Coisas legais que notamos em eleições.
Essas eleições tão um saco.
Ok, todo ano é um saco, gente que defende com unhas e dentes candidatos que no fundo não vão mudar porcaria nenhuma, seja Aécio, seja Dilma. Vai continuar tudo a mesma bosta, pra que gastar saliva ainda como se um fosse a solução do país? Pessoas são obrigadas a escolher o menos pior.
Mas uma coisa que eu gosto muito é que enfim estão contestando uma coisa que acho que deveria ser proibida há tempos: pesquisas de boca de urna.
Não tanto a questão dos resultados na urna, que também saíram nada a ver com as pesquisas. Mas sim que juntando os votos brancos, nulos e quem absteve, temos nada menos que 37 milhões de pessoas que teve seu voto não computado.
Eu sou uma das pessoas que mais levanto a bandeira não de algum partido, e sim de acabar com voto obrigatório. A vida prova: quando pessoas são obrigadas a fazer alguma coisa, sempre fazem merda, já dizia o comediante John Oliver (e sim, já elegemos um rinoceronte! Depois falam do Tiririca).
Sem o voto obrigatório sobraria mais dinheiro, só iria votar quem quisesse, porque o problema não é votar, mas as consequências de você não votar. O governo te tira vários direitos, incluindo o de tirar o passaporte por algo que deveria ser meu direito - e não dever.
Outro ponto que queria falar é que todos diziam que jovens defecavam e andavam pra política. Vieram as manifestações de julho do ano passado, e todo mundo agora tá achando que Facebook é local de protesto ou militância, seja partidários do PT ou PSDB.
Sabe, eu vejo um lado bom também, enfim as pessoas estão tendo consciência política. Uma coisa que me destrói o coração é gente dizendo que só vota em quem, por exemplo, está bem nas pesquisas, pois acham que se votarem em outro seu voto valerá nada. A urna está lá pra registrar a sua escolha. Marina Silva, por exemplo, era uma candidata nanica em grande parte das eleições de 2010, e ficou com um surpreendente terceiro lugar absoluto.
O importante não é se a pessoa vota no PT ou PSDB. O importante é a pessoa votar de maneira consciente. Eu se fosse político preferiria receber uns trinta votos de pessoas que conhecem minha proposta do que milhões que são Maria-vai-com-as-outras.
É só abrir Twitter ou Facebook pra ver a bagunça: todo mundo tem no mínimo um amigo que defende PT ou PSDB com unhas e dentes. Daqueles que posta vídeo, reportagens, links, ataques, de vinte em vinte minutos (e normalmente tem de um a três likes. Já deixei de seguir vários...).
Para esses, eu tenho um recado do Dollynho que achei genial:
Ok, todo ano é um saco, gente que defende com unhas e dentes candidatos que no fundo não vão mudar porcaria nenhuma, seja Aécio, seja Dilma. Vai continuar tudo a mesma bosta, pra que gastar saliva ainda como se um fosse a solução do país? Pessoas são obrigadas a escolher o menos pior.
Mas uma coisa que eu gosto muito é que enfim estão contestando uma coisa que acho que deveria ser proibida há tempos: pesquisas de boca de urna.
Não tanto a questão dos resultados na urna, que também saíram nada a ver com as pesquisas. Mas sim que juntando os votos brancos, nulos e quem absteve, temos nada menos que 37 milhões de pessoas que teve seu voto não computado.
Eu sou uma das pessoas que mais levanto a bandeira não de algum partido, e sim de acabar com voto obrigatório. A vida prova: quando pessoas são obrigadas a fazer alguma coisa, sempre fazem merda, já dizia o comediante John Oliver (e sim, já elegemos um rinoceronte! Depois falam do Tiririca).
Sem o voto obrigatório sobraria mais dinheiro, só iria votar quem quisesse, porque o problema não é votar, mas as consequências de você não votar. O governo te tira vários direitos, incluindo o de tirar o passaporte por algo que deveria ser meu direito - e não dever.
Outro ponto que queria falar é que todos diziam que jovens defecavam e andavam pra política. Vieram as manifestações de julho do ano passado, e todo mundo agora tá achando que Facebook é local de protesto ou militância, seja partidários do PT ou PSDB.
Sabe, eu vejo um lado bom também, enfim as pessoas estão tendo consciência política. Uma coisa que me destrói o coração é gente dizendo que só vota em quem, por exemplo, está bem nas pesquisas, pois acham que se votarem em outro seu voto valerá nada. A urna está lá pra registrar a sua escolha. Marina Silva, por exemplo, era uma candidata nanica em grande parte das eleições de 2010, e ficou com um surpreendente terceiro lugar absoluto.
O importante não é se a pessoa vota no PT ou PSDB. O importante é a pessoa votar de maneira consciente. Eu se fosse político preferiria receber uns trinta votos de pessoas que conhecem minha proposta do que milhões que são Maria-vai-com-as-outras.
É só abrir Twitter ou Facebook pra ver a bagunça: todo mundo tem no mínimo um amigo que defende PT ou PSDB com unhas e dentes. Daqueles que posta vídeo, reportagens, links, ataques, de vinte em vinte minutos (e normalmente tem de um a três likes. Já deixei de seguir vários...).
Para esses, eu tenho um recado do Dollynho que achei genial:
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