Doppelgänger - #8 - untitled.
O coração de Nezha ainda batia forte. Aquela cena forte ainda estava na sua mente.
Ele foi se dirigindo para a porta que o levaria para o subsolo. Não havia nenhum guarda no local, aquilo parecia algo muito estranho ainda. As celas estavam aparentemente vazias, e as poucas que haviam os presos solitários, os mesmos pareciam dormir num sono profundo.
Ao longe, viu a porta em que devia entrar. De lá, viu uma mulher saindo. Estava com roupas normais, e parecia se dirigir a uma escada. Nezha, ao invés de continuar sua missão, descer ao encontro da pessoa a ser resgatada, só parecia ter olhos para ela. E foi seguindo ela, subindo escadas, atravessando corredores. Ela parecia deixar todas as portas abertas, e todas elas ele ia ultrapassando.
De fato, uma mulher daquelas pareca ser algo muito suspeito num local como aquele.
O último corredor estava meio numa penumbra. Dele, via-se janelas que davam para visualizar todo o presídio. Mesmo assim, ela continuava andando, ereta, em frente. Nezha se agachou para passar desapercebido entre as janelas e entrou na última porta. Era a sala do diretor.
Móveis de madeira, carpete vermelho, luminárias. Aquilo parecia muito pomposo para o diretor do presídio de segurança máxima número um dos Países Baixos. Copos meio-vazios na mesa, servidos com whisky, e muitos livros. Nezha parecia dominado por uma grande tontura.
E naquele momento ele olhou pra frente. E viu a pessoa. Uma donzela oriental, de cabelo curto estilo Chanel, uma saia preta, cinto na cintura fina e uma blusa branca com um leve decote. Muito bem maquiada, era uma mulher lindíssima.
Nezha a olhava, e pensava: Eu te conheço de algum lugar. Aquilo não era um ensaio mental de uma cantada. De fato, aquele rosto lhe era familiar. E ela estava ali, na frente, olhando com os olhos negros e penetrantes para ele.
"Há quanto tempo, meu amor", a mulher disse.
"Você... Você me conhece?".
Ela sorriu e jogou seu cabelo com a mão. Deu um sorriso e se aproximou de Nezha, que com o corpo rígido, parecia não entender nada do que acontecia lá.
"Vamos fugir daqui, querido. Não acredito que você não lembra de mim! Eles devem ter feito algo com você", disse a asiática.
"Não, calma. Eu sei que seu rosto me é familiar de algum lugar, e sinceramente eu não lembro. Mas talvez eu esteja confundindo você. Preciso voltar, tenho uma missão", e Nezha se virou.
Nessa hora a mulher agarrou o braço dele. Nezha ficou parado.
"Lucca, meu amor. Eu te esperei por tantos anos. Como você ainda tem a capacidade de virar e sair andando".
Nezha parou naquele momento. Que nome era aquele? Sem dúvida ela estava confundindo. Mas aquela voz, e ela chamando-o daquele jeito parecia algo muito, muito familiar, como se eles se conhecessem e tivessem vivido algo. Era algo extremamente familiar aquela mulher, falando aquele nome, mas ele não se lembrava. De nada. Ele não sabia o que fazer. Estava paralisado.
Ele foi se dirigindo para a porta que o levaria para o subsolo. Não havia nenhum guarda no local, aquilo parecia algo muito estranho ainda. As celas estavam aparentemente vazias, e as poucas que haviam os presos solitários, os mesmos pareciam dormir num sono profundo.
Ao longe, viu a porta em que devia entrar. De lá, viu uma mulher saindo. Estava com roupas normais, e parecia se dirigir a uma escada. Nezha, ao invés de continuar sua missão, descer ao encontro da pessoa a ser resgatada, só parecia ter olhos para ela. E foi seguindo ela, subindo escadas, atravessando corredores. Ela parecia deixar todas as portas abertas, e todas elas ele ia ultrapassando.
De fato, uma mulher daquelas pareca ser algo muito suspeito num local como aquele.
O último corredor estava meio numa penumbra. Dele, via-se janelas que davam para visualizar todo o presídio. Mesmo assim, ela continuava andando, ereta, em frente. Nezha se agachou para passar desapercebido entre as janelas e entrou na última porta. Era a sala do diretor.
Móveis de madeira, carpete vermelho, luminárias. Aquilo parecia muito pomposo para o diretor do presídio de segurança máxima número um dos Países Baixos. Copos meio-vazios na mesa, servidos com whisky, e muitos livros. Nezha parecia dominado por uma grande tontura.
E naquele momento ele olhou pra frente. E viu a pessoa. Uma donzela oriental, de cabelo curto estilo Chanel, uma saia preta, cinto na cintura fina e uma blusa branca com um leve decote. Muito bem maquiada, era uma mulher lindíssima.
Nezha a olhava, e pensava: Eu te conheço de algum lugar. Aquilo não era um ensaio mental de uma cantada. De fato, aquele rosto lhe era familiar. E ela estava ali, na frente, olhando com os olhos negros e penetrantes para ele.
"Há quanto tempo, meu amor", a mulher disse.
"Você... Você me conhece?".
Ela sorriu e jogou seu cabelo com a mão. Deu um sorriso e se aproximou de Nezha, que com o corpo rígido, parecia não entender nada do que acontecia lá.
"Vamos fugir daqui, querido. Não acredito que você não lembra de mim! Eles devem ter feito algo com você", disse a asiática.
"Não, calma. Eu sei que seu rosto me é familiar de algum lugar, e sinceramente eu não lembro. Mas talvez eu esteja confundindo você. Preciso voltar, tenho uma missão", e Nezha se virou.
Nessa hora a mulher agarrou o braço dele. Nezha ficou parado.
"Lucca, meu amor. Eu te esperei por tantos anos. Como você ainda tem a capacidade de virar e sair andando".
Nezha parou naquele momento. Que nome era aquele? Sem dúvida ela estava confundindo. Mas aquela voz, e ela chamando-o daquele jeito parecia algo muito, muito familiar, como se eles se conhecessem e tivessem vivido algo. Era algo extremamente familiar aquela mulher, falando aquele nome, mas ele não se lembrava. De nada. Ele não sabia o que fazer. Estava paralisado.
Comentários
Postar um comentário