Achalanatha.


Não adianta, minha figura budista favorita é esse tiozinho com cara de poucos amigos, o Achala.

Pintar figuras budistas é uma coisa. Mas pintar o Achala sempre é algo especial.

Bom, o meu Achala anterior acho que muitos já viram. É esse bonitão aí no topo do blog. Quando eu fiz a arte vi que havia cometido um erro grotesco, trocado as mãos onde fica a espada e a corda vajra. Por mais que eu tivesse adorado a arte, quando estava no templo meditando que vi o erro idiota que eu tinha cometido!

A espada fica na mão direita do Achala, e a corda na esquerda. E vendo de frente, é direita e esquerda. Só que eu inverti, e consegui só meio que arrumar a cagada no Photoshop, invertendo a imagem, pra usar aqui no layout do blog.

Mas quando eu vi no espelho o errado, vi que a imagem ficava correta. Achei que deveria fazer um outro Achala, como se o Achala Rubi que eu tivesse feito fosse o reflexo, e esse Achala Saphira fosse o real. E foi isso que eu fiz! Vendo bem os dois ficam bem juntos:


Mas a idéia era fazer como se fosse um yin-yang mesmo. Até o fundo ficou diferente. E os dois se complementam, um é o reflexo do outro. Como nada no budismo é coincidência, acho que foi um ótimo recado dos Budas eu ter feito esse errinho crasso. Talvez a mensagem que descobri foi essa, você pode ter uma aparência pro mundo (como no da direita) mas o o que você vê, seu reflexo, pode ser outra coisa (como no da esquerda).

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