Alice Briegel - Criação e conceito.
Por mais que o Schultz e o Briegel sejam os protagonistas, a história na verdade gira em torno muito da Alice Briegel, a filha adotiva do coronel Briegel. Talvez nesse comecinho da história ainda isso talvez esteja muito superficial ainda, mas tudo o que rolou nesse comecinho da história vão ser ganchos para o que está por vir no futuro. Eu juro que no final vai fazer sentido, e vou conseguir responder (quase) tudo. Pelo menos essa é a intenção!
Desde o começo eu sempre vi a Alice como uma personagem negra lutando pela vida no meio da Alemanha Nazista. É verdade que judeus foram os alvos símbolo do Holocausto, mas tudo o que não fosse da raça ariana eram perseguidos, isso incluía negros, ciganos, pessoas deficientes e até arianos que não seguiam a ideologia nazista (como poloneses e comunistas). Muitas vidas e histórias foram perdidas nesse período.
A personalidade da Alice acho que reflete um pouco a minha. Ela é uma pessoa pura, mas não é inocente. Pura no sentido de ter um senso de justiça e bondade tão fortes dentro dela que mesmo quem tente lhe fazer mal acaba não tendo êxito. Mas ao mesmo tempo entende que o mundo é algo extremamente rico e diverso, e seu conhecimento, sua vivência e o as coisas que ela luta a faz entender exatamente como ele funciona, não a deixando como uma "inocente" largada no mundo.
É uma mulher de personalidade muito forte, e por isso eu tenho que admitir que ela é de longe minha personagem favorita de Amber. Qual será o destino dela? Continuem lendo que uma hora vai aparecer, hahaha! Mas posso adiantar que muita coisa vai acontecer coisa. Coisas boas, coisas ruins, vai perder muita coisa e sofrer um bocado. Ainda assim vai sempre ter força pra seguir em frente apesar de tudo.
Alice Briegel nasceu com o nome de Tariro, no Sudoeste Africano Alemão (atual Namíbia) como já foi mostrado no começo de Amber. O genocídio dos Hererós e Namaquas existiu de verdade, e foi talvez o primeiro grande genocídio do século XX, e Alice perdeu seus pais biológicos, vítimas do massacre. Criada com outras crianças órfãs na rua, passando fome, acabou sendo pega pelo Heinrich Briegel (pai do coronel Briegel) e todos seus amigos de rua, sua única família até então, foram brutalmente assassinados na sua frente. A sorte da Tariro, futura Alice Briegel, foi que Roland Briegel conseguiu salvá-la das garras do seu próprio pai psicótico.
Essa cena eu me baseei muito em algo que vivi. Em um dia de fúria, meu pai bêbado começou a surrar nosso cachorro Bidu porque ele havia mordido meu irmão (ele que havia provocado o cachorro, coitado). A única pessoa que se ergueu contra ele pra defender o cachorro fui eu, que ainda era um adolescente. Na verdade a relação do Briegel com seu pai é meio que um copia-cola da minha relação com meu pai. Retrata até um pouco de hoje, sendo sincero.
Alice pode ser uma pessoa que, por conta do pai babão, pode parecer que ela é uma menina mimada, mas na verdade ela é uma pessoa extremamente madura. Talvez seja por isso que Briegel a mima tanto. Por ter passado por tanto sofrimento, tanto na África, quanto na Alemanha (afinal, era uma menina negra, criada por um alemão loiro, sempre despertou muito preconceito das pessoas) a fez amadurecer mais rápido que as outras crianças da sua idade. Mas ao contrário de se tornar uma pessoa fraca, que age com fúria ou intolerância com os outros já que todos a tratam assim, na verdade isso meio que acendeu uma chama de bondade nela inabalável, que durante a história vai aumentando cada vez mais.
Ela talvez seja uma encarnação de uma bondade justa e sincera. Mas não é preciso ser um grande gênio pra presumir que independente disso vai ser muito difícil pra uma mulher negra sobreviver no meio da Alemanha nazista. Alice vai sofrer, perder muita coisa, questionar muitas vezes a si mesma, mas acima de tudo vai crescer ainda mais. Ao contrário do pai, e de seu tio Schultz, Alice tem muito a crescer e aprender. E a mente dela aberta, apesar da idade (já passou dos trinta) vai permitir isso.
Enfim, deu pra sacar porque ela é a minha favorita, né? Hehehe! Não vai ser uma pessoa negra que vai conquistar as pessoas por dó. Alice vai se mostrar uma pessoa de tanta personalidade que o racismo e o preconceito não vão impedir ela de mostrar a grande pessoa que é. Afinal, pra ela, ter sobrevivido à sua infância na África foi um verdadeiro milagre. E ela vai se esforçar ao máximo para que muitos outros milagres aconteçam ao seu redor também, ajudando os outros.
Ao mesmo tempo ela é bem humana também. Apesar de ser uma pessoa tão centrada e boazinha, como foi mostrado no último post, ela é um demônio na cama, hahaha. Essa cena eu me inspirei muito em uma cena de sexo do seriado Roma (um dos meus seriados favoritos), da HBO, onde o Augusto está comendo sua esposa, Lívia. Procura no xvideos que você acha. E além de tudo ela foi esterilizada contra sua vontade por "cientistas" eugenistas, a impedindo de dar filhos ao seu marido, o Max Schneider.
O nome dela também é uma homenagem minha ao Lewis Carroll, criador de Alice no País das Maravilhas, um dos meus livros favoritos. A Alice do livro é bem diferente da Alice da Disney. Não é tão inocente, é bem esperta e raciocina muito rápido naquele mundo louco. A minha Alice Briegel vai ter muito disso também, aguardem! ;)
Desde o começo eu sempre vi a Alice como uma personagem negra lutando pela vida no meio da Alemanha Nazista. É verdade que judeus foram os alvos símbolo do Holocausto, mas tudo o que não fosse da raça ariana eram perseguidos, isso incluía negros, ciganos, pessoas deficientes e até arianos que não seguiam a ideologia nazista (como poloneses e comunistas). Muitas vidas e histórias foram perdidas nesse período.
A personalidade da Alice acho que reflete um pouco a minha. Ela é uma pessoa pura, mas não é inocente. Pura no sentido de ter um senso de justiça e bondade tão fortes dentro dela que mesmo quem tente lhe fazer mal acaba não tendo êxito. Mas ao mesmo tempo entende que o mundo é algo extremamente rico e diverso, e seu conhecimento, sua vivência e o as coisas que ela luta a faz entender exatamente como ele funciona, não a deixando como uma "inocente" largada no mundo.
É uma mulher de personalidade muito forte, e por isso eu tenho que admitir que ela é de longe minha personagem favorita de Amber. Qual será o destino dela? Continuem lendo que uma hora vai aparecer, hahaha! Mas posso adiantar que muita coisa vai acontecer coisa. Coisas boas, coisas ruins, vai perder muita coisa e sofrer um bocado. Ainda assim vai sempre ter força pra seguir em frente apesar de tudo.
Alice Briegel nasceu com o nome de Tariro, no Sudoeste Africano Alemão (atual Namíbia) como já foi mostrado no começo de Amber. O genocídio dos Hererós e Namaquas existiu de verdade, e foi talvez o primeiro grande genocídio do século XX, e Alice perdeu seus pais biológicos, vítimas do massacre. Criada com outras crianças órfãs na rua, passando fome, acabou sendo pega pelo Heinrich Briegel (pai do coronel Briegel) e todos seus amigos de rua, sua única família até então, foram brutalmente assassinados na sua frente. A sorte da Tariro, futura Alice Briegel, foi que Roland Briegel conseguiu salvá-la das garras do seu próprio pai psicótico.
Essa cena eu me baseei muito em algo que vivi. Em um dia de fúria, meu pai bêbado começou a surrar nosso cachorro Bidu porque ele havia mordido meu irmão (ele que havia provocado o cachorro, coitado). A única pessoa que se ergueu contra ele pra defender o cachorro fui eu, que ainda era um adolescente. Na verdade a relação do Briegel com seu pai é meio que um copia-cola da minha relação com meu pai. Retrata até um pouco de hoje, sendo sincero.
Alice pode ser uma pessoa que, por conta do pai babão, pode parecer que ela é uma menina mimada, mas na verdade ela é uma pessoa extremamente madura. Talvez seja por isso que Briegel a mima tanto. Por ter passado por tanto sofrimento, tanto na África, quanto na Alemanha (afinal, era uma menina negra, criada por um alemão loiro, sempre despertou muito preconceito das pessoas) a fez amadurecer mais rápido que as outras crianças da sua idade. Mas ao contrário de se tornar uma pessoa fraca, que age com fúria ou intolerância com os outros já que todos a tratam assim, na verdade isso meio que acendeu uma chama de bondade nela inabalável, que durante a história vai aumentando cada vez mais.
Ela talvez seja uma encarnação de uma bondade justa e sincera. Mas não é preciso ser um grande gênio pra presumir que independente disso vai ser muito difícil pra uma mulher negra sobreviver no meio da Alemanha nazista. Alice vai sofrer, perder muita coisa, questionar muitas vezes a si mesma, mas acima de tudo vai crescer ainda mais. Ao contrário do pai, e de seu tio Schultz, Alice tem muito a crescer e aprender. E a mente dela aberta, apesar da idade (já passou dos trinta) vai permitir isso.
Enfim, deu pra sacar porque ela é a minha favorita, né? Hehehe! Não vai ser uma pessoa negra que vai conquistar as pessoas por dó. Alice vai se mostrar uma pessoa de tanta personalidade que o racismo e o preconceito não vão impedir ela de mostrar a grande pessoa que é. Afinal, pra ela, ter sobrevivido à sua infância na África foi um verdadeiro milagre. E ela vai se esforçar ao máximo para que muitos outros milagres aconteçam ao seu redor também, ajudando os outros.
Ao mesmo tempo ela é bem humana também. Apesar de ser uma pessoa tão centrada e boazinha, como foi mostrado no último post, ela é um demônio na cama, hahaha. Essa cena eu me inspirei muito em uma cena de sexo do seriado Roma (um dos meus seriados favoritos), da HBO, onde o Augusto está comendo sua esposa, Lívia. Procura no xvideos que você acha. E além de tudo ela foi esterilizada contra sua vontade por "cientistas" eugenistas, a impedindo de dar filhos ao seu marido, o Max Schneider.
O nome dela também é uma homenagem minha ao Lewis Carroll, criador de Alice no País das Maravilhas, um dos meus livros favoritos. A Alice do livro é bem diferente da Alice da Disney. Não é tão inocente, é bem esperta e raciocina muito rápido naquele mundo louco. A minha Alice Briegel vai ter muito disso também, aguardem! ;)
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