Doppelgänger - #47 - De perder o fôlego.
Nataku estava com medo. Conhecia Schwartzman de outros momentos, mas agora era apenas Nataku, com 1,79m contra Schwartzman, um judeu de 2,25m, forte e com um olhar impiedoso.
Merda... Não tenho pra onde correr, esse cara vai me matar!, o medo de morrer tomou conta de Nataku. Schwartzman o agarrou pelo colarinho e o ergueu.
“Calma aí, grandão”, disse uma voz feminina descendo a escada, “Precisamos dele pra nos levar até a refém”.
Era Sara. A psíquica.
Sara era uma mulher bem atraente. Embora fosse gay, sua aparência não era masculina. Pelo contrário. Era feminina, e gostava de ser mulher. Seu cabelo era um loiro cinzento, sua pele branca e bem maquiada, olhos expressivos e azuis e um batom claro. Sua roupa era uma roupa simples de civil. Parecia que ela estava lá era pra domar Schwartzman com sua telecinese.
“Você... Paralisou ele? Ele parece querer se mexer, mas não consegue”, disse Nataku.
“Sim. É a coleira da fera. Ele sozinho dopou todos os guardas lá em cima, talvez dure uns cinco minutos pra gente entrar e fazer as coisas. Viemos dar uma assessoria caso precise”, disse Sara.
Mas o corredor que dava na porta pro nível inferior ainda estava cheia de sensores. Lazer, câmeras, isso era o que dava pra se ver. Talvez tivesse ainda outras coisas. Foi aí que o rádio interfone de Nataku tocou.
“Você não pode passar por aí. Os sensores vão disparar e todo o trabalho irá pelos ares”, disse a voz, parecia estar distorcida.
“E quem é você?”, perguntou Nataku.
“Confie em mim. Me dê apenas alguns segundos”, disse a voz, que depois de dizer isso voltou a falar depois de 15 segundos, “Pronto, seu acesso está garantido. O cartão de acesso está no bolso do guarda que teve os olhos arrancados. Vá em frente!”.
E foi o que Nataku fez. Pegou o cartão de identificação e abriu a porta. Caminhou alguns passos e ouviu um grito:
“Parado aí! Identifique-se!”, gritou o guarda que o flagrou.
Nataku ficou calado e ergueu as mãos.
“Eu perguntei quem é você...!”, disse o guarda, se aproximando.
As luzes do local se apagaram, e um barulho de tiro silencioso pareceu acertar alguém. Nataku não conseguia ver absolutamente nada, mas sentiu que o homem o soltou e caiu no chão, provavelmente acertado pela bala.
Ele não conseguia ver nada e foi se arrastando pela sala. Tocando nas paredes viu uma porta próxima, e abriu-a. Ao passar pela porta viu que o recinto estava bem iluminado.
Era um cubículo com três estantes, todas cheias de caixas, e documentos top secret. Havia uma mesa, e sentada em cima havia uma mulher, com um traje muito colado ao corpo. Ela tinha um sniper imenso com um silenciador. Nataku de longe pareceu ver que era familiar.
“O quê?”, disse a mulher ao ver Nataku, “Nezha... É você?”.
“Victoire? O que diabos você tá fazendo aqui?”, perguntou Nataku.
“Como você escapou da Yard? Estamos todos atrás de você. Não me diga que você está do lado do Ar agora!”, perguntou Victoire.
“Escuta aqui, Victoire... O Al me enganou! O Ar me contou tudo sobre mim. E isso tudo... Isso tudo é uma farsa! E se eu fosse você, eu também deixaria de ficar do lado dele. O Al que é o vilão dessa história! Ele te enganou e só sabe usar você. Eu o ajudei, e tudo o que ele fez foi acabar com meu passado, e implantar em mim uma pessoa que eu não sou!”, disse Nataku, sacando a arma e apontando pra Victoire.
“Espera, Nezha, não faça bobagem com essa arma...”, disse Victoire, tentando acalmá-lo.
“Não sou mais Nezha. Agora meu codinome é Nataku”.
“Eu vim no encalço do Ar. O que diabos ele veio fazer aqui no Number 10?”, perguntou Victoire.
“Existem alguém mantido como refém aqui. Eu vim fazer justiça, e não caminhar ao lado de terroristas como vocês”, disse Victoire.
“Nós... Terroristas? Nezh... Quer dizer, Nataku, o Ar te enganou! Somos nós quatro desde o começo, e vamos terminar nós quatro! Somos um time! Nós temos uma... Missão... A... Cumprir...”, disse Victoire, que de súbito parecia perder o fôlego.
“Victoire? O que está acontecendo?”, perguntou Nataku.
“Eu... Não... Consigo... Respirar...”, disse Victoire, quase perdendo os sentidos.
“Uma francesa a menos para um mundo melhor”, disse Sara, atrás de Nataku, entrando na sala.
Victoire caiu desmaiada. E o rádio de Nataku tocou.
“Vamos, Nataku. Dê um tiro na cabeça de Victoire. É uma ordem!”, ordenou Rockefeller.
Merda... Não tenho pra onde correr, esse cara vai me matar!, o medo de morrer tomou conta de Nataku. Schwartzman o agarrou pelo colarinho e o ergueu.
“Calma aí, grandão”, disse uma voz feminina descendo a escada, “Precisamos dele pra nos levar até a refém”.
Era Sara. A psíquica.
Sara era uma mulher bem atraente. Embora fosse gay, sua aparência não era masculina. Pelo contrário. Era feminina, e gostava de ser mulher. Seu cabelo era um loiro cinzento, sua pele branca e bem maquiada, olhos expressivos e azuis e um batom claro. Sua roupa era uma roupa simples de civil. Parecia que ela estava lá era pra domar Schwartzman com sua telecinese.
“Você... Paralisou ele? Ele parece querer se mexer, mas não consegue”, disse Nataku.
“Sim. É a coleira da fera. Ele sozinho dopou todos os guardas lá em cima, talvez dure uns cinco minutos pra gente entrar e fazer as coisas. Viemos dar uma assessoria caso precise”, disse Sara.
Mas o corredor que dava na porta pro nível inferior ainda estava cheia de sensores. Lazer, câmeras, isso era o que dava pra se ver. Talvez tivesse ainda outras coisas. Foi aí que o rádio interfone de Nataku tocou.
“Você não pode passar por aí. Os sensores vão disparar e todo o trabalho irá pelos ares”, disse a voz, parecia estar distorcida.
“E quem é você?”, perguntou Nataku.
“Confie em mim. Me dê apenas alguns segundos”, disse a voz, que depois de dizer isso voltou a falar depois de 15 segundos, “Pronto, seu acesso está garantido. O cartão de acesso está no bolso do guarda que teve os olhos arrancados. Vá em frente!”.
E foi o que Nataku fez. Pegou o cartão de identificação e abriu a porta. Caminhou alguns passos e ouviu um grito:
“Parado aí! Identifique-se!”, gritou o guarda que o flagrou.
Nataku ficou calado e ergueu as mãos.
“Eu perguntei quem é você...!”, disse o guarda, se aproximando.
As luzes do local se apagaram, e um barulho de tiro silencioso pareceu acertar alguém. Nataku não conseguia ver absolutamente nada, mas sentiu que o homem o soltou e caiu no chão, provavelmente acertado pela bala.
Ele não conseguia ver nada e foi se arrastando pela sala. Tocando nas paredes viu uma porta próxima, e abriu-a. Ao passar pela porta viu que o recinto estava bem iluminado.
Era um cubículo com três estantes, todas cheias de caixas, e documentos top secret. Havia uma mesa, e sentada em cima havia uma mulher, com um traje muito colado ao corpo. Ela tinha um sniper imenso com um silenciador. Nataku de longe pareceu ver que era familiar.
“O quê?”, disse a mulher ao ver Nataku, “Nezha... É você?”.
“Victoire? O que diabos você tá fazendo aqui?”, perguntou Nataku.
“Como você escapou da Yard? Estamos todos atrás de você. Não me diga que você está do lado do Ar agora!”, perguntou Victoire.
“Escuta aqui, Victoire... O Al me enganou! O Ar me contou tudo sobre mim. E isso tudo... Isso tudo é uma farsa! E se eu fosse você, eu também deixaria de ficar do lado dele. O Al que é o vilão dessa história! Ele te enganou e só sabe usar você. Eu o ajudei, e tudo o que ele fez foi acabar com meu passado, e implantar em mim uma pessoa que eu não sou!”, disse Nataku, sacando a arma e apontando pra Victoire.
“Espera, Nezha, não faça bobagem com essa arma...”, disse Victoire, tentando acalmá-lo.
“Não sou mais Nezha. Agora meu codinome é Nataku”.
“Eu vim no encalço do Ar. O que diabos ele veio fazer aqui no Number 10?”, perguntou Victoire.
“Existem alguém mantido como refém aqui. Eu vim fazer justiça, e não caminhar ao lado de terroristas como vocês”, disse Victoire.
“Nós... Terroristas? Nezh... Quer dizer, Nataku, o Ar te enganou! Somos nós quatro desde o começo, e vamos terminar nós quatro! Somos um time! Nós temos uma... Missão... A... Cumprir...”, disse Victoire, que de súbito parecia perder o fôlego.
“Victoire? O que está acontecendo?”, perguntou Nataku.
“Eu... Não... Consigo... Respirar...”, disse Victoire, quase perdendo os sentidos.
“Uma francesa a menos para um mundo melhor”, disse Sara, atrás de Nataku, entrando na sala.
Victoire caiu desmaiada. E o rádio de Nataku tocou.
“Vamos, Nataku. Dê um tiro na cabeça de Victoire. É uma ordem!”, ordenou Rockefeller.
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