Os padres que apertaram minha mão.
E hoje acaba o pontificado de Bento XVI. Não quero discutir aqui motivações políticas nem nada do gênero. Isso todo mundo tá cansado de saber.
Não sou católico, sou budista há três anos. Na Shinnyo-en somos ensinados a respeitar e aceitar as religiões e filosofias do mundo. Não existe um só caminho pra subir a montanha. Temos que aceitar, principalmente. Isso é um ensinamento do próprio Buda e nós colocamos isso em prática.
Em Amsterdam, logo no primeiro dia de passeio, enquanto estávamos lá na frente da Amsterdam Centraal, vimos a igreja St. Nikolaaskerk que estava aberta. Fomos então assistir uma missa. Tinha apenas umas trinta pessoas, eu não lembro de ter entendido muita coisa dos sermões porque ele misturava holandês com inglês.
Porém, no final da missa, o padre veio cumprimentar com um caloroso aperto de mão um a um. Até mesmo os fiéis lá disseram que isso é bem raro de acontecer. Apertei a mão calorosamente e até troquei umas palavrinhas com o padre.
Um mês depois, em Gavião Peixoto, fui na paróquia lá. Eu fui no cemitério ali perto pra orar um pouco pelos mortos, muitos deles são meus antepassados. Voltei e enquanto passava na frente da igreja depois da missa ter acabado, a esposa do meu avô veio me chamar e momentos depois o padre veio me cumprimentar com um aperto de mão. Muito amigável e carismático também.
Espero bastante que o próximo papa continue com esse discurso inter-religioso, buscando a harmonia e conversa. Aceitar e acolher. Seria ótimo, mesmo nos tempos atuais, que pudessem ter mais cumplicidade entre as religiões. E assim, extender esses apertos de mãos pelo mundo inteiro. =)
Não sou católico, sou budista há três anos. Na Shinnyo-en somos ensinados a respeitar e aceitar as religiões e filosofias do mundo. Não existe um só caminho pra subir a montanha. Temos que aceitar, principalmente. Isso é um ensinamento do próprio Buda e nós colocamos isso em prática.
Em Amsterdam, logo no primeiro dia de passeio, enquanto estávamos lá na frente da Amsterdam Centraal, vimos a igreja St. Nikolaaskerk que estava aberta. Fomos então assistir uma missa. Tinha apenas umas trinta pessoas, eu não lembro de ter entendido muita coisa dos sermões porque ele misturava holandês com inglês.
Porém, no final da missa, o padre veio cumprimentar com um caloroso aperto de mão um a um. Até mesmo os fiéis lá disseram que isso é bem raro de acontecer. Apertei a mão calorosamente e até troquei umas palavrinhas com o padre.
Um mês depois, em Gavião Peixoto, fui na paróquia lá. Eu fui no cemitério ali perto pra orar um pouco pelos mortos, muitos deles são meus antepassados. Voltei e enquanto passava na frente da igreja depois da missa ter acabado, a esposa do meu avô veio me chamar e momentos depois o padre veio me cumprimentar com um aperto de mão. Muito amigável e carismático também.
Espero bastante que o próximo papa continue com esse discurso inter-religioso, buscando a harmonia e conversa. Aceitar e acolher. Seria ótimo, mesmo nos tempos atuais, que pudessem ter mais cumplicidade entre as religiões. E assim, extender esses apertos de mãos pelo mundo inteiro. =)
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