Doppelgänger - Epílogo #3
7 de dezembro de 2012
Al estava na frente de uma lápide, depositando flores em um vasinho ali. De um lado, uma lápide de mármore escuro estava enfeitado de rosas brancas. Do outro, uma lápide de mármore mais escuro, com algumas flores de lavanda. Fazia muito frio, ainda estavam em pleno inverno. Mas fazia sol. Tímido entre as nuvens, mas fazia sol.
Al se afastou alguns passos e ficou observando, sem falar nada. Ele não tinha crença alguma, nem religião, mas se sentia bem em prestar respeito e homenagens aquelas duas sepulturas.
Por um momento Al fechou os olhos. Sentiu uma brisa fria. E durante aqueles segundos meditou em pé ali mesmo, respirando o ar, sentindo os últimos ventos de outono batendo no seu rosto.
“Eu sabia que ia te encontrar aqui, Al”, disse Agatha, se aproximando.
Al virou o rosto e olhou pra ela. Era bem inesperado a visita de Agatha pra ele.
“Pensei que você já tinha voltado pra prisão”, brincou Al.
“Pois é, me deram uns dias a mais de liberdade. Presentinho da Rainha por bom comportamento. Amanhã vou ter que voltar. Afinal, mesmo ajudando vocês, eu ainda sou uma criminosa de alta periculosidade. E vocês colocaram no time justo a maior traficante de armas internacional de todos os tempos. Estou é começando a achar que o mal exemplo aqui são vocês”, disse Agatha.
“Pra você o inferno deve ser estar rodeada apenas por mulheres, como na prisão”, disse Al.
“Ah, eu odeio mulheres, e você sabe. E como eu sinto falta de um pinto naquele lugar! Minha mão fica cansada de me masturbar. Mas pelo menos esses dias deu pra transar muito. Homem é tudo fácil de pegar, só dizer que tá afim que eles já ficam com o garotão duro. Acho que até emagreci uns quilinhos, viu...”, disse Agatha, contando o que havia feito nos dias anteriores.
Al virou o rosto de volta pras lápides, repousando seus olhos ali. Aquilo o confortava, de certa forma.
“Eu nunca vim aqui. Mas, até onde eu sei, nessa lápide escura tem alguém enterrado. Mas nessa branca aqui não tem ninguém, é isso?”, perguntou Agatha.
“Sim. A lápide escura é da minha falecida esposa. A garota do cabelo cor-de-berinjela. Ela está descansando aí. Já essa lápide mais clara é a do meu irmão mais velho, Arch. Mas como você mesma disse, não há ninguém enterrado aí. É apenas simbólica. Ninguém nunca achou o corpo verdadeiro do meu irmão depois que ele foi morto. E mesmo se achassem, ninguém gostaria de fazer uma lápide pra ele, pois sabiam que seria um local onde as inúmeras pessoas que o admiravam viriam prestar respeito”, disse Al.
“Por isso você comprou e mandou fazer essa lápide? Realmente é muito bonita. Você deve ter gastado uma nota”, disse Agatha.
“Eu não me importo se pessoas idolatrariam o meu irmão... Mas...”, disse Al, com os olhos cheios de lágrimas, “Meu irmão era a minha única família. Pra mim ele não era o cara visionário e revolucionário que muitos amavam e odiavam. Pra mim ele era a pessoa que me amou e me criou e me tornou o que sou hoje. Ele era toda minha família, e nem isso me deram direito de poder ter o corpo dele pra colocar aqui...”.
As lágrimas de Al caíam. Agatha se aproximou e colocou a mão no ombro dele. Ela tirou de uma sacola que ela trouxe algumas flores, segurando-as na mão.
“Eu não tenho religião, sou ateia, mas gostaria de prestar uma homenagem e agradecimento por tudo que Arch fez por mim”, disse Agatha, que há mais de duas décadas atrás fazia parte do time de Arch na Inteligência.
Agatha calmamente colocou as flores, deitadas, em cima do túmulo de Arch. As cores combinaram bem com as que Al havia deixado, recém compradas. Al balançou a cabeça positivamente, sem dizer nada, em forma de agradecimento.
“Ficou lindo esse anjo que você colocou. É uma estátua bem grande”, disse Agatha, olhando para o túmulo de Arch.
Al olhou pra cima e encarou a estátua do anjo.
“Ainda fica, pelo menos, uma convicção bem forte dentro de mim, que eu não abandono nunca: Essa estátua desse anjo está aí pra me lembrar que com certeza meu irmão, depois de morto, possui asas. Asas lindas e puras, que o faz de onde quer que ele esteja ajudar as pessoas, e ele nunca será derrubado, continuará no lugar que ele sempre esteve, lá no topo de todos. Já eu... Eu não tenho asas como meu irmão”, disse Al, pausando.
Nessa hora Al baixou a cabeça e olhou para baixo. E depois, sem falar nada ergueu a cabeça e olhou pra Agatha. Era um olhar cheio de determinação. Al prosseguiu:
“Mas eu tenho dois pés que se fincam firmes no chão. E mesmo que eu caia uma, duas, três ou várias vezes, esses mesmos pés me erguerão de volta para que eu possa continuar seguindo em frente!”.
Agatha deu um abraço em Al nesse momento.
“Seu irmão estaria muito feliz em te ver agora. Muito mesmo!”, disse Agatha.
“Obrigado, Agatha”, disse Al.
Agatha deu um sorriso e virou o rosto da lápide. Foi dando passos em sua direção.
“Você vai voltar pro exílio mesmo?”, perguntou Agatha, caminhando.
“Sim. Tudo aqui me lembra meu irmão e minha esposa. Eu adoro esse lugar, mas não moraria aqui no Reino Unido de novo. Sem contar que eu não teria paz também. A velha que conseguiu que eu não precisasse mais prestar serviços pra Inteligência, e ela que me arranjou uma vida comum longe daqui. É algo para poucos, você sabe”, disse Al.
Agatha, de frente ao túmulo observou os vasos. Detrás de um dos vasos havia algo que lhe chamou a atenção.
“Peraí... O que é isso?”, disse Agatha, tirando o que parecia ser um envelope.
Era um envelope plástico, a prova d’água. Estava lacrado. Era impossível saber há quanto tempo estava lá, e por ser plástico era resistente às intemperes.
“Hã? Um envelope? Da onde você tirou?”, perguntou Al, se aproximando.
“Ele estava ali, atrás daquele vaso. Você não o viu?”, disse Agatha.
“Não. Nossa, está meio empoeirado. Alguém deve ter esquecido”, disse Al, pegando o envelope da mão de Agatha.
Na frente do envelope estava escrito a mão: “Para Al”.
Dentro havia uma carta. A letra era a mão, e muitíssimo bem feita. A pessoa tinha uma caligrafia impecável:
“A. Kent? Conhece essa pessoa?”, perguntou Agatha.
Al estava completamente assustado com o que estava lendo.
“Não pode ser... Isso não é possível!”, disse Al.
- - - - -
Em junho de 2013, Neige fugiu para a Asia com Victoire e revelou, por meio de diversos leaks, documentos sigilosos de governos do mundo inteiro, entre eles vários do governo americano, ao público. Seus atos causaram comoção global, e muitos o tratavam como herói ou bandido. Suas localizações reais são até hoje desconhecidas, e o governo americano deseja suas cabeças, vivos ou mortos, a todo custo.
Em dezembro de 2012, Agatha voltou pra sua prisão cumprir sua pena perpétua. Porém, suas contribuições foram tão grandes, que o governo dará anistia temporária a ela caso seus serviços sejam estritamente necessários novamente no futuro.
Em março de 2013, David Frost compilou todos os documentos e provas da Insurreição de Ar e trabalhou ao lado de Aurora Frost no processo de prisão contra Ar. Todos os governos da União Européia imploraram que tudo aquilo continuasse em sigilo, pois causaria um grande furor se as causas da crise econômica mundial de 2008 viessem a tona, com todas as provas da culpa de Ar. A única condição que eles aceitaram para que o escândalo não viesse a público era que Ar, mesmo com toda sua influência política e econômica ficasse detrás das grades, e que todos os governos se unissem para rastrear todo o dinheiro aplicado pelo VOID e ao mesmo tempo dessem todo aval pra Interpol buscar todos os agentes dissidentes que estavam lutando por Ar.
A Insurreição de Ar em 2012 continua um fato desconhecido do público até hoje.
Em julho de 2013, Giancarlo Lucca se casou oficialmente com Noriko Yamamoto, em Vancouver. Eliza Vogl rapidamente virou parte da família, e mesmo sendo uma jovem superdotada, resolveu escolher ter uma vida comum e frequentar a escola comum. Lucca e Noriko, e seus filhos Eliza e Hayden estão vivendo bem e felizes na mesma casa.
Em janeiro de 2013, Natalya Briegel se fixa como consultora de Inteligência, auxiliando as novas gerações enquanto divide seu tempo cuidado de seu filho deficiente.
Ravena e Sara voltaram a trabalhar na Interpol, usando a mediunidade e poderes psíquicos na resolução de crimes.
Em agosto de 2013, depois de intensos estudos no corpo de Schwartzman, ele foi cremado. Todos os seus estudos com cobaias vivas foram guardados pelo exército britânico, e os resultados do estudo do seu corpo continuam no mais absoluto sigilo.
Em março de 2013, Arthur Blain (Ar) foi julgado e preso. Porém, seus agentes continuam à solta no mundo, e os valores que o VOID encaminhou a diversos grupos ao redor do globo ajudaram a agravar ainda mais a crise econômica ao redor do planeta. Terrorismo, separatistas, violência, fome e miséria nunca foram tão grandes no mundo como hoje. E absolutamente ninguém pode fazer nada para evitar isso.
Em dezembro de 2012, Alexander Saint-Claire (Al) voltou para seu exílio. Não se teve mais notícias dele desde então.
E o paradeiro de Arch continua desconhecido. Assim como o motivo dele ter queimado Dietrich vivo continua um mistério.
Al estava na frente de uma lápide, depositando flores em um vasinho ali. De um lado, uma lápide de mármore escuro estava enfeitado de rosas brancas. Do outro, uma lápide de mármore mais escuro, com algumas flores de lavanda. Fazia muito frio, ainda estavam em pleno inverno. Mas fazia sol. Tímido entre as nuvens, mas fazia sol.
Al se afastou alguns passos e ficou observando, sem falar nada. Ele não tinha crença alguma, nem religião, mas se sentia bem em prestar respeito e homenagens aquelas duas sepulturas.
Por um momento Al fechou os olhos. Sentiu uma brisa fria. E durante aqueles segundos meditou em pé ali mesmo, respirando o ar, sentindo os últimos ventos de outono batendo no seu rosto.
“Eu sabia que ia te encontrar aqui, Al”, disse Agatha, se aproximando.
Al virou o rosto e olhou pra ela. Era bem inesperado a visita de Agatha pra ele.
“Pensei que você já tinha voltado pra prisão”, brincou Al.
“Pois é, me deram uns dias a mais de liberdade. Presentinho da Rainha por bom comportamento. Amanhã vou ter que voltar. Afinal, mesmo ajudando vocês, eu ainda sou uma criminosa de alta periculosidade. E vocês colocaram no time justo a maior traficante de armas internacional de todos os tempos. Estou é começando a achar que o mal exemplo aqui são vocês”, disse Agatha.
“Pra você o inferno deve ser estar rodeada apenas por mulheres, como na prisão”, disse Al.
“Ah, eu odeio mulheres, e você sabe. E como eu sinto falta de um pinto naquele lugar! Minha mão fica cansada de me masturbar. Mas pelo menos esses dias deu pra transar muito. Homem é tudo fácil de pegar, só dizer que tá afim que eles já ficam com o garotão duro. Acho que até emagreci uns quilinhos, viu...”, disse Agatha, contando o que havia feito nos dias anteriores.
Al virou o rosto de volta pras lápides, repousando seus olhos ali. Aquilo o confortava, de certa forma.
“Eu nunca vim aqui. Mas, até onde eu sei, nessa lápide escura tem alguém enterrado. Mas nessa branca aqui não tem ninguém, é isso?”, perguntou Agatha.
“Sim. A lápide escura é da minha falecida esposa. A garota do cabelo cor-de-berinjela. Ela está descansando aí. Já essa lápide mais clara é a do meu irmão mais velho, Arch. Mas como você mesma disse, não há ninguém enterrado aí. É apenas simbólica. Ninguém nunca achou o corpo verdadeiro do meu irmão depois que ele foi morto. E mesmo se achassem, ninguém gostaria de fazer uma lápide pra ele, pois sabiam que seria um local onde as inúmeras pessoas que o admiravam viriam prestar respeito”, disse Al.
“Por isso você comprou e mandou fazer essa lápide? Realmente é muito bonita. Você deve ter gastado uma nota”, disse Agatha.
“Eu não me importo se pessoas idolatrariam o meu irmão... Mas...”, disse Al, com os olhos cheios de lágrimas, “Meu irmão era a minha única família. Pra mim ele não era o cara visionário e revolucionário que muitos amavam e odiavam. Pra mim ele era a pessoa que me amou e me criou e me tornou o que sou hoje. Ele era toda minha família, e nem isso me deram direito de poder ter o corpo dele pra colocar aqui...”.
As lágrimas de Al caíam. Agatha se aproximou e colocou a mão no ombro dele. Ela tirou de uma sacola que ela trouxe algumas flores, segurando-as na mão.
“Eu não tenho religião, sou ateia, mas gostaria de prestar uma homenagem e agradecimento por tudo que Arch fez por mim”, disse Agatha, que há mais de duas décadas atrás fazia parte do time de Arch na Inteligência.
Agatha calmamente colocou as flores, deitadas, em cima do túmulo de Arch. As cores combinaram bem com as que Al havia deixado, recém compradas. Al balançou a cabeça positivamente, sem dizer nada, em forma de agradecimento.
“Ficou lindo esse anjo que você colocou. É uma estátua bem grande”, disse Agatha, olhando para o túmulo de Arch.
Al olhou pra cima e encarou a estátua do anjo.
“Ainda fica, pelo menos, uma convicção bem forte dentro de mim, que eu não abandono nunca: Essa estátua desse anjo está aí pra me lembrar que com certeza meu irmão, depois de morto, possui asas. Asas lindas e puras, que o faz de onde quer que ele esteja ajudar as pessoas, e ele nunca será derrubado, continuará no lugar que ele sempre esteve, lá no topo de todos. Já eu... Eu não tenho asas como meu irmão”, disse Al, pausando.
Nessa hora Al baixou a cabeça e olhou para baixo. E depois, sem falar nada ergueu a cabeça e olhou pra Agatha. Era um olhar cheio de determinação. Al prosseguiu:
“Mas eu tenho dois pés que se fincam firmes no chão. E mesmo que eu caia uma, duas, três ou várias vezes, esses mesmos pés me erguerão de volta para que eu possa continuar seguindo em frente!”.
Agatha deu um abraço em Al nesse momento.
“Seu irmão estaria muito feliz em te ver agora. Muito mesmo!”, disse Agatha.
“Obrigado, Agatha”, disse Al.
Agatha deu um sorriso e virou o rosto da lápide. Foi dando passos em sua direção.
“Você vai voltar pro exílio mesmo?”, perguntou Agatha, caminhando.
“Sim. Tudo aqui me lembra meu irmão e minha esposa. Eu adoro esse lugar, mas não moraria aqui no Reino Unido de novo. Sem contar que eu não teria paz também. A velha que conseguiu que eu não precisasse mais prestar serviços pra Inteligência, e ela que me arranjou uma vida comum longe daqui. É algo para poucos, você sabe”, disse Al.
Agatha, de frente ao túmulo observou os vasos. Detrás de um dos vasos havia algo que lhe chamou a atenção.
“Peraí... O que é isso?”, disse Agatha, tirando o que parecia ser um envelope.
Era um envelope plástico, a prova d’água. Estava lacrado. Era impossível saber há quanto tempo estava lá, e por ser plástico era resistente às intemperes.
“Hã? Um envelope? Da onde você tirou?”, perguntou Al, se aproximando.
“Ele estava ali, atrás daquele vaso. Você não o viu?”, disse Agatha.
“Não. Nossa, está meio empoeirado. Alguém deve ter esquecido”, disse Al, pegando o envelope da mão de Agatha.
Na frente do envelope estava escrito a mão: “Para Al”.
Dentro havia uma carta. A letra era a mão, e muitíssimo bem feita. A pessoa tinha uma caligrafia impecável:
“Caro Al,
Você, e todas as pessoas
que te são importantes vão
pagar pelo que você fez comigo.
Vou te fazer viver o inferno que vivi.
Eu estou de volta.
E terei minha vingança.
EXPIE OS SEUS PECADOS ENQUANTO É TEMPO!
- A. Kent”
“A. Kent? Conhece essa pessoa?”, perguntou Agatha.
Al estava completamente assustado com o que estava lendo.
“Não pode ser... Isso não é possível!”, disse Al.
- - - - -
Em junho de 2013, Neige fugiu para a Asia com Victoire e revelou, por meio de diversos leaks, documentos sigilosos de governos do mundo inteiro, entre eles vários do governo americano, ao público. Seus atos causaram comoção global, e muitos o tratavam como herói ou bandido. Suas localizações reais são até hoje desconhecidas, e o governo americano deseja suas cabeças, vivos ou mortos, a todo custo.
Em dezembro de 2012, Agatha voltou pra sua prisão cumprir sua pena perpétua. Porém, suas contribuições foram tão grandes, que o governo dará anistia temporária a ela caso seus serviços sejam estritamente necessários novamente no futuro.
Em março de 2013, David Frost compilou todos os documentos e provas da Insurreição de Ar e trabalhou ao lado de Aurora Frost no processo de prisão contra Ar. Todos os governos da União Européia imploraram que tudo aquilo continuasse em sigilo, pois causaria um grande furor se as causas da crise econômica mundial de 2008 viessem a tona, com todas as provas da culpa de Ar. A única condição que eles aceitaram para que o escândalo não viesse a público era que Ar, mesmo com toda sua influência política e econômica ficasse detrás das grades, e que todos os governos se unissem para rastrear todo o dinheiro aplicado pelo VOID e ao mesmo tempo dessem todo aval pra Interpol buscar todos os agentes dissidentes que estavam lutando por Ar.
A Insurreição de Ar em 2012 continua um fato desconhecido do público até hoje.
Em julho de 2013, Giancarlo Lucca se casou oficialmente com Noriko Yamamoto, em Vancouver. Eliza Vogl rapidamente virou parte da família, e mesmo sendo uma jovem superdotada, resolveu escolher ter uma vida comum e frequentar a escola comum. Lucca e Noriko, e seus filhos Eliza e Hayden estão vivendo bem e felizes na mesma casa.
Em janeiro de 2013, Natalya Briegel se fixa como consultora de Inteligência, auxiliando as novas gerações enquanto divide seu tempo cuidado de seu filho deficiente.
Ravena e Sara voltaram a trabalhar na Interpol, usando a mediunidade e poderes psíquicos na resolução de crimes.
Em agosto de 2013, depois de intensos estudos no corpo de Schwartzman, ele foi cremado. Todos os seus estudos com cobaias vivas foram guardados pelo exército britânico, e os resultados do estudo do seu corpo continuam no mais absoluto sigilo.
Em março de 2013, Arthur Blain (Ar) foi julgado e preso. Porém, seus agentes continuam à solta no mundo, e os valores que o VOID encaminhou a diversos grupos ao redor do globo ajudaram a agravar ainda mais a crise econômica ao redor do planeta. Terrorismo, separatistas, violência, fome e miséria nunca foram tão grandes no mundo como hoje. E absolutamente ninguém pode fazer nada para evitar isso.
Em dezembro de 2012, Alexander Saint-Claire (Al) voltou para seu exílio. Não se teve mais notícias dele desde então.
E o paradeiro de Arch continua desconhecido. Assim como o motivo dele ter queimado Dietrich vivo continua um mistério.
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