Era apenas uma Festa Junina.
Domingo, 29 de julho de 2012.
Já passavam das 15h da tarde. A quadrilha havia terminado. Parece aquele momento em que todo o peso nas nossas costas saem na hora.
Tudo o que aconteceu nas últimas semanas pareceu passar como um filme, tudo aquilo que provavelmente começou na primeira reunião no dia oito de junho e foi indo, dia após dia, chegando até o último domingo.
Eu não aguentei. Chorei! De felicidade mesmo. Corri e te abracei. Formamos e lideramos um time, e quando tudo acabou, foi a melhor sensação do mundo! =)
Organizar uma festa junina não é fácil. Organizei junto da minha amiga Paula, e com um super auxílio do grupo de jovens da Shinnyo-en Brasil. O dia esse ano caiu exatamente no aniversário do Kyodoin-sama, um dos fundamentos da nossa fé. Não tinha como nada dar errado, né? Você que pensa! =P
Foram quase dois meses de trabalho suado, muitos e-mails sendo trocados nesse meio tempo, noites mal-dormidas, tempo que a gente tirava não sei da onde, decisões, tudo. Conseguimos deixar as coisas relativamente prontas no dia 27. No dia 28 fui junto com a kombi levar as coisas.
E começou a via crucis!
E lá foi montagem sob um sol escaldante de julho. Sempre essa semaninha perto do meu aniversário faz um sol de rachar pra depois voltar o frio (não sei porque diabos... Acho que Deus tira uma com a minha cara todo ano... Só pode!). Ainda estou com umas seis picadas de borrachudo na minha perna que estão ficando com um formato engraçado.
Pega bambu, corta, amarra, põe arame, alinha, joga a lona. E isso vezes cinquenta, no mínimo. Já estava anoitecendo quando o resto do time chegou pra agilizar a cobertura da quadra. E lá estávamos nós mais uma vez.
Não consegui dormir na noite de tanta expectativa. Minha noite ficou alternando entre cochilos (meu cochilo é bem profundo) e depois ficar meia hora olhando pro teto, ou pra lua pela janela, que estava lá pra me dar uma animada. Teve direito até a morcego na casa. Esqueci que o meu dog whistle do celular acho que conseguiria espantá-lo...
E no outro dia lá estávamos nós de novo. Montando as mesas pra receber a comida, o som, fizemos oração budista até que o ônibus apareceu e eu entrei em pânico. Procurei a Paula e nada (você me paga, rs!). Era apenas eu, e saudei o pessoal que descia e desejava-lhes que fossem bem vindos e aproveitassem a festa e ajudava a descarregar as comidas, refrigerantes, organizar as pessoas e dividir as tarefas.
Nós, budistas, acreditamos muito no Achalanatha (essa imagem aí do post). Ele significa a determinação de seguir em frente e não deixar a peteca cair! Porque acredite, tudo dava errado nesse dia. Por mais que a gente planejasse, a gente teve que praticamente criar uma festa nova na hora.
As comidas pareciam que não dariam pra todo mundo, estávamos quase indo buscar mais. Disse pra ficarmos tranquilos que ainda iam chegar mais pessoas e tinha ainda muita coisa pra te aprontar.
O noivo da festa junina não apareceu, tivemos que improvisar um e tive que usar minhas "técnicas de persuasão" (leia-se: implorar de joelhos com cara de gatinho pidão) pra conseguir um noivo novo.
No dia ventou muito, e por mais que fixássemos a lona na quadra, ela arrebentou e os remendos não estavam segurando.
A pessoa responsável por uma dança country não apareceu. O mesmo para a pessoa que estava organizando as brincadeiras: também não deu as caras! A programação teve que ser toda refeita.
E, por fim, o mini dvd player que iria tocar o CD com a música de festa junina simplesmente pifou na hora que iríamos usá-lo! Tivemos que pegar um carro, conectar a caixa do som e fazer a quadrilha acontecer.
Foi uma luta. Foi sim. Tivemos diversas provas para nossa paciência e persistência, mas conseguimos superar todas como um time. E no final, toda aquela pressão se foi, e tudo o que consegui fazer foi agradecer. Agradecer por tudo ter dado certo, e até agradecer os desafios que apareceram, pois superamos tudo juntos e a festa foi um sucesso. =)
E aqui está minha super parceirona (de azul) e também, não menos importante, a super irmãzona do outro lado que foi tão importante quanto!
Valeu, Paula! E obrigado a todos pelo empenho.
Acho que todos nós alí crescemos bastante, sem dúvidas.
Já passavam das 15h da tarde. A quadrilha havia terminado. Parece aquele momento em que todo o peso nas nossas costas saem na hora.
Tudo o que aconteceu nas últimas semanas pareceu passar como um filme, tudo aquilo que provavelmente começou na primeira reunião no dia oito de junho e foi indo, dia após dia, chegando até o último domingo.
Eu não aguentei. Chorei! De felicidade mesmo. Corri e te abracei. Formamos e lideramos um time, e quando tudo acabou, foi a melhor sensação do mundo! =)
Organizar uma festa junina não é fácil. Organizei junto da minha amiga Paula, e com um super auxílio do grupo de jovens da Shinnyo-en Brasil. O dia esse ano caiu exatamente no aniversário do Kyodoin-sama, um dos fundamentos da nossa fé. Não tinha como nada dar errado, né? Você que pensa! =P
Foram quase dois meses de trabalho suado, muitos e-mails sendo trocados nesse meio tempo, noites mal-dormidas, tempo que a gente tirava não sei da onde, decisões, tudo. Conseguimos deixar as coisas relativamente prontas no dia 27. No dia 28 fui junto com a kombi levar as coisas.
E começou a via crucis!
E lá foi montagem sob um sol escaldante de julho. Sempre essa semaninha perto do meu aniversário faz um sol de rachar pra depois voltar o frio (não sei porque diabos... Acho que Deus tira uma com a minha cara todo ano... Só pode!). Ainda estou com umas seis picadas de borrachudo na minha perna que estão ficando com um formato engraçado.
Pega bambu, corta, amarra, põe arame, alinha, joga a lona. E isso vezes cinquenta, no mínimo. Já estava anoitecendo quando o resto do time chegou pra agilizar a cobertura da quadra. E lá estávamos nós mais uma vez.
Não consegui dormir na noite de tanta expectativa. Minha noite ficou alternando entre cochilos (meu cochilo é bem profundo) e depois ficar meia hora olhando pro teto, ou pra lua pela janela, que estava lá pra me dar uma animada. Teve direito até a morcego na casa. Esqueci que o meu dog whistle do celular acho que conseguiria espantá-lo...
E no outro dia lá estávamos nós de novo. Montando as mesas pra receber a comida, o som, fizemos oração budista até que o ônibus apareceu e eu entrei em pânico. Procurei a Paula e nada (você me paga, rs!). Era apenas eu, e saudei o pessoal que descia e desejava-lhes que fossem bem vindos e aproveitassem a festa e ajudava a descarregar as comidas, refrigerantes, organizar as pessoas e dividir as tarefas.
Nós, budistas, acreditamos muito no Achalanatha (essa imagem aí do post). Ele significa a determinação de seguir em frente e não deixar a peteca cair! Porque acredite, tudo dava errado nesse dia. Por mais que a gente planejasse, a gente teve que praticamente criar uma festa nova na hora.
As comidas pareciam que não dariam pra todo mundo, estávamos quase indo buscar mais. Disse pra ficarmos tranquilos que ainda iam chegar mais pessoas e tinha ainda muita coisa pra te aprontar.
O noivo da festa junina não apareceu, tivemos que improvisar um e tive que usar minhas "técnicas de persuasão" (leia-se: implorar de joelhos com cara de gatinho pidão) pra conseguir um noivo novo.
No dia ventou muito, e por mais que fixássemos a lona na quadra, ela arrebentou e os remendos não estavam segurando.
A pessoa responsável por uma dança country não apareceu. O mesmo para a pessoa que estava organizando as brincadeiras: também não deu as caras! A programação teve que ser toda refeita.
E, por fim, o mini dvd player que iria tocar o CD com a música de festa junina simplesmente pifou na hora que iríamos usá-lo! Tivemos que pegar um carro, conectar a caixa do som e fazer a quadrilha acontecer.
Foi uma luta. Foi sim. Tivemos diversas provas para nossa paciência e persistência, mas conseguimos superar todas como um time. E no final, toda aquela pressão se foi, e tudo o que consegui fazer foi agradecer. Agradecer por tudo ter dado certo, e até agradecer os desafios que apareceram, pois superamos tudo juntos e a festa foi um sucesso. =)
E aqui está minha super parceirona (de azul) e também, não menos importante, a super irmãzona do outro lado que foi tão importante quanto!
Valeu, Paula! E obrigado a todos pelo empenho.
Acho que todos nós alí crescemos bastante, sem dúvidas.
Eu que agradeço, minha querida! =)
ResponderExcluirNós dois crescemos um bocado como pessoas. Foi duro, mas foi compensador no final das contas. E se pudesse, repetiria tudo de novo. Foi uma honra!