Spin off - Aquele que urge.
Al estava em sua casa, fazendo seus deveres. Um senhor bateu na porta.
"Jovem, tenho uma convocação para seu irmão, Arch. A família da sua esposa quer promover uma reunião familiar, e como ele é membro, deve comparecer. Caso contrário será considerado uma afronta, um traidor!", o homem disse, bufando.
Al pegou a carta. Estava selada. Não resistiu e rompeu o selo, e a leu. Parecia sério. Ele sabia que seu irmão escapara de todas até hoje. E mesmo sem saber direito onde chegar, ainda de pijama, resolveu ir até lá. Al sabia que seu irmão não iria, sua intenção era ajudar seu irmão, inventando alguma desculpa.
Ao chegar no local viu todos olhando estranho para ele. Dois tentaram barrá-lo, mas ele mostrou a carta e o selo com o brasão da família da Émilie e o deixaram passar.
Na sua frente estava o irmão mais velho de Émilie, o primogênito, o herdeiro principal. Ele era o que menos se dava bem com Arch. Ao ver o irmão mais velho do seu inimigo ele para tudo o que estava fazendo e vai de encontro ao garoto, furioso.
"Ei, garoto! Aqui não é lugar pra uma criança suja como você pisar, dê o fora daqui agora!", o homem disse, brabo.
"D-desculpe, senhor! Eu vim aqui apenas dizer que meu irmão não vai poder comparecer, e gostaria de pedir desculpas por ele, ele está passando mal e disse que sentia muito!", disse Al, gaguejando e mentindo.
"Então você é irmão daquele merda?", o velho gritou, todos no salão se calaram e olharam para os dois, "Diga se ele não vier hoje e mostrar um mínimo de respeito a nossa tradição, considere-se fora da nossa família! Pare de inventar essas estorinhas e vá buscar ele agora!".
"Senhor, meu irmão é uma pessoa bondosa e honrada! Ele apenas está doente e não poderá vir!", naquela hora Al ficara atônico. Nem seu irmão sabia da convocação (e mesmo se soubesse ele não iria de qualquer forma). Estava em um ninho de águias, e ele era o alimento. Viu o homem resmungando baixinho vários "Não vai vir, é?" e se aproximando dele, com seus olhos vermelhos de fúria.
Foi aí que ele deu um chute no peitoral do pequeno Al. O garoto sentiu o baque e foi jogado pra trás com violência. Sentiu uma dor indescritível, porém, alguém o segurou. Émilie apenas olhava aquilo tudo parada, com desdém.
Viu dois braços segurando-o antes de cair.
Olhou pra cima, ainda meio zonzo e com a claridade, viu uma espécie de anjo. Era Arch, que aparecera no momento decisivo.
"Algum problema, François?", disse Arch, segurando seu irmão, "Eu não dou a mínima para as asneiras que vocês falam sobre mim. Mas eu não perdôo essa perna que acabou de chutar meu irmãozinho. Vamos, seu idiota! Bote sua perna aí para que eu possa torcê-la!".
Sua voz urgia por todo o salão. Uma voz imponente contra aqueles franceses de merda.
"Seu imbecil! Cala a boca!!", François começou, "Você não tem o direito de falar nada! Nas suas veias corre esse sangue venenoso, tenho certeza que você vai nos trair cedo ou tarde! Tudo sobre você é uma merd... VOCÊ TÁ OUVINDO O QUE EU TOU DIZEND...", nesse momento François foi interrompido.
Ele foi jogado pra longe com um chute certeiro de Arch, empurrando-o vários metros e fazendo-o bater numa pilastra.
"Opa, foi mal! Você me mandou calar a boca, mas não disse nada sobre minhas pernas. Desculpa aí, elas tem vida própria sabe?", disse Arch, debochando, "Elas cansaram de ouvir as asneiras que você fala".
"Ora... Seu!", disse François.
"Silêncio!", disse uma voz, vindo do topo do salão, descendo as escadas.
Um velho descia as escadas. O patriarca da família. Acho que era o avô ou tio-avô da Émilie.
"É bom revê-lo, Arch. Mas eu não aceito agressões dentro desse recinto", disse o velho.
"Eu não te cumprimentei adequadamente, meu irmãozinho veio nesse local sem autorização e ainda dei uma surra num familiar seu. Acho que preciso de um castigo a altura, não acha?", desafiou Arch.
"Jovem, tenho uma convocação para seu irmão, Arch. A família da sua esposa quer promover uma reunião familiar, e como ele é membro, deve comparecer. Caso contrário será considerado uma afronta, um traidor!", o homem disse, bufando.
Al pegou a carta. Estava selada. Não resistiu e rompeu o selo, e a leu. Parecia sério. Ele sabia que seu irmão escapara de todas até hoje. E mesmo sem saber direito onde chegar, ainda de pijama, resolveu ir até lá. Al sabia que seu irmão não iria, sua intenção era ajudar seu irmão, inventando alguma desculpa.
Ao chegar no local viu todos olhando estranho para ele. Dois tentaram barrá-lo, mas ele mostrou a carta e o selo com o brasão da família da Émilie e o deixaram passar.
Na sua frente estava o irmão mais velho de Émilie, o primogênito, o herdeiro principal. Ele era o que menos se dava bem com Arch. Ao ver o irmão mais velho do seu inimigo ele para tudo o que estava fazendo e vai de encontro ao garoto, furioso.
"Ei, garoto! Aqui não é lugar pra uma criança suja como você pisar, dê o fora daqui agora!", o homem disse, brabo.
"D-desculpe, senhor! Eu vim aqui apenas dizer que meu irmão não vai poder comparecer, e gostaria de pedir desculpas por ele, ele está passando mal e disse que sentia muito!", disse Al, gaguejando e mentindo.
"Então você é irmão daquele merda?", o velho gritou, todos no salão se calaram e olharam para os dois, "Diga se ele não vier hoje e mostrar um mínimo de respeito a nossa tradição, considere-se fora da nossa família! Pare de inventar essas estorinhas e vá buscar ele agora!".
"Senhor, meu irmão é uma pessoa bondosa e honrada! Ele apenas está doente e não poderá vir!", naquela hora Al ficara atônico. Nem seu irmão sabia da convocação (e mesmo se soubesse ele não iria de qualquer forma). Estava em um ninho de águias, e ele era o alimento. Viu o homem resmungando baixinho vários "Não vai vir, é?" e se aproximando dele, com seus olhos vermelhos de fúria.
Foi aí que ele deu um chute no peitoral do pequeno Al. O garoto sentiu o baque e foi jogado pra trás com violência. Sentiu uma dor indescritível, porém, alguém o segurou. Émilie apenas olhava aquilo tudo parada, com desdém.
Viu dois braços segurando-o antes de cair.
Olhou pra cima, ainda meio zonzo e com a claridade, viu uma espécie de anjo. Era Arch, que aparecera no momento decisivo.
"Algum problema, François?", disse Arch, segurando seu irmão, "Eu não dou a mínima para as asneiras que vocês falam sobre mim. Mas eu não perdôo essa perna que acabou de chutar meu irmãozinho. Vamos, seu idiota! Bote sua perna aí para que eu possa torcê-la!".
Sua voz urgia por todo o salão. Uma voz imponente contra aqueles franceses de merda.
"Seu imbecil! Cala a boca!!", François começou, "Você não tem o direito de falar nada! Nas suas veias corre esse sangue venenoso, tenho certeza que você vai nos trair cedo ou tarde! Tudo sobre você é uma merd... VOCÊ TÁ OUVINDO O QUE EU TOU DIZEND...", nesse momento François foi interrompido.
Ele foi jogado pra longe com um chute certeiro de Arch, empurrando-o vários metros e fazendo-o bater numa pilastra.
"Opa, foi mal! Você me mandou calar a boca, mas não disse nada sobre minhas pernas. Desculpa aí, elas tem vida própria sabe?", disse Arch, debochando, "Elas cansaram de ouvir as asneiras que você fala".
"Ora... Seu!", disse François.
"Silêncio!", disse uma voz, vindo do topo do salão, descendo as escadas.
Um velho descia as escadas. O patriarca da família. Acho que era o avô ou tio-avô da Émilie.
"É bom revê-lo, Arch. Mas eu não aceito agressões dentro desse recinto", disse o velho.
"Eu não te cumprimentei adequadamente, meu irmãozinho veio nesse local sem autorização e ainda dei uma surra num familiar seu. Acho que preciso de um castigo a altura, não acha?", desafiou Arch.
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