Doppelgänger - #45 - Number 10.
“Olá, Vicky”, disse Al ao chegar no local.
Victoire com uma cara abatida balançou a cabeça. Agatha entrou rapidamente no local e foi tirando a jaqueta e o sutiã.
“Pelo amor de deus, tem algum antisséptico aí? Essa merda no meu peito tá ardendo!”, pediu Agatha, que prontamente foi levada por Victoire para o banheiro daquela quitinete, onde lá tinha um spray que ardeu ao ser aplicado na ferida.
“Desculpe a demora!”, disse Neige, entrando no aposento.
“É aí? É bom revê-lo, conseguiu descobrir algo?”, disse Al.
“Não. Nada. Os arquivos que acessei na Yard apenas contém o registro deles terem levado Nezha para lá. Depois não há nenhum registro, nada foi atualizado. Isso é muito estranho, porque oras, até nisso são ingleses. Eles organizam tudo, e tem dos os passos registrados com hora e tudo”, disse Neige.
“Merda... Onde diabos ele se meteu? Pelo menos estamos com a Agatha e a Victoire aqui. Victoire está cem porcento, mas a Agatha logo vai ter pronta pra ação também”, disse Al.
Neige tirou o disfarce de bombeiro e colocou seu óculos. Abriu o laptop e mostrou pra Al toda a informação que havia conseguido juntar.
“Al, não temos pista nenhuma de como chegar ao X-Legatus. Parece que o Ar tem o respeito de Schwartzman e Dietrich. Sara parece que age separado deles... Embora também obedeça ao Ar, que a deixa num estado de uma espécie de liberdade pra fazer o que quiser por aí”, disse Neige.
“Pft... Eu odeio essa Sara aí”, disse Agatha, com o peitoral enfaixado.
“Você a conhece?”, perguntou Al.
“Al, meu querido, aconteceu muita coisa enquanto você tava lá com seu mestre. A gente foi no encalço de uma pessoa que parecia ser uma boa pista, um tal de Löfgren. Ficamos presos na casa desse sueco e conseguimos escapar graças a um truque psíquico que essa tal de Sara usou. E depois quando eu a encontrei, comecei a esmurrar ela até dizer chega. Só que ela usou um truque mental e fugiu, e me deixou batendo na Victoire”, disse Agatha.
“Esqueceu de dizer que ela ficou caidinha por você...”, disse Victoire, dando uma risadinha no final.
Agatha detestava mulheres. Se tinha uma coisa que ela tinha nojo era mulheres. Achava nojento um ser sangrar todo mês e deixar a calcinha fedendo quando ficava excitada. Agatha achava o corpo feminino feio, sem os músculos que o corpo masculino tinha, que ela achava o cúmulo da perfeição. Nunca teve nenhum interesse em mulheres, seja pra amizade, e muito menos para um relacionamento. E agora tem Sara, uma lésbica psíquica que estava louca atrás dela.
“Isso é verdade?”, perguntou Al, se aproximando de Agatha.
“É... Porquê? O que você tá pensando?”, questinou Agatha.
“Você pode servir de isca. Sara é ligada ao X-Legatus. Se conseguirmos pegá-la poderemos arrancar algumas informações”, disse Al.
“Nem fudendo! Eu odeio mulheres!”, disse Agatha, se descontrolando, “Se fosse um rapaz bonitinho, até que iria. Queria ver o que você faria se tivesse um viadinho querendo comer teu cu, Al. Falar pros outros é fácil!”.
“Agatha, acalme-se... Eu disse apenas servir de isca. Mas Sara é capaz de ler mentes. E sem dúvidas ela vai saber que você foi resgatada. Só precisamos acha-la...”, concluiu Al.
Neige interrompeu na hora, chamando a atenção pra si.
“Al, eu interceptei algo estranho. Parece que um grupo de pessoas vai tentar invadir o Number 10. Parece que o Ar está envolvido, mas não tenho certeza, pois o IP parece que veio daqueles servidores que ele usou em Canary Wharf que eu consegui hackear. Mas tá realmente muito estranho isso...”, disse Neige.
“Estranho? Como assim?” perguntou Al.
“Essa criptografia é muito fácil de burlar. Parece que foi de propósito que mandaram desse jeito”, disse Neige.
- - - - - - - - - -
“Recebi a notícia que sequestraram uma importante CEO de uma empresa. E está sendo mantido em um cativeiro seguro. Talvez o local mais seguro de toda a Grã Bretanha”, disse a voz, clara, ordenando.
“Entendido, senhor. Devo resgatá-lo?”.
“Na verdade trata-se de uma mulher. Mas antes de começarmos a missão, quero mudar seu codinome. A partir de agora vou chama-lo de Nataku. O deus da mitologia sino-japonesa que descreve bem o que você é: um ser sem alma”.
“Sem problemas. Preciso das coordenadas desse local. Quando o senhor me fala no local mais seguro da Grã Bretanha muitos locais me vêm à cabeça”.
“O endereço dele é o número 10 Downing Street”.
“O QUÊ?”, disse Nataku, assustado.
“Sim. A residência do Primeiro Ministro do Reino Unido. É um dos locais mais protegidos e vigiados do mundo. A senhora Thatcher ergueu os portões quando recebeu ameaças de terrorismo, e depois John Major tornou aquele local uma verdadeira fortaleza depois do morteiro que os caras do IRA jogaram lá. Sua missão é entrar no local e resgatar Sheryl Saunders, que está sendo mantida em cativeiro lá, no local mais protegido do Reino Unido. Você sabe quem são os que fazem a segurança, né?”.
“Sim. Eu sei”, respondeu Nataku.
“Ninguém menos que o MI5”, respondeu a voz, desligando o áudio.
Victoire com uma cara abatida balançou a cabeça. Agatha entrou rapidamente no local e foi tirando a jaqueta e o sutiã.
“Pelo amor de deus, tem algum antisséptico aí? Essa merda no meu peito tá ardendo!”, pediu Agatha, que prontamente foi levada por Victoire para o banheiro daquela quitinete, onde lá tinha um spray que ardeu ao ser aplicado na ferida.
“Desculpe a demora!”, disse Neige, entrando no aposento.
“É aí? É bom revê-lo, conseguiu descobrir algo?”, disse Al.
“Não. Nada. Os arquivos que acessei na Yard apenas contém o registro deles terem levado Nezha para lá. Depois não há nenhum registro, nada foi atualizado. Isso é muito estranho, porque oras, até nisso são ingleses. Eles organizam tudo, e tem dos os passos registrados com hora e tudo”, disse Neige.
“Merda... Onde diabos ele se meteu? Pelo menos estamos com a Agatha e a Victoire aqui. Victoire está cem porcento, mas a Agatha logo vai ter pronta pra ação também”, disse Al.
Neige tirou o disfarce de bombeiro e colocou seu óculos. Abriu o laptop e mostrou pra Al toda a informação que havia conseguido juntar.
“Al, não temos pista nenhuma de como chegar ao X-Legatus. Parece que o Ar tem o respeito de Schwartzman e Dietrich. Sara parece que age separado deles... Embora também obedeça ao Ar, que a deixa num estado de uma espécie de liberdade pra fazer o que quiser por aí”, disse Neige.
“Pft... Eu odeio essa Sara aí”, disse Agatha, com o peitoral enfaixado.
“Você a conhece?”, perguntou Al.
“Al, meu querido, aconteceu muita coisa enquanto você tava lá com seu mestre. A gente foi no encalço de uma pessoa que parecia ser uma boa pista, um tal de Löfgren. Ficamos presos na casa desse sueco e conseguimos escapar graças a um truque psíquico que essa tal de Sara usou. E depois quando eu a encontrei, comecei a esmurrar ela até dizer chega. Só que ela usou um truque mental e fugiu, e me deixou batendo na Victoire”, disse Agatha.
“Esqueceu de dizer que ela ficou caidinha por você...”, disse Victoire, dando uma risadinha no final.
Agatha detestava mulheres. Se tinha uma coisa que ela tinha nojo era mulheres. Achava nojento um ser sangrar todo mês e deixar a calcinha fedendo quando ficava excitada. Agatha achava o corpo feminino feio, sem os músculos que o corpo masculino tinha, que ela achava o cúmulo da perfeição. Nunca teve nenhum interesse em mulheres, seja pra amizade, e muito menos para um relacionamento. E agora tem Sara, uma lésbica psíquica que estava louca atrás dela.
“Isso é verdade?”, perguntou Al, se aproximando de Agatha.
“É... Porquê? O que você tá pensando?”, questinou Agatha.
“Você pode servir de isca. Sara é ligada ao X-Legatus. Se conseguirmos pegá-la poderemos arrancar algumas informações”, disse Al.
“Nem fudendo! Eu odeio mulheres!”, disse Agatha, se descontrolando, “Se fosse um rapaz bonitinho, até que iria. Queria ver o que você faria se tivesse um viadinho querendo comer teu cu, Al. Falar pros outros é fácil!”.
“Agatha, acalme-se... Eu disse apenas servir de isca. Mas Sara é capaz de ler mentes. E sem dúvidas ela vai saber que você foi resgatada. Só precisamos acha-la...”, concluiu Al.
Neige interrompeu na hora, chamando a atenção pra si.
“Al, eu interceptei algo estranho. Parece que um grupo de pessoas vai tentar invadir o Number 10. Parece que o Ar está envolvido, mas não tenho certeza, pois o IP parece que veio daqueles servidores que ele usou em Canary Wharf que eu consegui hackear. Mas tá realmente muito estranho isso...”, disse Neige.
“Estranho? Como assim?” perguntou Al.
“Essa criptografia é muito fácil de burlar. Parece que foi de propósito que mandaram desse jeito”, disse Neige.
- - - - - - - - - -
“Recebi a notícia que sequestraram uma importante CEO de uma empresa. E está sendo mantido em um cativeiro seguro. Talvez o local mais seguro de toda a Grã Bretanha”, disse a voz, clara, ordenando.
“Entendido, senhor. Devo resgatá-lo?”.
“Na verdade trata-se de uma mulher. Mas antes de começarmos a missão, quero mudar seu codinome. A partir de agora vou chama-lo de Nataku. O deus da mitologia sino-japonesa que descreve bem o que você é: um ser sem alma”.
“Sem problemas. Preciso das coordenadas desse local. Quando o senhor me fala no local mais seguro da Grã Bretanha muitos locais me vêm à cabeça”.
“O endereço dele é o número 10 Downing Street”.
“O QUÊ?”, disse Nataku, assustado.
“Sim. A residência do Primeiro Ministro do Reino Unido. É um dos locais mais protegidos e vigiados do mundo. A senhora Thatcher ergueu os portões quando recebeu ameaças de terrorismo, e depois John Major tornou aquele local uma verdadeira fortaleza depois do morteiro que os caras do IRA jogaram lá. Sua missão é entrar no local e resgatar Sheryl Saunders, que está sendo mantida em cativeiro lá, no local mais protegido do Reino Unido. Você sabe quem são os que fazem a segurança, né?”.
“Sim. Eu sei”, respondeu Nataku.
“Ninguém menos que o MI5”, respondeu a voz, desligando o áudio.
Comentários
Postar um comentário