Doppelgänger - #124 - BRUTAL
Victoire e Olivia começam uma luta feroz.
Neige estava de longe observando tudo aquilo que se desenrolava no corredor. O som do impacto dos golpes era tanto que com certeza aquilo teria atraído algum segurança, ou alguém que estivesse de passagem por lá. Mas não havia ninguém. A Bolsa de Valores estava extremamente quieta naquela noite, havia algo estranho. Só se ouvia os golpes de Victoire acertando em cheio Olivia Carrion. E nas raras vezes que os golpes de Olivia não eram desviados por Victoire, quando acertavam não fazia o mesmo barulho.
Minha nossa! Victoire tá avançando ferozmente e a Olivia só está caminhando pra trás tentando se defender dos golpes. Parece que pra cada golpe que a Olivia tenta dar, Victoire dá uns quatro ou cinco. Eu imaginava que ela era boa de briga, mas nem tanto!, pensou Neige.
Victoire estava sem mexer o seu braço esquerdo, machucado com o tiro que levou de Al. Mas mesmo com um membro a menos era clara a vantagem sobre Olivia.
“Ah, corta essa. Você tá lerda igual uma lesma. Deixa eu terminar logo isso!”, disse Victoire, que desferiu um potente soco no estômago de Olivia, que a fez saltar e cair de joelhos na frente de Victoire.
“Nossa!”, gritou Neige. Olivia estava de joelhos na frente de Victoire, caída no chão, cuspindo sangue.
Victoire apenas observava.
“Eu não vou perder de você. Não vou perder de novo!”, disse Olivia, que se ergueu e saiu correndo para dentro daquele salão cheio de mesas e computadores onde Eliza Vogl estava escondida.
Victoire apenas a observava correndo pra lá. Enquanto a francesa caminhava até a entrada da sala ouviu um chamado de Neige.
“Victoire... A Eliza! A Eliza tá escondida na sala! Cuidado pra não quebrarem nada e machucar a menina, pelo amor de deus!”, disse Neige.
Victoire olhou pra Neige ainda de costas e assentiu com a cabeça, e entrou na sala. Olivia havia se escondido em algum lugar. Victoire caminhava calmamente entre as divisórias e ilhas daquela sala, como se fosse um gato procurando um rato acuado.
“Olivia!”, gritou Victoire, “Vamos logo que eu hoje eu tô afim de ver sangue! Tô tão inspirada que daria uma surra em você e no Ar juntos se ele aparecesse aqui. Vamos logo que eu tô com pressa!”.
Quando Victoire terminou a fala e deu mais alguns passos, Olivia saiu de algum lugar com uma voadora potente do lado direito de Victoire, fazendo-a cair em cima do seu braço machucado.
“Ah, tocaia, né? Só uma baixa como você achar que eu ia cair nessa”, disse Victoire, se erguendo. Por mais que tenha doído aquilo, ela estava sorridente e pronta pra dar mais uma surra em Olivia.
E foi isso que aconteceu. Victoire acertava socos e mais socos em Olivia que simplesmente não entendia o que estava acontecendo. E junto com a penumbra da sala, aquilo só dava mais desespero a ela, que mal sabia o que estava acontecendo na sua frente. Apenas sentia as pancadas dos golpes, que depois de tanta dor, estava confundindo ela, que nem estava conseguindo sentir direito.
Incrível. Victoire parece que ficou mais rápida ainda e forte. Eu não consigo nem mesmo ver o que tá acontecendo, e ela vai só avançando pra cima dela, pensou Neige, que tomou um susto ao entrar na sala e ver as duas lutando.
Subitamente alguém cutucou Neige, que pulou de susto.
“Ei, fala baixo! Sou eu! Onde você tava?”, disse Eliza Vogl.
“Ah, Eliza! Minha nossa, o Lucca me mata se acontecer alguma coisa com você! Fica aqui, é mais seguro”, disse Neige.
“Peraí... Com você?”, disse Eliza, zombando com a cara dele.
“Ei! O que você quer dizer com isso?!”, brincou Neige.
Do outro lado a luta continuava claramente em vantagem pra Victoire. Olivia, de tanto tomar socos e pontapés estava ficando tonta, e seu rosto estava cheio de marcas, sangrando cada vez mais.
“Puxa, se conseguirmos pegar o Ar eu vou querer te contratar!”, disse Victoire, no meio dos golpes que desferia em Olivia, “Te contratar como meu saco de pancadas particular. Você tá aguentando bem!”
Olivia se enfureceu, defendeu uns dois golpes de Victoire e jogou seu corpo contra a francesa, empurrando as duas contra uma das muitas mesas dentro das divisórias daquele imenso escritório. Obviamente a estrutura não aguentou e cedeu, jogando as duas no meio de uns monitores e madeira quebrada com o impacto.
“Ah! Então é assim? Vem cá, sua tonta”, disse Victoire, se virando e imobilizando Olivia pelo braço, “Neige! Escuta... Achou a menina aí?”
Neige se assustou por chamarem ele do nada no meio da luta. Mas ainda assim respondeu Victoire:
“Ah, sim! Achamos sim. Tá comigo aqui!”, respondeu Neige.
“Ótimo!”, disse Victoire pegando Olivia pela cabeça, “Então, agora veremos o quanto você é fraca, e o quanto eu sou forte...”.
E Victoire pegou Olivia pela cabeça e a jogou violentamente contra uma das escrivaninhas próximas. Quebrou tudo, obviamente. Olivia mal teve tempo pra respirar e Victoire a puxou pelo braço e, novamente, a jogou contra um outro móvel com computador na frente. E fez isso ainda uma terceira vez. Quebrou tudo. Tudo.
Totalmente ensanguentada e inconsciente jazia Olivia depois do terceiro impacto.
É... Foi divertido. Mas esperava um golpe baixo de você, Olivia, como de costume. Você sempre achava que pra vencer não importavam os meios, mas acho que nem dei muita chance de você bolar algo, pensou Victoire, olhando pro corpo inerte de Olivia no meio das tralhas quebradas.
Foi aí que rapidamente Olivia despertou num salto em direção a Victoire e atacou o único ponto fraco ali naquele momento: pressionou firmemente o ferimento de bala no seu braço, causando uma dor insuportável que fez Victoire gritar.
“Eu não vou perder!! Eu não quero perder!! Eu vou te derrotar sua vagabunda!!”, gritava Olivia enquanto enfiava seus dedos no buraco de bala alojado em Victoire.
Neige estava de longe observando tudo aquilo que se desenrolava no corredor. O som do impacto dos golpes era tanto que com certeza aquilo teria atraído algum segurança, ou alguém que estivesse de passagem por lá. Mas não havia ninguém. A Bolsa de Valores estava extremamente quieta naquela noite, havia algo estranho. Só se ouvia os golpes de Victoire acertando em cheio Olivia Carrion. E nas raras vezes que os golpes de Olivia não eram desviados por Victoire, quando acertavam não fazia o mesmo barulho.
Minha nossa! Victoire tá avançando ferozmente e a Olivia só está caminhando pra trás tentando se defender dos golpes. Parece que pra cada golpe que a Olivia tenta dar, Victoire dá uns quatro ou cinco. Eu imaginava que ela era boa de briga, mas nem tanto!, pensou Neige.
Victoire estava sem mexer o seu braço esquerdo, machucado com o tiro que levou de Al. Mas mesmo com um membro a menos era clara a vantagem sobre Olivia.
“Ah, corta essa. Você tá lerda igual uma lesma. Deixa eu terminar logo isso!”, disse Victoire, que desferiu um potente soco no estômago de Olivia, que a fez saltar e cair de joelhos na frente de Victoire.
“Nossa!”, gritou Neige. Olivia estava de joelhos na frente de Victoire, caída no chão, cuspindo sangue.
Victoire apenas observava.
“Eu não vou perder de você. Não vou perder de novo!”, disse Olivia, que se ergueu e saiu correndo para dentro daquele salão cheio de mesas e computadores onde Eliza Vogl estava escondida.
Victoire apenas a observava correndo pra lá. Enquanto a francesa caminhava até a entrada da sala ouviu um chamado de Neige.
“Victoire... A Eliza! A Eliza tá escondida na sala! Cuidado pra não quebrarem nada e machucar a menina, pelo amor de deus!”, disse Neige.
Victoire olhou pra Neige ainda de costas e assentiu com a cabeça, e entrou na sala. Olivia havia se escondido em algum lugar. Victoire caminhava calmamente entre as divisórias e ilhas daquela sala, como se fosse um gato procurando um rato acuado.
“Olivia!”, gritou Victoire, “Vamos logo que eu hoje eu tô afim de ver sangue! Tô tão inspirada que daria uma surra em você e no Ar juntos se ele aparecesse aqui. Vamos logo que eu tô com pressa!”.
Quando Victoire terminou a fala e deu mais alguns passos, Olivia saiu de algum lugar com uma voadora potente do lado direito de Victoire, fazendo-a cair em cima do seu braço machucado.
“Ah, tocaia, né? Só uma baixa como você achar que eu ia cair nessa”, disse Victoire, se erguendo. Por mais que tenha doído aquilo, ela estava sorridente e pronta pra dar mais uma surra em Olivia.
E foi isso que aconteceu. Victoire acertava socos e mais socos em Olivia que simplesmente não entendia o que estava acontecendo. E junto com a penumbra da sala, aquilo só dava mais desespero a ela, que mal sabia o que estava acontecendo na sua frente. Apenas sentia as pancadas dos golpes, que depois de tanta dor, estava confundindo ela, que nem estava conseguindo sentir direito.
Incrível. Victoire parece que ficou mais rápida ainda e forte. Eu não consigo nem mesmo ver o que tá acontecendo, e ela vai só avançando pra cima dela, pensou Neige, que tomou um susto ao entrar na sala e ver as duas lutando.
Subitamente alguém cutucou Neige, que pulou de susto.
“Ei, fala baixo! Sou eu! Onde você tava?”, disse Eliza Vogl.
“Ah, Eliza! Minha nossa, o Lucca me mata se acontecer alguma coisa com você! Fica aqui, é mais seguro”, disse Neige.
“Peraí... Com você?”, disse Eliza, zombando com a cara dele.
“Ei! O que você quer dizer com isso?!”, brincou Neige.
Do outro lado a luta continuava claramente em vantagem pra Victoire. Olivia, de tanto tomar socos e pontapés estava ficando tonta, e seu rosto estava cheio de marcas, sangrando cada vez mais.
“Puxa, se conseguirmos pegar o Ar eu vou querer te contratar!”, disse Victoire, no meio dos golpes que desferia em Olivia, “Te contratar como meu saco de pancadas particular. Você tá aguentando bem!”
Olivia se enfureceu, defendeu uns dois golpes de Victoire e jogou seu corpo contra a francesa, empurrando as duas contra uma das muitas mesas dentro das divisórias daquele imenso escritório. Obviamente a estrutura não aguentou e cedeu, jogando as duas no meio de uns monitores e madeira quebrada com o impacto.
“Ah! Então é assim? Vem cá, sua tonta”, disse Victoire, se virando e imobilizando Olivia pelo braço, “Neige! Escuta... Achou a menina aí?”
Neige se assustou por chamarem ele do nada no meio da luta. Mas ainda assim respondeu Victoire:
“Ah, sim! Achamos sim. Tá comigo aqui!”, respondeu Neige.
“Ótimo!”, disse Victoire pegando Olivia pela cabeça, “Então, agora veremos o quanto você é fraca, e o quanto eu sou forte...”.
E Victoire pegou Olivia pela cabeça e a jogou violentamente contra uma das escrivaninhas próximas. Quebrou tudo, obviamente. Olivia mal teve tempo pra respirar e Victoire a puxou pelo braço e, novamente, a jogou contra um outro móvel com computador na frente. E fez isso ainda uma terceira vez. Quebrou tudo. Tudo.
Totalmente ensanguentada e inconsciente jazia Olivia depois do terceiro impacto.
É... Foi divertido. Mas esperava um golpe baixo de você, Olivia, como de costume. Você sempre achava que pra vencer não importavam os meios, mas acho que nem dei muita chance de você bolar algo, pensou Victoire, olhando pro corpo inerte de Olivia no meio das tralhas quebradas.
Foi aí que rapidamente Olivia despertou num salto em direção a Victoire e atacou o único ponto fraco ali naquele momento: pressionou firmemente o ferimento de bala no seu braço, causando uma dor insuportável que fez Victoire gritar.
“Eu não vou perder!! Eu não quero perder!! Eu vou te derrotar sua vagabunda!!”, gritava Olivia enquanto enfiava seus dedos no buraco de bala alojado em Victoire.
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