Escrevendo sobre factos históricos.
Primeiramente, obrigado a todos por estarem prestigiando Amber! :)
Existem posts que tiveram picos de mais de 100 views! Muito obrigado a todos por estarem acompanhando, independente de onde quer que você esteja lendo. Muito obrigado do fundo do coração.
Gostaria de mostrar algumas curiosidades! Pelo menos enquanto tá no comecinho. Como já deram pra reparar, Amber se passa no meio da Segunda Guerra Mundial, e muitos dos factos que vão ocorrer nessa história vão ajudar a explicar várias brechas na história anterior, o Doppelgänger. Mas além disso o maior desafio de escrever algo baseado em história é exatamente mesclar o que é fictício com os factos, pra tornar a história mais verossímil.
O livro conta a história de Roland Briegel e Ludwig Schultz, dois agentes da SD (Sicherheitsdienst), o serviço de inteligência da Alemanha Nazista. Porém eles não são os malvados da história, na verdade como é bem exposto logo no primeiro capítulo, eles detestam o que Adolf Hitler está fazendo na Alemanha e, como agentes da Inteligência, creem que podem fazer a diferença ajudando a derrubar Hitler e acabando com a Guerra.
O tema "Segunda Guerra Mundial" é muito amplo. Tiveram vários fronts de batalha, muitos países envolvidos, muitos combates, tecnologias novas, valores culturais, enfim, muita coisa. Tanto que não existem filmes que retratam a Segunda Guerra Mundial inteira (exceto, óbvio, documentários). E se existirem filmes que retratam toda a Segunda Guerra que eu não conheça, devem ser péssimos. Sempre focam uma história de algum momento, como a batalha de Stalingrado (Círculo de Fogo, 2001), o ataque a Pearl Harbor (Pearl Harbor, 2001), a derrota japonesa de Iwo Jima, (Cartas de Iwo Jima, 2007) e um dos meus favoritos, o desembarque do Dia "D" das tropas americanas na Normandia (O resgate do Soldado Ryan, 1998), entre outros.
Por isso Amber não tem como tratar de todos os acontecimentos. Mas vai tratar ao menos dos principais, enquanto vai desenvolvendo os personagens nas suas trajetórias individuais. Realmente está me empolgando muito, e espero que todos fiquem pra ler até o final!
Existem diversos factos históricos que gosto de colocar pra trazer mais realismo à coisa. Enquanto estava compondo os personagens, em específico a filha de um dos protagonistas, a Alice Briegel, usei pra contar sua história um massacre que ocorreu de verdade. Quem leu talvez tenha ficado na dúvida se o Genocídio dos Hererós e Namaquas, que conta o nascimento e infância da Alice Briegel realmente existiu, sim, existiu de verdade.
Particularmente não conhecia muito, mas depois de ler muito e ver um documentário fiquei abismado e achei que isso deveria ser colocado na história de qualquer jeito. Eu já tinha criado a Alice Briegel, uma mulher negra, também como uma das protagonistas, vivendo no lugar que deveria ser o maior inferno pra ela: a Alemanha Nazista. Eu adoro dar vida ao Briegel com seu jeito de cara maduro, e me divirto muito escrevendo sobre o Schultz com seu jeito desbocado e livre, mas tenho que admitir que a Alice é minha favorita, de longe.
Alice é essencialmente uma mulher boa, que foi salva por aquele que se tornaria seu pai adotivo, e acho lindo que mesmo Briegel sendo um alemão loiro dos olhos azuis ama Alice como se ela fosse sangue do seu sangue. E nem preciso dizer que é recíproco, e mesmo Alice sendo mimada com mais de trinta anos nas costas, ela adora esse jeito que o pai gosta de mostrar que a ama. E claro que o destino lhe reserva muitas coisas, tanto boas quanto más, mas vou deixar na expectativa!
Meses atrás, quando ainda estava criando os personagens, vi diversas entrevistas de pessoas gays que apoiavam Jair Bolsonaro. O mesmo Bolsonaro que se mostra alguém intolerante, homofóbico, por algum motivo despertava respeito e admiração por algumas pessoas gays. Depois também pesquisei e vi que existiram diversos nazistas de alto escalão que eram homossexuais, entre eles o mais famoso, Ernst Röhm, que foi executado. Foi daí que veio a inspiração pros personagens Lars Sundermann e Izaak Goldberg, que no último capítulo foi revelado que eles eram gays.
Queria mostrar o paradoxo deles, especialmente o Sundermann, de ser fiel ao Führer até o último fio de cabelo e mesmo assim ser homossexual, uma das coisas que o regime nazista mais reprimiam, até com a morte. Mas ao mesmo tempo queria desmistificar que a relação deles fosse como muitas pessoas vêem relações entre pessoas homossexuais: que fosse basicamente sexo. Não! Existe muito romantismo, e os dois se amam muito e vivem um com o outro como um casal qualquer.
Espero que mesmo eu sendo hétero, consiga mostrar esse lado mais romântico deles, que mesmo sendo dois homens, possuem um imenso amor entre eles. É um desafio e tanto, mas acho que vai ajudar a tirar um preconceito bobo que muita gente tem que homens gays são totalmente promíscuos. Conheço casais que são muito mais parceiros um do outro do que muito casal hétero por aí.
É isso! Espero que continuem prestigiando Amber. Toda segunda vou postar um capítulo novo, no mínimo!
Existem posts que tiveram picos de mais de 100 views! Muito obrigado a todos por estarem acompanhando, independente de onde quer que você esteja lendo. Muito obrigado do fundo do coração.
Gostaria de mostrar algumas curiosidades! Pelo menos enquanto tá no comecinho. Como já deram pra reparar, Amber se passa no meio da Segunda Guerra Mundial, e muitos dos factos que vão ocorrer nessa história vão ajudar a explicar várias brechas na história anterior, o Doppelgänger. Mas além disso o maior desafio de escrever algo baseado em história é exatamente mesclar o que é fictício com os factos, pra tornar a história mais verossímil.
O livro conta a história de Roland Briegel e Ludwig Schultz, dois agentes da SD (Sicherheitsdienst), o serviço de inteligência da Alemanha Nazista. Porém eles não são os malvados da história, na verdade como é bem exposto logo no primeiro capítulo, eles detestam o que Adolf Hitler está fazendo na Alemanha e, como agentes da Inteligência, creem que podem fazer a diferença ajudando a derrubar Hitler e acabando com a Guerra.
O tema "Segunda Guerra Mundial" é muito amplo. Tiveram vários fronts de batalha, muitos países envolvidos, muitos combates, tecnologias novas, valores culturais, enfim, muita coisa. Tanto que não existem filmes que retratam a Segunda Guerra Mundial inteira (exceto, óbvio, documentários). E se existirem filmes que retratam toda a Segunda Guerra que eu não conheça, devem ser péssimos. Sempre focam uma história de algum momento, como a batalha de Stalingrado (Círculo de Fogo, 2001), o ataque a Pearl Harbor (Pearl Harbor, 2001), a derrota japonesa de Iwo Jima, (Cartas de Iwo Jima, 2007) e um dos meus favoritos, o desembarque do Dia "D" das tropas americanas na Normandia (O resgate do Soldado Ryan, 1998), entre outros.
Por isso Amber não tem como tratar de todos os acontecimentos. Mas vai tratar ao menos dos principais, enquanto vai desenvolvendo os personagens nas suas trajetórias individuais. Realmente está me empolgando muito, e espero que todos fiquem pra ler até o final!
Existem diversos factos históricos que gosto de colocar pra trazer mais realismo à coisa. Enquanto estava compondo os personagens, em específico a filha de um dos protagonistas, a Alice Briegel, usei pra contar sua história um massacre que ocorreu de verdade. Quem leu talvez tenha ficado na dúvida se o Genocídio dos Hererós e Namaquas, que conta o nascimento e infância da Alice Briegel realmente existiu, sim, existiu de verdade.
Particularmente não conhecia muito, mas depois de ler muito e ver um documentário fiquei abismado e achei que isso deveria ser colocado na história de qualquer jeito. Eu já tinha criado a Alice Briegel, uma mulher negra, também como uma das protagonistas, vivendo no lugar que deveria ser o maior inferno pra ela: a Alemanha Nazista. Eu adoro dar vida ao Briegel com seu jeito de cara maduro, e me divirto muito escrevendo sobre o Schultz com seu jeito desbocado e livre, mas tenho que admitir que a Alice é minha favorita, de longe.
Alice é essencialmente uma mulher boa, que foi salva por aquele que se tornaria seu pai adotivo, e acho lindo que mesmo Briegel sendo um alemão loiro dos olhos azuis ama Alice como se ela fosse sangue do seu sangue. E nem preciso dizer que é recíproco, e mesmo Alice sendo mimada com mais de trinta anos nas costas, ela adora esse jeito que o pai gosta de mostrar que a ama. E claro que o destino lhe reserva muitas coisas, tanto boas quanto más, mas vou deixar na expectativa!
Meses atrás, quando ainda estava criando os personagens, vi diversas entrevistas de pessoas gays que apoiavam Jair Bolsonaro. O mesmo Bolsonaro que se mostra alguém intolerante, homofóbico, por algum motivo despertava respeito e admiração por algumas pessoas gays. Depois também pesquisei e vi que existiram diversos nazistas de alto escalão que eram homossexuais, entre eles o mais famoso, Ernst Röhm, que foi executado. Foi daí que veio a inspiração pros personagens Lars Sundermann e Izaak Goldberg, que no último capítulo foi revelado que eles eram gays.
Queria mostrar o paradoxo deles, especialmente o Sundermann, de ser fiel ao Führer até o último fio de cabelo e mesmo assim ser homossexual, uma das coisas que o regime nazista mais reprimiam, até com a morte. Mas ao mesmo tempo queria desmistificar que a relação deles fosse como muitas pessoas vêem relações entre pessoas homossexuais: que fosse basicamente sexo. Não! Existe muito romantismo, e os dois se amam muito e vivem um com o outro como um casal qualquer.
Espero que mesmo eu sendo hétero, consiga mostrar esse lado mais romântico deles, que mesmo sendo dois homens, possuem um imenso amor entre eles. É um desafio e tanto, mas acho que vai ajudar a tirar um preconceito bobo que muita gente tem que homens gays são totalmente promíscuos. Conheço casais que são muito mais parceiros um do outro do que muito casal hétero por aí.
É isso! Espero que continuem prestigiando Amber. Toda segunda vou postar um capítulo novo, no mínimo!
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