Doppelgänger - #28 - O que existe de pior em nós.
Nossa. Que coisa de louco... Eu falando com fantasmas. Bom, mas sei lá, o que garante que o que apenas o que eu vejo seja real. E ela está tão nítida aqui na minha frente... Acho que por mais que eu contasse isso, ninguém acreditaria.
Al pensava nisso enquanto olhava para sua falecida esposa ali, do seu lado. Realmente era o tipo de estória que quase ninguém acreditaria. Mas ela parecia firme e forte, mesmo que por aquele pequeno tempo, parecia disposta e determinada a caçar Ravena.
"Bosque de las ilusiones", disse Val, "Droga... Com certeza ela entrou mata adentro. E vendo a atmosfera daqui, com certeza tem muitos perigos nessa mata".
Al foi em direção dos tiros, e ao chegar lá viu que Ravena não estava mais lá. Apenas algumas marcas de sangue no tronco da árvore. Ravena havia escapado. Mas se ela tinha realmente uma missão, ela não poderia voltar ferida e sem completá-la. Al ainda era seu alvo e objetivo principal.
"Querido, ela como uma médium, provavelmente vai tentar de diversas maneiras fazer com que você caia num sono", alertou Val, "Uma vez adormecido ela vai ter controle total sobre você, portanto tome cuidado".
"Huh... Não acho que tenso do jeito que estou eu esteja no clima para tirar uma soneca", brincou Al.
"Sim. Mas nunca se sabe o que uma pessoa como ela pode usar. Dentro dos sonhos ela vai poder causar diversos tipos de ilusões, poderá criar o mundo do jeito que ela quiser, e nada te fará muito sentido. Em outras palavras, ela pode fazer com que você perca sua sanidade, ela é uma pessoa que sempre usou seu dom espiritual para o mal".
"Certo. Vou me lembrar disso. Mas antes temos que achá-la.".
O Bosque de las ilusiones é um mato virgem que tinha próximo da residência do mestre, no interior da Colômbia. Esse era o apelido local que tinha, embora fizesse parte de uma outra floresta maior daquele local. Al andava agachado, se escondendo em cada árvore que encontrava. De fato, era um ambiente um bocado escuro, e quanto mais entrava mato adentro, mais escuro ficava. Era algo aterrorizante por si só.
"Sinto... Muitas pessoas mortas aqui", disse Val, "Parece que essa floresta carrega muitos seres que acabaram morrendo, desde a época da colonização espanhola. Essa força parece me esmagar... Cuidado, querido".
Al sentia o ar pesado, embora só ouvisse Val falando, queria fazer silêncio absoluto. A escuridão era seu parceiro naquele momento. Resolveu ir em frente, e foi agilizando o passo. Ravena não devia ter ido pra longe. Caminhou até o momento em que viu uma pessoa, chorando. Era um jovem adolescente.
"Señor, señor!", disse o jovem, "Por favor, me ajude, fui picado por uma cobra há pouco tempo, estou perdido! Quero voltar para meu papa e minha mama! Não consigo andar com esse pé, estou com medo de ficar sozinho aqui, o señor é minha última esperança".
Cobras. Al não tinha muito medo, mas se um garoto havia sido picado, sem dúvida aquilo era um perigo. Dando o seu ombro, Al levou o garoto consigo. Usando bússola que tinha como base, voltou para o local onde estava a cabana do mestre.
"Acalme-se, garoto", disse Al, "Já estamos chegando. Meu mestre é um grande farmacêutico, com certeza ele tem algo para tratar".
Porém, quando Al chegava perto de uma clareira no local, viu dois homens correndo em sua direção, muito feridos.
Estavam todos sangrando muito, seus intestinos saindo para fora dos seus corpos, e seus gritos de dor e terror ecoavam por toda a floresta. Sem dúvida aquilo chamaria a atenção. O que diabos era aquilo? Prisioneiros das FARC que haviam escapado do cativeiro? Eles passaram correndo por Al, batendo em seu ombro, praticamente derrubando-o em cima do garoto machucado pela cobra. O rastro de sangue era nítido.
"Mas o que diabos...?", disse Al, "Quem eram esses caras? Que merda é essa, uma zona de guerra?".
Quando a cabana do mestre estava próxima, Al viu mais uma cena tórrida.
Quatro homens pareciam segurar firme uma pessoa no chão. Ficavam gritando muitos palavrões, pareciam surrar o rosto dessa pessoa que estava no chão com muita brutalidade. Socos. Até um momento que um deles pareceu tirar o cinto da sua calça, e usar aquilo como açoite, batendo firmemente na pessoa que parecia estar no chão.
O que diabos faziam com aquela pessoa? Al sacou a Beretta e foi se aproximando eles, mas antes deixou o jovem encostado numa árvore, mesmo ele gemendo muito de dor, e o efeito do veneno parecendo piorar toda a situação dele.
A arma estava sacada e destravada. Al mirava nos homens, mas um em especial chamava a atenção. Não dava pra ver de longe, mas ele parecia que estava colocando seu corpo em cima da pessoa, parecia fazer um movimento estranho, subindo e descendo. Al se aproximou bastante, ficando a apenas alguns metros daquela cena.
Quatro homens. Dois seguravam firmemente os braços da pessoa.
"Fica calma, fica calma! Não era isso o que você queria?", disse um dos homens.
As roupas da pessoa estava rasgada. Seu rosto estava com grandes hematomas.
"Vai logo, cara! Vai logo que eu tô louco de vontade também!", disse um dos homens.
A luz brilhou e era possível ver a silhueta da pessoa. Tinha mamilos largos e bicos firmes. Uma cintura muito fina. Parecia usar um vestido também, mesmo que naquele momento estivesse todo rasgado pela brutalidade. Seu rosto, mesmo todo ferido mostrava uma delicadeza.
Uma delicadeza feminina. Era uma garota.
E estava sendo estuprada naquele momento por quatro homens.
Sem dúvida era uma cena nojenta. Al quando enfim entendeu o que se passava não sabia o que fazer. Via a mulher sendo penetrada sem dó pelo homem, que mais parecia um animal subjugando a presa. Os outros homens estava lá com suas calças abaixadas e com seus pênis eretos, aos urros, mandando o que estava no ato gozar logo para que eles pudessem também ter o êxtase com aquela garota.
Era uma garota mesmo, parecia ter seus quatorze anos no máximo. Ela tinha uma aparência similar ao dos estupradores, talvez fosse até mesmo uma parente, o que deixava a cena mais nojenta ainda de se ver. O barulho do choque do cóxis do homem no ventre da mulher era um som que emitia dor por si só. A garota não parava de gritar de dor, e ela parecia ter desistido já de lutar. Queria mesmo que aquele pesadelo terminasse, e terminasse logo. E eles pareciam fazer de propósito, ignorando os gritos de "Pare" da garota.
Babavam em cima dela, uma baba espessa saindo da boca, até que com um urro final de prazer um dos homens saiu em fim em cima dela, com seu pênis completamente molhado, gotejando esperma que havia sido ejaculado em toda a garota, indicando pra que o próximo começasse.
O nojo de Al ver aquela cena era nauseante.
Era difícil segurar, mas ele queria vomitar no mato ao lado, mas sabia que ele seria descoberto ao menor barulho. Tinha uma arma, mas estava tão paralisado de medo que nem mesmo conseguia mirar a arma.
A pobre menina não tinha o que fazer. Seus braços eram segurados firmes, e era possível ver que depois de tantas agressões físicas, tudo o que ela queria era sair dali viva. Sair dali era o suficiente. Mesmo depois de humilhada e massacrada por quatro homens que estavam fazendo isso com ela. Ou talvez mesmo morrer ali. Torcer para que numa próxima vida tenha uma existência menos sofrida. Morrer era melhor que viver com aquela memória, com aquilo que havia passado.
Não podia fazer nada. Apenas torcer para que gozassem logo e saíssem dela o quanto antes.
Al estava encostado na árvore, sem reação. Havia visto naquele momento uma das coisas que havia de pior no ser humano.
"Al! Cuidado!!", veio correndo Val, gritando, "Ela está bem aí do seu lado!!".
De súbito, aquela cena de estupro parecia evaporar no ar. Aquilo não era real. Aquilo era uma ilusão. Com um golpe preciso, Ravena derrubou Al, que caiu paralisado de dor.
"São espíritos", disse Ravena, "A pessoa envenenada, os dois homens correndo feridos com suas tripas saindo, e a cena de estupro. Tudo isso aconteceu nessa floresta há alguns anos, mas a energia e as almas ainda estão aqui, perambulando, pedindo ajuda. E você nem reparou que a sua esposinha havia se perdido de você há alguns minutos. Talvez ela teria reconhecido que eram espíritos, mas agora é tarde demais".
"Argh...! Droga... Que dor!", disse Al.
"Agora venha aqui Al. Agora vai descobrir porque me chamam de Devoradora de Sonhos", disse Ravena.
Ela colocou a mão tampando seus olhos e sussurrou algo no ouvido de Al.
Hipnose. Pelo visto Ravena era uma expert em hipnose. Era algo irresistível. Em poucos momentos Al havia caído num sono. E era tudo isso que Ravena precisava.
Al pensava nisso enquanto olhava para sua falecida esposa ali, do seu lado. Realmente era o tipo de estória que quase ninguém acreditaria. Mas ela parecia firme e forte, mesmo que por aquele pequeno tempo, parecia disposta e determinada a caçar Ravena.
"Bosque de las ilusiones", disse Val, "Droga... Com certeza ela entrou mata adentro. E vendo a atmosfera daqui, com certeza tem muitos perigos nessa mata".
Al foi em direção dos tiros, e ao chegar lá viu que Ravena não estava mais lá. Apenas algumas marcas de sangue no tronco da árvore. Ravena havia escapado. Mas se ela tinha realmente uma missão, ela não poderia voltar ferida e sem completá-la. Al ainda era seu alvo e objetivo principal.
"Querido, ela como uma médium, provavelmente vai tentar de diversas maneiras fazer com que você caia num sono", alertou Val, "Uma vez adormecido ela vai ter controle total sobre você, portanto tome cuidado".
"Huh... Não acho que tenso do jeito que estou eu esteja no clima para tirar uma soneca", brincou Al.
"Sim. Mas nunca se sabe o que uma pessoa como ela pode usar. Dentro dos sonhos ela vai poder causar diversos tipos de ilusões, poderá criar o mundo do jeito que ela quiser, e nada te fará muito sentido. Em outras palavras, ela pode fazer com que você perca sua sanidade, ela é uma pessoa que sempre usou seu dom espiritual para o mal".
"Certo. Vou me lembrar disso. Mas antes temos que achá-la.".
O Bosque de las ilusiones é um mato virgem que tinha próximo da residência do mestre, no interior da Colômbia. Esse era o apelido local que tinha, embora fizesse parte de uma outra floresta maior daquele local. Al andava agachado, se escondendo em cada árvore que encontrava. De fato, era um ambiente um bocado escuro, e quanto mais entrava mato adentro, mais escuro ficava. Era algo aterrorizante por si só.
"Sinto... Muitas pessoas mortas aqui", disse Val, "Parece que essa floresta carrega muitos seres que acabaram morrendo, desde a época da colonização espanhola. Essa força parece me esmagar... Cuidado, querido".
Al sentia o ar pesado, embora só ouvisse Val falando, queria fazer silêncio absoluto. A escuridão era seu parceiro naquele momento. Resolveu ir em frente, e foi agilizando o passo. Ravena não devia ter ido pra longe. Caminhou até o momento em que viu uma pessoa, chorando. Era um jovem adolescente.
"Señor, señor!", disse o jovem, "Por favor, me ajude, fui picado por uma cobra há pouco tempo, estou perdido! Quero voltar para meu papa e minha mama! Não consigo andar com esse pé, estou com medo de ficar sozinho aqui, o señor é minha última esperança".
Cobras. Al não tinha muito medo, mas se um garoto havia sido picado, sem dúvida aquilo era um perigo. Dando o seu ombro, Al levou o garoto consigo. Usando bússola que tinha como base, voltou para o local onde estava a cabana do mestre.
"Acalme-se, garoto", disse Al, "Já estamos chegando. Meu mestre é um grande farmacêutico, com certeza ele tem algo para tratar".
Porém, quando Al chegava perto de uma clareira no local, viu dois homens correndo em sua direção, muito feridos.
Estavam todos sangrando muito, seus intestinos saindo para fora dos seus corpos, e seus gritos de dor e terror ecoavam por toda a floresta. Sem dúvida aquilo chamaria a atenção. O que diabos era aquilo? Prisioneiros das FARC que haviam escapado do cativeiro? Eles passaram correndo por Al, batendo em seu ombro, praticamente derrubando-o em cima do garoto machucado pela cobra. O rastro de sangue era nítido.
"Mas o que diabos...?", disse Al, "Quem eram esses caras? Que merda é essa, uma zona de guerra?".
Quando a cabana do mestre estava próxima, Al viu mais uma cena tórrida.
Quatro homens pareciam segurar firme uma pessoa no chão. Ficavam gritando muitos palavrões, pareciam surrar o rosto dessa pessoa que estava no chão com muita brutalidade. Socos. Até um momento que um deles pareceu tirar o cinto da sua calça, e usar aquilo como açoite, batendo firmemente na pessoa que parecia estar no chão.
O que diabos faziam com aquela pessoa? Al sacou a Beretta e foi se aproximando eles, mas antes deixou o jovem encostado numa árvore, mesmo ele gemendo muito de dor, e o efeito do veneno parecendo piorar toda a situação dele.
A arma estava sacada e destravada. Al mirava nos homens, mas um em especial chamava a atenção. Não dava pra ver de longe, mas ele parecia que estava colocando seu corpo em cima da pessoa, parecia fazer um movimento estranho, subindo e descendo. Al se aproximou bastante, ficando a apenas alguns metros daquela cena.
Quatro homens. Dois seguravam firmemente os braços da pessoa.
"Fica calma, fica calma! Não era isso o que você queria?", disse um dos homens.
As roupas da pessoa estava rasgada. Seu rosto estava com grandes hematomas.
"Vai logo, cara! Vai logo que eu tô louco de vontade também!", disse um dos homens.
A luz brilhou e era possível ver a silhueta da pessoa. Tinha mamilos largos e bicos firmes. Uma cintura muito fina. Parecia usar um vestido também, mesmo que naquele momento estivesse todo rasgado pela brutalidade. Seu rosto, mesmo todo ferido mostrava uma delicadeza.
Uma delicadeza feminina. Era uma garota.
E estava sendo estuprada naquele momento por quatro homens.
Sem dúvida era uma cena nojenta. Al quando enfim entendeu o que se passava não sabia o que fazer. Via a mulher sendo penetrada sem dó pelo homem, que mais parecia um animal subjugando a presa. Os outros homens estava lá com suas calças abaixadas e com seus pênis eretos, aos urros, mandando o que estava no ato gozar logo para que eles pudessem também ter o êxtase com aquela garota.
Era uma garota mesmo, parecia ter seus quatorze anos no máximo. Ela tinha uma aparência similar ao dos estupradores, talvez fosse até mesmo uma parente, o que deixava a cena mais nojenta ainda de se ver. O barulho do choque do cóxis do homem no ventre da mulher era um som que emitia dor por si só. A garota não parava de gritar de dor, e ela parecia ter desistido já de lutar. Queria mesmo que aquele pesadelo terminasse, e terminasse logo. E eles pareciam fazer de propósito, ignorando os gritos de "Pare" da garota.
Babavam em cima dela, uma baba espessa saindo da boca, até que com um urro final de prazer um dos homens saiu em fim em cima dela, com seu pênis completamente molhado, gotejando esperma que havia sido ejaculado em toda a garota, indicando pra que o próximo começasse.
O nojo de Al ver aquela cena era nauseante.
Era difícil segurar, mas ele queria vomitar no mato ao lado, mas sabia que ele seria descoberto ao menor barulho. Tinha uma arma, mas estava tão paralisado de medo que nem mesmo conseguia mirar a arma.
A pobre menina não tinha o que fazer. Seus braços eram segurados firmes, e era possível ver que depois de tantas agressões físicas, tudo o que ela queria era sair dali viva. Sair dali era o suficiente. Mesmo depois de humilhada e massacrada por quatro homens que estavam fazendo isso com ela. Ou talvez mesmo morrer ali. Torcer para que numa próxima vida tenha uma existência menos sofrida. Morrer era melhor que viver com aquela memória, com aquilo que havia passado.
Não podia fazer nada. Apenas torcer para que gozassem logo e saíssem dela o quanto antes.
Al estava encostado na árvore, sem reação. Havia visto naquele momento uma das coisas que havia de pior no ser humano.
"Al! Cuidado!!", veio correndo Val, gritando, "Ela está bem aí do seu lado!!".
De súbito, aquela cena de estupro parecia evaporar no ar. Aquilo não era real. Aquilo era uma ilusão. Com um golpe preciso, Ravena derrubou Al, que caiu paralisado de dor.
"São espíritos", disse Ravena, "A pessoa envenenada, os dois homens correndo feridos com suas tripas saindo, e a cena de estupro. Tudo isso aconteceu nessa floresta há alguns anos, mas a energia e as almas ainda estão aqui, perambulando, pedindo ajuda. E você nem reparou que a sua esposinha havia se perdido de você há alguns minutos. Talvez ela teria reconhecido que eram espíritos, mas agora é tarde demais".
"Argh...! Droga... Que dor!", disse Al.
"Agora venha aqui Al. Agora vai descobrir porque me chamam de Devoradora de Sonhos", disse Ravena.
Ela colocou a mão tampando seus olhos e sussurrou algo no ouvido de Al.
Hipnose. Pelo visto Ravena era uma expert em hipnose. Era algo irresistível. Em poucos momentos Al havia caído num sono. E era tudo isso que Ravena precisava.
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