Transferência de mérito.
O maior problema quando a gente vira budista é que parece que a gente olha pras pessoas e começa a perceber a "auréola" deles. A gente começa a perceber a energia deles, começa a ver que as pessoas a nossa volta ás vezes precisam de ajuda. Não ajuda de uma religião específica, mas ajuda como ser humano.
Buda sempre pregou que ajudar as pessoas de maneira altruísta é algo muito maior do que reverência a ele. E quanto mais a gente ajuda, mais quer ajudar os outros. A gente faz isso de coração, eu sou feliz vendo os outros felizes. Independentes de serem budistas, católicos, umbandistas, protestantes ou sabe lá Deus o quê.
Na quarta estava muito frio em São Paulo.
Desci no Trianon-Masp como eu sempre faço, e ali ainda na Paulista, próximo a uma daquelas muitas saídas de ar do metrô paulistano, vi um mendigo relativamente jovem. Ele estava no chão agonizando pelo frio e pela fina garoa que estava caindo.
Ele tremia e se arrastava pelo chão. Eu via apenas a miséria do ser humano, e o pior, ninguém dava a mínima pro cara.
Acho que nós, ao menos espiritualmente podemos fazer algo sim. Comecei a andar mais devagar, coloquei minhas mãos em gassho e recitei o único mantra que acho que poderia ajudá-lo. A transferência de mérito.
Orei baixinho mesmo, uma vez, desejando que um pouco das coisas boas que eu fiz pudessem passar pra ele, e ao menos que ele pudesse sair daquele estado de profunda miséria.
Ontem passei no local e fiquei bem feliz. Ele estava sentado, comendo um pão na chapa com uma cara ótima e tomando um café!
Obviamente ele não ficou um milionário, nem nada. E sem dúvida não me conhece, nem nada. Mas gostaria de falar com ele sobre a grande compaixão do Buda. Mas o estado deplorável dele havia melhorado bastante. Fiquei feliz! =)
Não sei se funcionou mesmo a oração, mas dizem que o mérito existe dentro de um coração sincero. E ver ele melhor no outro dia me deixou muito aliviado.
Buda sempre pregou que ajudar as pessoas de maneira altruísta é algo muito maior do que reverência a ele. E quanto mais a gente ajuda, mais quer ajudar os outros. A gente faz isso de coração, eu sou feliz vendo os outros felizes. Independentes de serem budistas, católicos, umbandistas, protestantes ou sabe lá Deus o quê.
Na quarta estava muito frio em São Paulo.
Desci no Trianon-Masp como eu sempre faço, e ali ainda na Paulista, próximo a uma daquelas muitas saídas de ar do metrô paulistano, vi um mendigo relativamente jovem. Ele estava no chão agonizando pelo frio e pela fina garoa que estava caindo.
Ele tremia e se arrastava pelo chão. Eu via apenas a miséria do ser humano, e o pior, ninguém dava a mínima pro cara.
Acho que nós, ao menos espiritualmente podemos fazer algo sim. Comecei a andar mais devagar, coloquei minhas mãos em gassho e recitei o único mantra que acho que poderia ajudá-lo. A transferência de mérito.
Orei baixinho mesmo, uma vez, desejando que um pouco das coisas boas que eu fiz pudessem passar pra ele, e ao menos que ele pudesse sair daquele estado de profunda miséria.
Ontem passei no local e fiquei bem feliz. Ele estava sentado, comendo um pão na chapa com uma cara ótima e tomando um café!
Obviamente ele não ficou um milionário, nem nada. E sem dúvida não me conhece, nem nada. Mas gostaria de falar com ele sobre a grande compaixão do Buda. Mas o estado deplorável dele havia melhorado bastante. Fiquei feliz! =)
Não sei se funcionou mesmo a oração, mas dizem que o mérito existe dentro de um coração sincero. E ver ele melhor no outro dia me deixou muito aliviado.
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