento, pegou um copo de água para atenuar a grave tosse e prosseguiu:
"Por essas e outras Arch tinha uma jornada dupla. Ele só foi me contar muito mais tarde sobre isso. Só conheci uma pessoa que era da trupe dos revoltados com ele, com a qual tive um relacionamento amoroso inclusive. Seu nome era Noriko Yamamoto, uma nipônica."
"Ela também está morta?", Al questionou.
"Não. Está em Langley", Lucca afirmou.
"L-Langley? Você disse... Langley?", Al ficou abismado.
Lucca continuou contando várias outras coisas. Arch era uma pessoa amada também pelos seus amigos, que permaneceram fiéis a ele durante toda a vida. Eles eram um time muito forte, a inteligência, a justiça, independente do lado em que estava. Ele não ligava para honrarias, dinheiro ou nome. Lutava pelo que acreditava ser correto. E isso era o suficiente para ele.
"Sandro Dueñas era amigo de infância da Émilie. O encontro com Arch não foi por acaso! Émilie arquitetou tudo, e depois virou tudo contra ele, acusando-o de uma traição que nunca existiu. Ou se existiu, era uma traição em prol de um bem maior. Seu irmão foi imbatível e um verdadeiro herói. E faz muita falta, foi a única pessoa que eu chamei de 'amigo' em vida. E agora... Está morto", Lucca concluiu.
Nesse momento algumas lágrimas caíram do rosto de Al. O orgulho que tinha do seu irmão era mais forte ainda agora. Estava se levantando para ir embora, e o estado de saúde de Lucca só piorava.
"Vou para Langley. Preciso encontrar essa Yamamoto. Tenho algumas perguntas para ela", Al afirmou.
"Não, ela está muito perto. A senhorita Yamamoto não está na Virgínia", Lucca disse.
"Não? Está aonde então?", Al questionou, arqueando as sobrancelhas.
"Está na Bélgica. A Noriko está atrás da cabeça da Émilie", Lucca fechou o assunto.
Dois meses depois Lucca foi internado com pneumonia avançada. Ele não resistiu e faleceu ainda em 1995.
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