Doppelgänger - #59 - Lutar pelo que acredita.
Nataku estava calmo, mas decidido. Al não sabia direito o que acontecia, foi uma grande surpresa encontra-lo ali. Totalmente inesperado.
“Eu vou direto ao ponto, Al. Não gostaria de ajudar você, mas sabendo o que eu sei, se eu ficasse quieto seria o mesmo que ajudar o Ar. Descobri o que está movendo o Ar contra você”, disse Nataku.
“Descobriu? Mas o que você vai escolher? Vai me ajudar mesmo assim?”, disse Al.
“Não. Vou deixar nas suas mãos. Se você for tão inteligente e perspicaz como realmente diz que é, vai descobrir tudo com apenas essa única pista. Não posso te dar mais informações, a não ser isso”, disse Nataku, mostrando um papel. Nele havia um brasão, como se fosse algo da realeza, com o seguinte croqui:
Al pegou o papel e deu uma olhada rápida. Se tinha algo lá escondido deveria ser analisado com calma. Já tinha algumas ideias, mas precisava discutir mais com Victoire, Agatha e Neige.
“Obrigado, Nataku. Eu não tenho ideia do que seja isso, mas confio em você”, disse Al.
“Eu não quero te ajudar, Al. Mas se eu ficar quieto, vou ajudar o Ar também. Essa é uma pista-chave, não tenho dúvidas que você vai conseguir”, disse Nataku.
Al se aproximou de Nataku e colocou a mão no seu ombro amigavelmente.
“Você amadureceu muito. Amadurecer é algo dolorido, mas você cresceu. Você sabe o que me move, Nataku?”, disse Al.
“Não”, disse Nataku.
“Nós não somos meras ferramentas do governo, ou qualquer coisa assim. Investigar é a única coisa que somos bons, mas pelo menos lutamos pelo que nós acreditamos. E agora vejo isso, você não é mais uma ferramenta dos interesses de governos ou empresas, você é um homem livre”, disse Al.
“Lutar pelo que acredita... Mas eu acho que ainda preciso de um tempo para saber no que acreditar”, disse Nataku.
“Você vai achar sua resposta. Volte para nós quando se sentir bem, sim?”, disse Al.
Nataku olhou para os olhos de Al e virou. Foi a passos lentos sem dizer nada, talvez não queria falar nada. Talvez realmente precisava ficar sozinho.
- - - - - - - - - -
“Al! Sou eu, Neige. Tenho boas notícias!”, disse Neige.
“Estamos precisando de boas novas. O que achou?”, perguntou Al.
“Tenho muitos dados aqui. Consegui a identidade dos quatro ‘Doe’, inclusive tenho a data de quando farão a próxima reunião!”, disse Neige.
“Perfeito! Com os quatro juntos poderemos saber onde está o Ar. Isso é ótimo!”, disse Al.
“Será daqui a dois dias, no dia 28. Teremos tempo para planejar uma coisa redondinha e enfim pegar o Ar!”, disse Neige.
“Sim. Acho que vai ser bom. Será um passo pra trás para avançar dois pra frente. Preciso que me faça um favor também”, disse Al.
“Pode dizer”, disse Neige.
“Preciso que ligue para um telefone que está dentro daquela agenda que eu trouxe. Está em um papel de pão separado”, disse Al.
“Código de área... 57? Onde diabos é isso?”, disse Neige.
“Colômbia. Vamos precisar de uma ajuda, preciso que ligue pra esse número e siga as instruções que mandar. Essa pessoa precisa estar aqui daqui a dois dias custe o que custar”, disse Al.
“Certo. Mais alguma coisa?”, perguntou Neige.
“Tem uma coisa sim. Você consegue usar as redes da NSA se eu precisar encontrar alguém, né?”, perguntou Al.
“Sim. Ainda tenho acesso. Precisa do quê?”, perguntou Neige.
“O nome dela é Natalya Briegel”, disse Al.
“Briegel? Esse sobrenome me é familiar...”, disse Agatha, ao ouvir Al falando no telefone.
“Tudo bem. Vou buscar aqui. Já te retorno”, disse Neige.
“Obrigado”, disse Al.
Os três chamaram um táxi, e voltaram para uma pequena casa, próximo ao Palácio St James. Ao chegar, Agatha não deixou de perguntar.
“Briegel... Era o sobrenome do Coronel. O que era líder o Sector 9 e antes de se aposentar indicou seu irmão como novo líder. Mas quem é essa Natalya?” perguntou Agatha.
“É a filha dele”, disse Al.
“Eu vou direto ao ponto, Al. Não gostaria de ajudar você, mas sabendo o que eu sei, se eu ficasse quieto seria o mesmo que ajudar o Ar. Descobri o que está movendo o Ar contra você”, disse Nataku.
“Descobriu? Mas o que você vai escolher? Vai me ajudar mesmo assim?”, disse Al.
“Não. Vou deixar nas suas mãos. Se você for tão inteligente e perspicaz como realmente diz que é, vai descobrir tudo com apenas essa única pista. Não posso te dar mais informações, a não ser isso”, disse Nataku, mostrando um papel. Nele havia um brasão, como se fosse algo da realeza, com o seguinte croqui:
Al pegou o papel e deu uma olhada rápida. Se tinha algo lá escondido deveria ser analisado com calma. Já tinha algumas ideias, mas precisava discutir mais com Victoire, Agatha e Neige.
“Obrigado, Nataku. Eu não tenho ideia do que seja isso, mas confio em você”, disse Al.
“Eu não quero te ajudar, Al. Mas se eu ficar quieto, vou ajudar o Ar também. Essa é uma pista-chave, não tenho dúvidas que você vai conseguir”, disse Nataku.
Al se aproximou de Nataku e colocou a mão no seu ombro amigavelmente.
“Você amadureceu muito. Amadurecer é algo dolorido, mas você cresceu. Você sabe o que me move, Nataku?”, disse Al.
“Não”, disse Nataku.
“Nós não somos meras ferramentas do governo, ou qualquer coisa assim. Investigar é a única coisa que somos bons, mas pelo menos lutamos pelo que nós acreditamos. E agora vejo isso, você não é mais uma ferramenta dos interesses de governos ou empresas, você é um homem livre”, disse Al.
“Lutar pelo que acredita... Mas eu acho que ainda preciso de um tempo para saber no que acreditar”, disse Nataku.
“Você vai achar sua resposta. Volte para nós quando se sentir bem, sim?”, disse Al.
Nataku olhou para os olhos de Al e virou. Foi a passos lentos sem dizer nada, talvez não queria falar nada. Talvez realmente precisava ficar sozinho.
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“Al! Sou eu, Neige. Tenho boas notícias!”, disse Neige.
“Estamos precisando de boas novas. O que achou?”, perguntou Al.
“Tenho muitos dados aqui. Consegui a identidade dos quatro ‘Doe’, inclusive tenho a data de quando farão a próxima reunião!”, disse Neige.
“Perfeito! Com os quatro juntos poderemos saber onde está o Ar. Isso é ótimo!”, disse Al.
“Será daqui a dois dias, no dia 28. Teremos tempo para planejar uma coisa redondinha e enfim pegar o Ar!”, disse Neige.
“Sim. Acho que vai ser bom. Será um passo pra trás para avançar dois pra frente. Preciso que me faça um favor também”, disse Al.
“Pode dizer”, disse Neige.
“Preciso que ligue para um telefone que está dentro daquela agenda que eu trouxe. Está em um papel de pão separado”, disse Al.
“Código de área... 57? Onde diabos é isso?”, disse Neige.
“Colômbia. Vamos precisar de uma ajuda, preciso que ligue pra esse número e siga as instruções que mandar. Essa pessoa precisa estar aqui daqui a dois dias custe o que custar”, disse Al.
“Certo. Mais alguma coisa?”, perguntou Neige.
“Tem uma coisa sim. Você consegue usar as redes da NSA se eu precisar encontrar alguém, né?”, perguntou Al.
“Sim. Ainda tenho acesso. Precisa do quê?”, perguntou Neige.
“O nome dela é Natalya Briegel”, disse Al.
“Briegel? Esse sobrenome me é familiar...”, disse Agatha, ao ouvir Al falando no telefone.
“Tudo bem. Vou buscar aqui. Já te retorno”, disse Neige.
“Obrigado”, disse Al.
Os três chamaram um táxi, e voltaram para uma pequena casa, próximo ao Palácio St James. Ao chegar, Agatha não deixou de perguntar.
“Briegel... Era o sobrenome do Coronel. O que era líder o Sector 9 e antes de se aposentar indicou seu irmão como novo líder. Mas quem é essa Natalya?” perguntou Agatha.
“É a filha dele”, disse Al.
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