Lágrimas de felicidade.
"Muitas vezes a gente cai num poço.
E descobre que lá embaixo tem uma mola."
Muitas coisas aconteceram essa semana. E ainda estou digerindo muito as coisas que aconteceram nesse sábado.
E foi cair um Eza principal justo no dia 26 de maio. Como se eu já não sofresse por lembrar todo ano do dia 25 de maio.
Não sei dizer se a semana foi tensa. De fato, alguns atritos no trabalho estavam acontecendo. Mas a gente sempre tenta sempre lembrar da máxima budista que diz sobre "Fazer primeiro ao próximo". Mesmo naqueles momentos em que você fica alterado por te mandarem coisa pra fazer ás cinco pras seis da tarde!
Mas naquela hora eu senti o apoio das pessoas.
No budismo Shinnyo existe o assento de elevação Eza. São quatro graus até a mediunidade budista (reinô). Eu prestei para o primeiro, Daijo (determinação).
Sentia a expectativa das pessoas desde o último Eza inicial. O Eza de elevação estava chegando e eu cada vez mais nervoso pensando se eu estaria sendo bom com as pessoas ao redor suficiente. Desde minha família, amigos, e tudo mais. E naquele momento em que sentei pra meditar, lembrei de tudo isso.
Não gosto de ver as pessoas tristes. Gosto de ajudá-las de alguma forma. Digo, eu não tive ninguém como eu pra fazer uma graça pra mim quando estava triste, e creio na máxima de que ás vezes o que uma pessoa precisa é uma boa gargalhada. E é o que tento fazer com as pessoas, sempre. Mesmo que eu esteja entupido de problemas a resolver, eu prefiro não demonstrar isso. Não quero que as pessoas fiquem preocupadas comigo, pois eu me preocupo com todo mundo.
Minha felicidade é ver as pessoas ao meu redor felizes!
Na hora de meditação, esperando a orientação do médium, fiquei pensando: será que eu fiz o suficiente?
Acho que todo mundo pensa isso.
Lembrei uma vez quando desci do ônibus pra ir pro metrô do Capão e um senhor cego tinha desembarcado pela frente. Vi todas as pessoas do ônibus passando por ele como se ele não existisse. E o cara tava lá, com uma begala, se esforçando pra desviar das calçadas depredadas de um bairro de periferia. Vi, e prontamente voltei. Dei o braço pro senhor se guiar e levei ele pro Metrô. Foi uma excelente conversa! Ele me contou algumas estórias legais durante aqueles cinco minutos.
Entreguei ele no metrô pra um funcionário e ele disse: "Jovem, não tenho como te agradecer". E eu disse: "Foi nada senhor!".
Nós como seres humanos achamos que nossos atos bondosos são medidos com a nossa medida, e não vemos o quão grandioso é cada bondade que fazemos pro próximo. No mundo espiritual cada ato é medido com uma régua muito maior, por isso a importância de fazer a bondade e acumular esses méritos.
E naquela hora que o médium chegou na minha frente, ele disse algumas coisas e eu comecei a chorar. A chorar de felicidade! Senti toda a energia das pessoas que naquele momento estavam preocupadas comigo. Senti a força das pessoas que estavam torcendo por mim.
E tudo o que senti foi gratidão.
Gratidão por estar com vocês hoje aqui, dividindo esse momento, essa felicidade. A gente poderia ter nascido em qualquer lugar do mundo, em outra época, em outro contexto. Mas conhecer as pessoas que conheci, ajudar as pessoas que ajudei, e manter as amizades com as pessoas que me são queridas isso sim é um presente. Um presente maravilhoso.
A Shojushin-in-sama está feliz em ver seus esforços, ela está orgulhosa de você! Continue firme como o Achala até o fim.
Daijo. O cartão amarelo estava lá. E eu não acreditei.
E depois um pequeno discurso foi ministrado pelo Orlando, meu amigo. E ele disse que quando subiu sentia que duas pessoas iam se elevar, e apontou pra mim e pra uma menina. E nós conseguimos. Conseguimos todos juntos!
E depois, Denichan, minha madrinha veio me dar os parabéns. Aí eu não vi mais nada. A emoção deu conta, abracei ela forte e segurando as duas mãos dela eu disse: "Obrigado viu? Obrigado por tudo!". Obrigado por me trazer ao Ensinamento budista, obrigado por me ouvir e me ajudar com meus problemas, obrigado por ser essa amiga que eu tanto estimo!
Obrigado por tudo. Só tenho a agradecer pelos presentes que recebo dia após dia. Isso não tem preço.
E descobre que lá embaixo tem uma mola."
Muitas coisas aconteceram essa semana. E ainda estou digerindo muito as coisas que aconteceram nesse sábado.
E foi cair um Eza principal justo no dia 26 de maio. Como se eu já não sofresse por lembrar todo ano do dia 25 de maio.
Não sei dizer se a semana foi tensa. De fato, alguns atritos no trabalho estavam acontecendo. Mas a gente sempre tenta sempre lembrar da máxima budista que diz sobre "Fazer primeiro ao próximo". Mesmo naqueles momentos em que você fica alterado por te mandarem coisa pra fazer ás cinco pras seis da tarde!
Mas naquela hora eu senti o apoio das pessoas.
No budismo Shinnyo existe o assento de elevação Eza. São quatro graus até a mediunidade budista (reinô). Eu prestei para o primeiro, Daijo (determinação).
Sentia a expectativa das pessoas desde o último Eza inicial. O Eza de elevação estava chegando e eu cada vez mais nervoso pensando se eu estaria sendo bom com as pessoas ao redor suficiente. Desde minha família, amigos, e tudo mais. E naquele momento em que sentei pra meditar, lembrei de tudo isso.
Não gosto de ver as pessoas tristes. Gosto de ajudá-las de alguma forma. Digo, eu não tive ninguém como eu pra fazer uma graça pra mim quando estava triste, e creio na máxima de que ás vezes o que uma pessoa precisa é uma boa gargalhada. E é o que tento fazer com as pessoas, sempre. Mesmo que eu esteja entupido de problemas a resolver, eu prefiro não demonstrar isso. Não quero que as pessoas fiquem preocupadas comigo, pois eu me preocupo com todo mundo.
Minha felicidade é ver as pessoas ao meu redor felizes!
Na hora de meditação, esperando a orientação do médium, fiquei pensando: será que eu fiz o suficiente?
Acho que todo mundo pensa isso.
Lembrei uma vez quando desci do ônibus pra ir pro metrô do Capão e um senhor cego tinha desembarcado pela frente. Vi todas as pessoas do ônibus passando por ele como se ele não existisse. E o cara tava lá, com uma begala, se esforçando pra desviar das calçadas depredadas de um bairro de periferia. Vi, e prontamente voltei. Dei o braço pro senhor se guiar e levei ele pro Metrô. Foi uma excelente conversa! Ele me contou algumas estórias legais durante aqueles cinco minutos.
Entreguei ele no metrô pra um funcionário e ele disse: "Jovem, não tenho como te agradecer". E eu disse: "Foi nada senhor!".
Nós como seres humanos achamos que nossos atos bondosos são medidos com a nossa medida, e não vemos o quão grandioso é cada bondade que fazemos pro próximo. No mundo espiritual cada ato é medido com uma régua muito maior, por isso a importância de fazer a bondade e acumular esses méritos.
E naquela hora que o médium chegou na minha frente, ele disse algumas coisas e eu comecei a chorar. A chorar de felicidade! Senti toda a energia das pessoas que naquele momento estavam preocupadas comigo. Senti a força das pessoas que estavam torcendo por mim.
E tudo o que senti foi gratidão.
Gratidão por estar com vocês hoje aqui, dividindo esse momento, essa felicidade. A gente poderia ter nascido em qualquer lugar do mundo, em outra época, em outro contexto. Mas conhecer as pessoas que conheci, ajudar as pessoas que ajudei, e manter as amizades com as pessoas que me são queridas isso sim é um presente. Um presente maravilhoso.
A Shojushin-in-sama está feliz em ver seus esforços, ela está orgulhosa de você! Continue firme como o Achala até o fim.
Daijo. O cartão amarelo estava lá. E eu não acreditei.
E depois um pequeno discurso foi ministrado pelo Orlando, meu amigo. E ele disse que quando subiu sentia que duas pessoas iam se elevar, e apontou pra mim e pra uma menina. E nós conseguimos. Conseguimos todos juntos!
E depois, Denichan, minha madrinha veio me dar os parabéns. Aí eu não vi mais nada. A emoção deu conta, abracei ela forte e segurando as duas mãos dela eu disse: "Obrigado viu? Obrigado por tudo!". Obrigado por me trazer ao Ensinamento budista, obrigado por me ouvir e me ajudar com meus problemas, obrigado por ser essa amiga que eu tanto estimo!
Obrigado por tudo. Só tenho a agradecer pelos presentes que recebo dia após dia. Isso não tem preço.
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