Doppelgänger - #50 - Ameaça invisível.
Vanitas? Sim... É a organização por detrás da Legatus. Existe mesmo, Al, você estava certo! Era o que estávamos chamando de Legatus-X o tempo todo, pensou Victoire.
“Trabalhar na inteligência é um trabalho muito desonrado. Somos mandados pra todos os cantos do mundo, e se nos descobrem, nosso destino é morrer como cães, jogados em caçambas de lixo. Não temos família, não temos sequer um nome. Nem mesmo você, meu irmão”, disse Ar, apontando para Al.
“O que diabos você tem em mente, Ar?”, perguntou Al.
“Talvez você me veja apenas como uma pessoa que quer dominar o mundo. Tipo um vilão de segunda categoria, sabe? Mas é algo muito mais profundo. A verdade é que nesse momento eu já tenho controle total. Esse é o primeiro ponto”.
Nessa hora Ar, e todos as pessoas ao redor dele colocaram máscaras. Exceto Schwartzman.
“Merda!!”, sussurrou Agatha pra Victoire, “Eles vão fazer alguma coisa! Temos que pensar rápido, Victoire!”.
“Não podemos atirar! Temos que descobrir tudo sobre o Ar, senão isso nunca vai acabar!”, replicou Victoire.
“O segundo ponto é que o que me move, como você sabe, é plenamente vingança. Primeiro eu quero me vingar de você. Você me abandonou, você era a única família que eu tinha. Isso você não contou pra ninguém, não é? Não sei porque a coroa confia em você... Você é um velho decrépito que está chegando aos quarenta, mas seu corpo está com quase sessenta.”, disse Ar.
Al ficava apenas ouvindo. Ele só precisava de uma confissão, algo mais concreto, para ordenar que Victoire ou Agatha desse um tiro certeiro.
“E a terceira coisa que me move, é exatamente o que move você também”, disse Ar.
“O que me move?”, disse Al.
“Sim. Vou deixar você pensando sobre isso”.
Droga!! Eles não vêem que essa briguinha familiar pode causar o colapso das economias do mundo inteiro?, pensou Agatha, furiosa.
Ar foi até Schwartzman e pegou algo que parecia um detonador. Nessa hora três portas grandes se abriram, e uma tropa inteira de homens do exército entraram, fortemente armados, rendendo todos.
“Senhor, esses três são os terroristas procurados pela Interpol! Provavelmente eles que sequestraram Saunders!”, disse um dos soldados.
Tá de brincadeira comigo! Mais uma coisa pra nossa ficha criminal... Filhos da puta!, pensou Victoire.
“Todos vocês, parados!”, gritou o capitão, “Vocês mascarados, identifiquem-se”.
Ar ergueu o detonador. E começou a falar algo. Seu rosto, por causa da máscara era irreconhecível.
“Quem somos nós? Nós somos onipresentes”.
Nessa hora, aproximadamente de quinze a vinte soldados dessa mesma tropa da rainha colocaram máscaras. Alguns soldados olharam pra eles, sem entender. Ar apertou o botão e um barulho de um estalo foi ouvido. Parecia que era um gás vazando, era um som de pressão.
Ar se virou e saiu pela porta do outro lado calmamente.
Mas antes que ele pudesse andar, cada um dos soldados foi caindo. Um a um. Eles pareciam se contorcer, mas não havia nada, nenhum cheiro.
Al deixou as duas e foi correndo em direção ao Ar. Era tudo ou nada.
“AAAAAAR!!!!”, gritou Al.
Ar virou pra trás e viu Al. Os dois se olharam por poucos segundo, mas aquilo parecia correr em câmera lenta. Foi aí que a visão de Al começou a ficar embaçada, e sentiu uma dor imensa no seu tronco e simplesmente caiu. Suas pernas não respondiam, pareciam adormecidas, e sua cabeça parecia confusa.
Seu corpo parecia estar sendo dominado por uma imensa dormência. Embora não sentisse nenhum cheiro diferente, sua respiração começou a ficar difícil. O Ar não parecia ter nada de diferente, e ele parecia esperar tudo, menos uma ameaça invisível e inodora.
Ao seu redor todos os soldados pareciam se contorcer de dor.
Mas o barulho da agonia deles foi acabando. Todos pareciam sucumbir e simplesmente morrer.
Al virou seu rosto e viu Ar. Ele estava em pé, olhando, parecia alguém muito superior. Ele era apenas um mortal sendo subjulgado por um deus. Al se sentia um inseto prestes a ser queimado com uma lupa. Aquela neurotoxina foi rapidamente fazendo efeito, e sentia que dentro de momentos ele morreria exatamente como Ar previra: como um animal sacrificado.
Os três seriam apenas três corpos entre as dezenas da chacina, e ninguém mais conseguiria parar Ar. Foi nesse momento que a porta se fechou. E sua visão ficava cada mais escurecida.
Impotente. Era isso que Al sentia. E agora, junto daquele pessoal todo ele iria morrer. Não havia o glamour de um James Bond. O que havia era um descarte de um corpo.
A inteligência era um trabalho sem honraria.
“Al, Al! Aguente firme!”, disse Victoire, correndo em sua direção. Agatha parecia bem também. Sem hesitar, Victoire injetou algo em Al, mas o próprio Al estava muito debilitado pra reagir. Simplesmente desmaiou.
“Trabalhar na inteligência é um trabalho muito desonrado. Somos mandados pra todos os cantos do mundo, e se nos descobrem, nosso destino é morrer como cães, jogados em caçambas de lixo. Não temos família, não temos sequer um nome. Nem mesmo você, meu irmão”, disse Ar, apontando para Al.
“O que diabos você tem em mente, Ar?”, perguntou Al.
“Talvez você me veja apenas como uma pessoa que quer dominar o mundo. Tipo um vilão de segunda categoria, sabe? Mas é algo muito mais profundo. A verdade é que nesse momento eu já tenho controle total. Esse é o primeiro ponto”.
Nessa hora Ar, e todos as pessoas ao redor dele colocaram máscaras. Exceto Schwartzman.
“Merda!!”, sussurrou Agatha pra Victoire, “Eles vão fazer alguma coisa! Temos que pensar rápido, Victoire!”.
“Não podemos atirar! Temos que descobrir tudo sobre o Ar, senão isso nunca vai acabar!”, replicou Victoire.
“O segundo ponto é que o que me move, como você sabe, é plenamente vingança. Primeiro eu quero me vingar de você. Você me abandonou, você era a única família que eu tinha. Isso você não contou pra ninguém, não é? Não sei porque a coroa confia em você... Você é um velho decrépito que está chegando aos quarenta, mas seu corpo está com quase sessenta.”, disse Ar.
Al ficava apenas ouvindo. Ele só precisava de uma confissão, algo mais concreto, para ordenar que Victoire ou Agatha desse um tiro certeiro.
“E a terceira coisa que me move, é exatamente o que move você também”, disse Ar.
“O que me move?”, disse Al.
“Sim. Vou deixar você pensando sobre isso”.
Droga!! Eles não vêem que essa briguinha familiar pode causar o colapso das economias do mundo inteiro?, pensou Agatha, furiosa.
Ar foi até Schwartzman e pegou algo que parecia um detonador. Nessa hora três portas grandes se abriram, e uma tropa inteira de homens do exército entraram, fortemente armados, rendendo todos.
“Senhor, esses três são os terroristas procurados pela Interpol! Provavelmente eles que sequestraram Saunders!”, disse um dos soldados.
Tá de brincadeira comigo! Mais uma coisa pra nossa ficha criminal... Filhos da puta!, pensou Victoire.
“Todos vocês, parados!”, gritou o capitão, “Vocês mascarados, identifiquem-se”.
Ar ergueu o detonador. E começou a falar algo. Seu rosto, por causa da máscara era irreconhecível.
“Quem somos nós? Nós somos onipresentes”.
Nessa hora, aproximadamente de quinze a vinte soldados dessa mesma tropa da rainha colocaram máscaras. Alguns soldados olharam pra eles, sem entender. Ar apertou o botão e um barulho de um estalo foi ouvido. Parecia que era um gás vazando, era um som de pressão.
Ar se virou e saiu pela porta do outro lado calmamente.
Mas antes que ele pudesse andar, cada um dos soldados foi caindo. Um a um. Eles pareciam se contorcer, mas não havia nada, nenhum cheiro.
Al deixou as duas e foi correndo em direção ao Ar. Era tudo ou nada.
“AAAAAAR!!!!”, gritou Al.
Ar virou pra trás e viu Al. Os dois se olharam por poucos segundo, mas aquilo parecia correr em câmera lenta. Foi aí que a visão de Al começou a ficar embaçada, e sentiu uma dor imensa no seu tronco e simplesmente caiu. Suas pernas não respondiam, pareciam adormecidas, e sua cabeça parecia confusa.
Seu corpo parecia estar sendo dominado por uma imensa dormência. Embora não sentisse nenhum cheiro diferente, sua respiração começou a ficar difícil. O Ar não parecia ter nada de diferente, e ele parecia esperar tudo, menos uma ameaça invisível e inodora.
Ao seu redor todos os soldados pareciam se contorcer de dor.
Mas o barulho da agonia deles foi acabando. Todos pareciam sucumbir e simplesmente morrer.
Al virou seu rosto e viu Ar. Ele estava em pé, olhando, parecia alguém muito superior. Ele era apenas um mortal sendo subjulgado por um deus. Al se sentia um inseto prestes a ser queimado com uma lupa. Aquela neurotoxina foi rapidamente fazendo efeito, e sentia que dentro de momentos ele morreria exatamente como Ar previra: como um animal sacrificado.
Os três seriam apenas três corpos entre as dezenas da chacina, e ninguém mais conseguiria parar Ar. Foi nesse momento que a porta se fechou. E sua visão ficava cada mais escurecida.
Impotente. Era isso que Al sentia. E agora, junto daquele pessoal todo ele iria morrer. Não havia o glamour de um James Bond. O que havia era um descarte de um corpo.
A inteligência era um trabalho sem honraria.
“Al, Al! Aguente firme!”, disse Victoire, correndo em sua direção. Agatha parecia bem também. Sem hesitar, Victoire injetou algo em Al, mas o próprio Al estava muito debilitado pra reagir. Simplesmente desmaiou.
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