Amber #22 - Quem é Oliver Raines?
“Quem?”, perguntou Briegel.
“Eu também não tenho ideia. E pra piorar, acho que não vai ser uma boa se usarmos a SD pra buscar Oliver Raines. Se ele for alguém tão forte assim, com certeza pode ser que nós viremos o alvo se buscarmos por Oliver Raines”, disse Schultz.
Nessa hora Sundermann, que estava de frente pra Maggie Braun puxou conversa.
“Eu vi sua reação. Você não pareceu muito surpresa”, disse Sundermann.
“Hã? Da onde tirou isso, Sundemann?”, perguntou Schultz.
Liesl, que estava encostada ao lado de Maggie encarou com raiva Sundermann.
“Porque tá me encarando, sua pirralha? Esse seu nariz grande e essas orelhas imensas, você tá parecendo uma judia nojenta. Se me olhar de novo com essa cara vou te mandar pra Dachau rapidinho!”, gritou Sundermann.
Nessa hora Maggie Braun se levantou e deu um tapa bem na cara de Sundermann. O soldado alemão se desequilibrou e caiu no chão, em cima de um monte de escombros.
“Se ameaçar minha prima de novo não vou ficar só no tapa, seu imbecil! Que fique avisado!!”, gritou Maggie. Liesl, ao ver Sundermann brabo no chão mostrou a língua pra ele, e manteve a língua fora da boca até ter certeza de que ele havia visto. Depois disso Maggie voltou a se sentar no banco improvisado ao lado de Briegel e Liesl.
“Ei, ei, ei! Peraí!”, falou Briegel, chamando a atenção, “Maggie, você sabe de algo?”.
Margaret por um momento ficou em silêncio, olhando pros lados. Haviam uns soldados mais ao longe, mas se certificou de que era impossível ouvi-la de lá.
“Sim, eu sei de algo sim”, disse Maggie, sem dar detalhes.
“Bom, então desembucha! Conta pra gente!”, pediu Schultz.
“Gehrig trabalhou comigo. Na verdade eu tinha uma posição maior que ele, mas do lugar que ele tava era possível saber de tudo o que eu sabia também”, disse Margaret, “Nosso sequestro não foi uma coincidência. E o que ele disse também é verdade”, ela apontou pra Schultz, e depois olhou pra Briegel, “É um buraco sem fundo isso. É uma rede, com tanta coisa podre, que desvendar tudo até o final é algo muito, muito improvável”.
Briegel nessa hora virou pra Margaret, calmamente. Olhou nos olhos dela, transmitindo confiança.
“Eu aprecio muito sua preocupação conosco, Maggie. Mas como você sabe, nós temos um objetivo claro, que é tirar Hitler do poder. Se descobrir essas coisas venha a nos ajudar a limpar a sujeira do nazismo da nossa Alemanha que tanto amamos, pode deixar que entraremos nesse buraco e iremos até o fim, até as últimas consequências. Fazemos isso pelas milhões de vidas que queremos salvar. Se tem alguém que você pode confiar, sou eu. Esse último dia mostrou quem sou eu, e agora meu melhor amigo Schultz, que você acabou de conhecer, tem minha plena confiança”, disse Briegel.
“Não, Briegel, você não entende. Até mesmo ter esses segredos é motivo o suficiente pra sua vida estar em perigo. Contar então, é uma sentença de morte na certa”, disse Maggie. Nessa hora Liesl deitou no colo de Maggie. A garota tinha medo de perder sua única família, “É algo perigoso de se saber até pra você, que é um agente da Inteligência”.
“Bom, Maggie, somos agentes da Inteligência. Nossa vida é manter segredos de estado”, disse Schultz.
“Sim, eu sei. Mas ainda assim eu gostaria que respeitassem minha opção”, disse Maggie.
Sundermann, que já estava erguido, ficou sem paciência e puxou sua arma, apontando pra Margaret.
“É bom que você conte agora, sua vadia desgraçada!”, gritou Sundermann, ameaçando, “Senão vou estourar sua cabeça!”.
“Sunderm…”, gritou Briegel se erguendo, mas Schultz foi mais rápido. Simplesmente se virou e meteu um soco bem forte no nariz de Sundermann, que o fez cair como um saco de batatas no chão, batendo a cabeça, mas ainda acordado. O susto foi tão grande que um tiro acabou sendo disparado pro alto, mas não acertou ninguém.
“Não tenho nada contra você ser boiola, mas independente disso, não se ameaça ninguém”, disse Schultz, “E agradeça que fui eu quem te deu esse soco. O coronel já estava se levantando e ia doer bem mais. Agora vamos aprender a lição: Se a senhorita Margaret Braun não quer contar, simples, vamos respeitar ela. Vamos dar motivos pra ela confiar em nós. E assim que ela confiar, ela vai nos contar. Simples!”, Schultz nessa hora agarrou Sundermann pelo colarinho e o ergueu do chão. O nariz do soldado estava jorrando sangue, “O que eu não tolero aqui é ameaça, seu recruta de bosta. Você nem pelo no saco tem, então não vem dando uma de machão aqui não, ok? Entendeu?!”.
Sundermann estava claramente assustando depois de ser erguido por Schultz.
“Eu mandei me responder… ENTENDEU?”, reafirmou Schultz, ameaçando.
Sundermann, com cara de apavorado, balançou a cabeça afirmativamente.
“Muito bem!”, disse Schultz, soltando Sundermann no chão, “Amiguinhos de volta, sim? Toca aqui”, e Schultz estendeu a mão, mas Sundermann estava com a mão toda ensanguentada tentando estancar o sangue no nariz e Schultz preferiu não cumprimentar.
“Obrigado, Schultz”, agradeceu Briegel, “Escuta, lembrei agora… Tenho um contato aqui que pode nos ajudar a encontrar quem é Oliver Raines”.
“Uau, já fez amizade! Muito bom, coronel! Quem é?”, perguntou Schultz.
“É um dos que estão no comando, ao lado das forças do golpista Franco aqui. É um espanhol com sotaque estranho, o nome dele é Rodolfo dela Rosa. Talvez possamos usar as forças dele pra achar Oliver Raines”, disse Briegel.
“Eu também não tenho ideia. E pra piorar, acho que não vai ser uma boa se usarmos a SD pra buscar Oliver Raines. Se ele for alguém tão forte assim, com certeza pode ser que nós viremos o alvo se buscarmos por Oliver Raines”, disse Schultz.
Nessa hora Sundermann, que estava de frente pra Maggie Braun puxou conversa.
“Eu vi sua reação. Você não pareceu muito surpresa”, disse Sundermann.
“Hã? Da onde tirou isso, Sundemann?”, perguntou Schultz.
Liesl, que estava encostada ao lado de Maggie encarou com raiva Sundermann.
“Porque tá me encarando, sua pirralha? Esse seu nariz grande e essas orelhas imensas, você tá parecendo uma judia nojenta. Se me olhar de novo com essa cara vou te mandar pra Dachau rapidinho!”, gritou Sundermann.
Nessa hora Maggie Braun se levantou e deu um tapa bem na cara de Sundermann. O soldado alemão se desequilibrou e caiu no chão, em cima de um monte de escombros.
“Se ameaçar minha prima de novo não vou ficar só no tapa, seu imbecil! Que fique avisado!!”, gritou Maggie. Liesl, ao ver Sundermann brabo no chão mostrou a língua pra ele, e manteve a língua fora da boca até ter certeza de que ele havia visto. Depois disso Maggie voltou a se sentar no banco improvisado ao lado de Briegel e Liesl.
“Ei, ei, ei! Peraí!”, falou Briegel, chamando a atenção, “Maggie, você sabe de algo?”.
Margaret por um momento ficou em silêncio, olhando pros lados. Haviam uns soldados mais ao longe, mas se certificou de que era impossível ouvi-la de lá.
“Sim, eu sei de algo sim”, disse Maggie, sem dar detalhes.
“Bom, então desembucha! Conta pra gente!”, pediu Schultz.
“Gehrig trabalhou comigo. Na verdade eu tinha uma posição maior que ele, mas do lugar que ele tava era possível saber de tudo o que eu sabia também”, disse Margaret, “Nosso sequestro não foi uma coincidência. E o que ele disse também é verdade”, ela apontou pra Schultz, e depois olhou pra Briegel, “É um buraco sem fundo isso. É uma rede, com tanta coisa podre, que desvendar tudo até o final é algo muito, muito improvável”.
Briegel nessa hora virou pra Margaret, calmamente. Olhou nos olhos dela, transmitindo confiança.
“Eu aprecio muito sua preocupação conosco, Maggie. Mas como você sabe, nós temos um objetivo claro, que é tirar Hitler do poder. Se descobrir essas coisas venha a nos ajudar a limpar a sujeira do nazismo da nossa Alemanha que tanto amamos, pode deixar que entraremos nesse buraco e iremos até o fim, até as últimas consequências. Fazemos isso pelas milhões de vidas que queremos salvar. Se tem alguém que você pode confiar, sou eu. Esse último dia mostrou quem sou eu, e agora meu melhor amigo Schultz, que você acabou de conhecer, tem minha plena confiança”, disse Briegel.
“Não, Briegel, você não entende. Até mesmo ter esses segredos é motivo o suficiente pra sua vida estar em perigo. Contar então, é uma sentença de morte na certa”, disse Maggie. Nessa hora Liesl deitou no colo de Maggie. A garota tinha medo de perder sua única família, “É algo perigoso de se saber até pra você, que é um agente da Inteligência”.
“Bom, Maggie, somos agentes da Inteligência. Nossa vida é manter segredos de estado”, disse Schultz.
“Sim, eu sei. Mas ainda assim eu gostaria que respeitassem minha opção”, disse Maggie.
Sundermann, que já estava erguido, ficou sem paciência e puxou sua arma, apontando pra Margaret.
“É bom que você conte agora, sua vadia desgraçada!”, gritou Sundermann, ameaçando, “Senão vou estourar sua cabeça!”.
“Sunderm…”, gritou Briegel se erguendo, mas Schultz foi mais rápido. Simplesmente se virou e meteu um soco bem forte no nariz de Sundermann, que o fez cair como um saco de batatas no chão, batendo a cabeça, mas ainda acordado. O susto foi tão grande que um tiro acabou sendo disparado pro alto, mas não acertou ninguém.
“Não tenho nada contra você ser boiola, mas independente disso, não se ameaça ninguém”, disse Schultz, “E agradeça que fui eu quem te deu esse soco. O coronel já estava se levantando e ia doer bem mais. Agora vamos aprender a lição: Se a senhorita Margaret Braun não quer contar, simples, vamos respeitar ela. Vamos dar motivos pra ela confiar em nós. E assim que ela confiar, ela vai nos contar. Simples!”, Schultz nessa hora agarrou Sundermann pelo colarinho e o ergueu do chão. O nariz do soldado estava jorrando sangue, “O que eu não tolero aqui é ameaça, seu recruta de bosta. Você nem pelo no saco tem, então não vem dando uma de machão aqui não, ok? Entendeu?!”.
Sundermann estava claramente assustando depois de ser erguido por Schultz.
“Eu mandei me responder… ENTENDEU?”, reafirmou Schultz, ameaçando.
Sundermann, com cara de apavorado, balançou a cabeça afirmativamente.
“Muito bem!”, disse Schultz, soltando Sundermann no chão, “Amiguinhos de volta, sim? Toca aqui”, e Schultz estendeu a mão, mas Sundermann estava com a mão toda ensanguentada tentando estancar o sangue no nariz e Schultz preferiu não cumprimentar.
“Obrigado, Schultz”, agradeceu Briegel, “Escuta, lembrei agora… Tenho um contato aqui que pode nos ajudar a encontrar quem é Oliver Raines”.
“Uau, já fez amizade! Muito bom, coronel! Quem é?”, perguntou Schultz.
“É um dos que estão no comando, ao lado das forças do golpista Franco aqui. É um espanhol com sotaque estranho, o nome dele é Rodolfo dela Rosa. Talvez possamos usar as forças dele pra achar Oliver Raines”, disse Briegel.
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