In rhythm - Parte V - Aquele que desafia.
A catalunia sempre foi um local propenso para uma boa conversa. Al estava em pé numa calçada, em Sant Cugat del Vallès, com um cigarro na boca apagado e na outra mão um isqueiro que não funcionava. Tentava incessantemente acendê-lo, mas sem sucesso. Foi aí que uma chama o acendeu, vindo de um zippo dourado.
"Aqui está", o homem olhou para Al depois de acender o cigarro, "Eu era um fumante inveterado".
"Quem diabos é você? O que quer?", Al questionou, nervoso.
"Acalme-se, garoto. Um Lucky Strike nunca deve ser desperdiçado assim. Os senhores estão convocando a todos para uma reunião, e chamaram você. E caso você não dá, será considerado um desertor", o homem abriu o jogo.
Por um momento Al refletiu, encostou-se na parede, e viu que era apenas mais um cara pra lhe fazer cobranças do que deveria ser ou fazer. Tragou lentamente a fumaça e jogou o isqueiro velho no chão. Baforou no rosto do velho que estava na sua frente a fumaça do cigarro.
"Tô nem aí. Escapei de todas até hoje. Diga que, se os outros onze tiverem algo contra, que venham se ver comigo. Ninguém vai me dizer o que fazer", disse Al.
"Irmão do traidor, tem o mesmo sangue sujo...", Al o agarrou pelo colarinho e cerrou o punho.
"Não... fale... do meu irmão... na minha frente!", Al sussurrou lentamente enquanto mantinha o velho firme. Este, por sua vez, abriu um sorriso e mostrou um VHS que tirou do sobretudo.
"Venha comigo. Tenho algo para lhe mostrar".
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O VHS começou com barulhos de cidade, e nenhuma imagem. Cortou para uma avenida grande. Depois para uma rua movimentada, com bastante comércio. Pareciam ser câmeras de vigilância, mas com som? Dava pra ouvir as pessoas conversando.
Via um homem de capa preta se aproximando de uma lojinha. Na tarja de especificações do local da câmera indicada "Rue Saint-Gilles". Somente dava pra se ouvir ruídos, e então a gravação trocou de câmera, e mostrou o homem se aproximando da câmera. Al não acreditava no que via.
Foi aí então que ele congelou, pois o homem se aproxima do balcão e diz com sua voz inconfundível:
"O senhor tem alguma encomenda para o senhor Saint-Claire?".
Era Arch. Vivo.
Al ficou abismado. O cigarro caiu da sua boca, suas mãos tremiam. O velho apertou o stop e retirou a fita.
"São as câmeras de vigilância de uma loja em Liége...", o velho foi interrompido.
"Bélgica? Peraí... Você está dizendo que meu irmão está vivo e está na Bélgica?", Al questionou.
"E está para ser assassinado. Uma garota que atende por esses nomes está lá para mata-lo. Não descobri seu nome real. Preciso que traga-a pra mim o quanto antes, seu irmão foi descoberto e será morto", o velho mostrou a lista com cinco nomes.
O quarto nome da lista era "Noriko Yamamoto".
"E então, irmão do lendário Arch... Vai aceitar? Posso te dar mais informações se aceitar. Caso contrário...", o velho pegou a fita com a mão, acendeu o isqueiro enquanto aproximava um do outro lentamente. Al refletiu, e tomado pelo impulso tomou a fita do homem.
"Estou indo pro aeroporto agora. Vou chamar um táxi. Quero que conte o que sabe no caminho!", Al concluiu.
"Aqui está", o homem olhou para Al depois de acender o cigarro, "Eu era um fumante inveterado".
"Quem diabos é você? O que quer?", Al questionou, nervoso.
"Acalme-se, garoto. Um Lucky Strike nunca deve ser desperdiçado assim. Os senhores estão convocando a todos para uma reunião, e chamaram você. E caso você não dá, será considerado um desertor", o homem abriu o jogo.
Por um momento Al refletiu, encostou-se na parede, e viu que era apenas mais um cara pra lhe fazer cobranças do que deveria ser ou fazer. Tragou lentamente a fumaça e jogou o isqueiro velho no chão. Baforou no rosto do velho que estava na sua frente a fumaça do cigarro.
"Tô nem aí. Escapei de todas até hoje. Diga que, se os outros onze tiverem algo contra, que venham se ver comigo. Ninguém vai me dizer o que fazer", disse Al.
"Irmão do traidor, tem o mesmo sangue sujo...", Al o agarrou pelo colarinho e cerrou o punho.
"Não... fale... do meu irmão... na minha frente!", Al sussurrou lentamente enquanto mantinha o velho firme. Este, por sua vez, abriu um sorriso e mostrou um VHS que tirou do sobretudo.
"Venha comigo. Tenho algo para lhe mostrar".
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O VHS começou com barulhos de cidade, e nenhuma imagem. Cortou para uma avenida grande. Depois para uma rua movimentada, com bastante comércio. Pareciam ser câmeras de vigilância, mas com som? Dava pra ouvir as pessoas conversando.
Via um homem de capa preta se aproximando de uma lojinha. Na tarja de especificações do local da câmera indicada "Rue Saint-Gilles". Somente dava pra se ouvir ruídos, e então a gravação trocou de câmera, e mostrou o homem se aproximando da câmera. Al não acreditava no que via.
Foi aí então que ele congelou, pois o homem se aproxima do balcão e diz com sua voz inconfundível:
"O senhor tem alguma encomenda para o senhor Saint-Claire?".
Era Arch. Vivo.
Al ficou abismado. O cigarro caiu da sua boca, suas mãos tremiam. O velho apertou o stop e retirou a fita.
"São as câmeras de vigilância de uma loja em Liége...", o velho foi interrompido.
"Bélgica? Peraí... Você está dizendo que meu irmão está vivo e está na Bélgica?", Al questionou.
"E está para ser assassinado. Uma garota que atende por esses nomes está lá para mata-lo. Não descobri seu nome real. Preciso que traga-a pra mim o quanto antes, seu irmão foi descoberto e será morto", o velho mostrou a lista com cinco nomes.
O quarto nome da lista era "Noriko Yamamoto".
"E então, irmão do lendário Arch... Vai aceitar? Posso te dar mais informações se aceitar. Caso contrário...", o velho pegou a fita com a mão, acendeu o isqueiro enquanto aproximava um do outro lentamente. Al refletiu, e tomado pelo impulso tomou a fita do homem.
"Estou indo pro aeroporto agora. Vou chamar um táxi. Quero que conte o que sabe no caminho!", Al concluiu.
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