Amber #25 - Decisão equivocada
Briegel se aproximou do passaporte que estava na mão de Schultz. Realmente estava escrito Oliver Raines e na foto era sem dúvidas o rosto do tal Rodolfo dela Rosa.
“Por isso ele tinha um sotaque tão estranho”, disse Briegel, “E sabe, parando pra pensar, a Maggie disse que o rosto dele era familiar pra ela. E Gehrig nos mandou buscar por esse homem. Schultz, esse homem tem todas as informações que precisamos! Temos que pega-lo, vivo!”.
“Certo. Já temos nosso suspeito, só falta interrogar. Vamos descer e conversar lá embaixo pra não chamar a atenção”, disse Schultz. Os dois desceram e foram caminhando pra longe do prédio. Depois de um tempinho caminhando viram um grupo de pessoas tentando mover alguns escombros. Enquanto iam se aproximando dava pra ver que um braço estava pra fora, indicando que havia alguém enterrado ali.
“Moradores daqui. Minha nossa, o que fizeram com esse lugar?”, disse Briegel para Schultz, triste em ver a cena.
“Não podemos deixar outra blitzkrieg como essa destruir outro local no mundo. Com certeza esse Oliver Raines vai nos responder muitas perguntas que temos. Pra onde vamos agora, coronel?”, perguntou Schultz.
Briegel ficou na frente de Schultz e colocou a mão no ombro de seu amigo.
“Escuta, Raines viu e provavelmente reconheceu a Maggie. Isso me dá muito medo. Muito medo do que ele possa fazer”, disse Briegel.
“Sim, mas o Sundermann está lá com elas. Fica tranquilo”, disse Schultz.
“Olha, Schultz, meu amigo, preciso que confie em mim, tudo bem?”, disse Briegel, colocando as duas mãos nos ombros de Schultz, falando de maneira confiante, olhando nos olhos do seu amigo, “Eu não confio muito no Sundermann. Agora em você, eu confio minha vida. Quero que você volte lá e você proteja a Maggie e a Liesl”.
“O quê? Nada disso, eu vou com você, cara!”, disse Schultz, tirando as mãos de Briegel que estavam nos seus ombros.
“Schultz, espera, me ouve!”, disse Briegel, se aproximando de Schultz, “É só por via das dúvidas. Eu irei atrás de Raines no acampamento militar, mas só estamos nós dois aqui, basicamente. Temos que nos ajudar! Se você ficar protegendo a Maggie, tenho certeza absoluta que elas ficarão bem!”, Briegel então fez uma pausa, pra pensar, “Faz o seguinte: manda o Sundermann me encontrar no acampamento militar do tal ‘Rodolfo’. E você, fica lá. Confie em mim. Qualquer coisa vou pedir ajuda pra você”.
“Vai pedir mesmo ajuda se precisar?”, perguntou Schultz.
“Sim, prometo”, disse Briegel.
“Tá certo. Vou voltar pra pousada e vou mandar o Sundermann vir te ajudar. Prometo que vou ficar aguardando seu chamado, tudo bem?”, disse Schultz.
“Certo. Confie em mim”, disse Briegel.
Schultz pegou emprestado um carro dos militares e se mandou o mais rápido que podia pro outro lado da cidade, onde estava a pousada onde estavam Maggie, Liesl e Sundermann. Já Briegel estava a aproximadamente dois quilômetros do acampamento militar de Dela Rosa. Decidiu ir a pé até lá e aguardar a chegada de Sundermann, para enfim confrontar Oliver Raines pessoalmente.
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14h39
Schultz chegou na pousada sem problemas. Pegou as chaves e subiu no quarto que haviam alugado.
“Maggie? Liesl?”, disse Schultz, abrindo a porta. Silêncio no local. Schultz ia caminhando pelos quartos, mas nenhum sinal delas, “Mas que merda, onde elas se meteram?”.
Schultz desceu na recepção e encontrou o funcionário da pousada lá.
“Oi, amigo, desculpa, mas eu tô no quarto 33, lá em cima, sabe? Eu estava com uma donzela e uma criança juntos lá. Sabe se elas saíram ou deixaram algum recado?”, disse Schultz, ouvindo um barulho, parecia um bip.
“Desculpe, senhor, não deixaram nenhum recado. Também não as vi saindo”, disse o funcionário. Schultz percebeu que o bip parecia de um telégrafo, aquilo era código morse que ele estava ouvindo!
“Escuta, amigo, pode me emprestar um papel?”, disse Schultz, “Eu conheci uma gatinha, e queria deixar meu contato com ela, pode ser?”.
“Perfeitamente, senhor”, disse o funcionário, dando um papel e uma caneta. Schultz se afastou um pouco dele, chegando perto da sala anexa onde o som parecia vir.
Schultz ouvia o código e escrevia o que estava sendo transmitido:
(...)ED ESTOU COM A PESSOA QUE ESTÁ ASSASSINANDO OS MEMBROS DA LIGA NÃO POSSO MAIS AGUARDAR MATAREI AGORA
Schultz terminou de anotar e viu que só conseguiu pegar o final da mensagem. O telégrafo parou de emitir som, a mensagem havia terminado de ser transmitida. Schultz sacou sua Browning HP, e isso assustou o funcionário da pousada que por conta do susto acabou derrubando alguns livros-ata que estavam numa prateleira. Schultz fez sinal pra ele ficar quieto e abriu a porta de onde estava sendo usado o telégrafo.
Dentro da sala anexa estava um homem dobrando um papel, junto de mais um outro assistente seu que estava usando o telégrafo. Quando o homem olhou pra Schultz, este levou um susto. Ele era idêntico à foto do passaporte.
“Impossível! É você! Oliver Raines!”, gritou Schultz.
“Por isso ele tinha um sotaque tão estranho”, disse Briegel, “E sabe, parando pra pensar, a Maggie disse que o rosto dele era familiar pra ela. E Gehrig nos mandou buscar por esse homem. Schultz, esse homem tem todas as informações que precisamos! Temos que pega-lo, vivo!”.
“Certo. Já temos nosso suspeito, só falta interrogar. Vamos descer e conversar lá embaixo pra não chamar a atenção”, disse Schultz. Os dois desceram e foram caminhando pra longe do prédio. Depois de um tempinho caminhando viram um grupo de pessoas tentando mover alguns escombros. Enquanto iam se aproximando dava pra ver que um braço estava pra fora, indicando que havia alguém enterrado ali.
“Moradores daqui. Minha nossa, o que fizeram com esse lugar?”, disse Briegel para Schultz, triste em ver a cena.
“Não podemos deixar outra blitzkrieg como essa destruir outro local no mundo. Com certeza esse Oliver Raines vai nos responder muitas perguntas que temos. Pra onde vamos agora, coronel?”, perguntou Schultz.
Briegel ficou na frente de Schultz e colocou a mão no ombro de seu amigo.
“Escuta, Raines viu e provavelmente reconheceu a Maggie. Isso me dá muito medo. Muito medo do que ele possa fazer”, disse Briegel.
“Sim, mas o Sundermann está lá com elas. Fica tranquilo”, disse Schultz.
“Olha, Schultz, meu amigo, preciso que confie em mim, tudo bem?”, disse Briegel, colocando as duas mãos nos ombros de Schultz, falando de maneira confiante, olhando nos olhos do seu amigo, “Eu não confio muito no Sundermann. Agora em você, eu confio minha vida. Quero que você volte lá e você proteja a Maggie e a Liesl”.
“O quê? Nada disso, eu vou com você, cara!”, disse Schultz, tirando as mãos de Briegel que estavam nos seus ombros.
“Schultz, espera, me ouve!”, disse Briegel, se aproximando de Schultz, “É só por via das dúvidas. Eu irei atrás de Raines no acampamento militar, mas só estamos nós dois aqui, basicamente. Temos que nos ajudar! Se você ficar protegendo a Maggie, tenho certeza absoluta que elas ficarão bem!”, Briegel então fez uma pausa, pra pensar, “Faz o seguinte: manda o Sundermann me encontrar no acampamento militar do tal ‘Rodolfo’. E você, fica lá. Confie em mim. Qualquer coisa vou pedir ajuda pra você”.
“Vai pedir mesmo ajuda se precisar?”, perguntou Schultz.
“Sim, prometo”, disse Briegel.
“Tá certo. Vou voltar pra pousada e vou mandar o Sundermann vir te ajudar. Prometo que vou ficar aguardando seu chamado, tudo bem?”, disse Schultz.
“Certo. Confie em mim”, disse Briegel.
Schultz pegou emprestado um carro dos militares e se mandou o mais rápido que podia pro outro lado da cidade, onde estava a pousada onde estavam Maggie, Liesl e Sundermann. Já Briegel estava a aproximadamente dois quilômetros do acampamento militar de Dela Rosa. Decidiu ir a pé até lá e aguardar a chegada de Sundermann, para enfim confrontar Oliver Raines pessoalmente.
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14h39
Schultz chegou na pousada sem problemas. Pegou as chaves e subiu no quarto que haviam alugado.
“Maggie? Liesl?”, disse Schultz, abrindo a porta. Silêncio no local. Schultz ia caminhando pelos quartos, mas nenhum sinal delas, “Mas que merda, onde elas se meteram?”.
Schultz desceu na recepção e encontrou o funcionário da pousada lá.
“Oi, amigo, desculpa, mas eu tô no quarto 33, lá em cima, sabe? Eu estava com uma donzela e uma criança juntos lá. Sabe se elas saíram ou deixaram algum recado?”, disse Schultz, ouvindo um barulho, parecia um bip.
“Desculpe, senhor, não deixaram nenhum recado. Também não as vi saindo”, disse o funcionário. Schultz percebeu que o bip parecia de um telégrafo, aquilo era código morse que ele estava ouvindo!
“Escuta, amigo, pode me emprestar um papel?”, disse Schultz, “Eu conheci uma gatinha, e queria deixar meu contato com ela, pode ser?”.
“Perfeitamente, senhor”, disse o funcionário, dando um papel e uma caneta. Schultz se afastou um pouco dele, chegando perto da sala anexa onde o som parecia vir.
Schultz ouvia o código e escrevia o que estava sendo transmitido:
(...)ED ESTOU COM A PESSOA QUE ESTÁ ASSASSINANDO OS MEMBROS DA LIGA NÃO POSSO MAIS AGUARDAR MATAREI AGORA
Schultz terminou de anotar e viu que só conseguiu pegar o final da mensagem. O telégrafo parou de emitir som, a mensagem havia terminado de ser transmitida. Schultz sacou sua Browning HP, e isso assustou o funcionário da pousada que por conta do susto acabou derrubando alguns livros-ata que estavam numa prateleira. Schultz fez sinal pra ele ficar quieto e abriu a porta de onde estava sendo usado o telégrafo.
Dentro da sala anexa estava um homem dobrando um papel, junto de mais um outro assistente seu que estava usando o telégrafo. Quando o homem olhou pra Schultz, este levou um susto. Ele era idêntico à foto do passaporte.
“Impossível! É você! Oliver Raines!”, gritou Schultz.
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