Livros 2012 - #6 - Laranja Mecânica
Um dos filmes que eu mais gosto é Laranja Mecânica, do Kubrick. Gosto tanto que fiz questão de comprar uma "Deluxe Gold Supreme Master Blaster Version" só pra ter na estante essa belezinha.
Sempre procurei o livro mas nunca o achei. Achei uma vez quando estava nas minhas andanças na Livraria Cultura alí no Conjunto Nacional e o levei junto de Pride and Prejudice. Li em menos de uma semana essa grande obra do Anthony Burgess.
Dizem que sempre o livro é melhor que o filme. Em 90% dos casos, é sim. Mas Laranja Mecânica se encaixa nos 10% restante porque o filme é muito bem adaptado e atuado, e o livro também não tem nada a perder.
Uma linguagem deve sempre complementar a outra, as duas não são iguais e a ideia é exatamente complementar, não subtrair.
SPOILERS
Não sei porque diabos o Kubrick deixou o último capítulo do livro sem fazer.
O filme e o livro são bem similares, desde a juventude transviada do Alex, a prisão dele, o método Ludovico e o final onde ele é curado de sua psicose.
O livro é escrito com o dialeto nadsat do começo ao fim. E, por ter sido muitíssimo bem adaptado pro português, as palavras fluem. Mesmo várias não fazendo sentido como "pitiza" sendo "garota" ou "vek" sendo "sujeito". Mas se você for seguindo ele sempre complementa o sentido na frente e você entende sem precisar recorrer ao glossário nadsat (quando em um momento, por exemplo, ele fala que pega a "kloocht" na fechadura e abre a porta, você deduz que é uma chave, e por aí vai).
O último capítulo em questão é a "redenção" do Alex. Ele vê o Pete casado e com um filho, e ele que era seu drugui (amigo) já está crescido, já ele fica naquela pose de adolescente, mesmo com já seus 19 anos. No final do livro ele simplesmente começa a ir atrás de uma namorada, mostrando que ele finalmente cresceu e deixou de ser um garoto, coisa que no filme é cortado, mostrando apenas que ele foi um êxito no método Ludovico.
Livro é livro, filme é filme!
Sempre procurei o livro mas nunca o achei. Achei uma vez quando estava nas minhas andanças na Livraria Cultura alí no Conjunto Nacional e o levei junto de Pride and Prejudice. Li em menos de uma semana essa grande obra do Anthony Burgess.
Dizem que sempre o livro é melhor que o filme. Em 90% dos casos, é sim. Mas Laranja Mecânica se encaixa nos 10% restante porque o filme é muito bem adaptado e atuado, e o livro também não tem nada a perder.
Uma linguagem deve sempre complementar a outra, as duas não são iguais e a ideia é exatamente complementar, não subtrair.
SPOILERS
Não sei porque diabos o Kubrick deixou o último capítulo do livro sem fazer.
O filme e o livro são bem similares, desde a juventude transviada do Alex, a prisão dele, o método Ludovico e o final onde ele é curado de sua psicose.
O livro é escrito com o dialeto nadsat do começo ao fim. E, por ter sido muitíssimo bem adaptado pro português, as palavras fluem. Mesmo várias não fazendo sentido como "pitiza" sendo "garota" ou "vek" sendo "sujeito". Mas se você for seguindo ele sempre complementa o sentido na frente e você entende sem precisar recorrer ao glossário nadsat (quando em um momento, por exemplo, ele fala que pega a "kloocht" na fechadura e abre a porta, você deduz que é uma chave, e por aí vai).
O último capítulo em questão é a "redenção" do Alex. Ele vê o Pete casado e com um filho, e ele que era seu drugui (amigo) já está crescido, já ele fica naquela pose de adolescente, mesmo com já seus 19 anos. No final do livro ele simplesmente começa a ir atrás de uma namorada, mostrando que ele finalmente cresceu e deixou de ser um garoto, coisa que no filme é cortado, mostrando apenas que ele foi um êxito no método Ludovico.
Livro é livro, filme é filme!
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